domingo, 13 de dezembro de 2015

Artigo 033 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E MANUTENÇÃO CENTRADOS EM CONFIABILIDADE
(SCC e MCC )

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Auditoria da Prestação de Serviços
         Importante avaliar como está Prestando os Serviços;
         Utilização de Formulário de Auto-Avaliação e Auditoria;
Prestação de Serviços com Confiabilidade
Na disputa por fatia de mercado, a  preocupação com a satisfação do cliente faz-
se incessante, sendo caracterizada, em uma de suas formas, na busca pela redução e inexistência de falhas.
Importância da Análise de Falhas
As empresas de serviço devem estar  atentas aos aspectos gerenciais da recuperação em serviços, de forma que a falha ocorrida não resulte em rejeição futura aos serviços prestados.
Como uma falha ocorre? E como pode ser detectada?
Atuar os serviços em dois âmbitos:
         Esfera visível ao cliente – o palco;
        Quando as falhas transpassam à dimensão de visibilidade, o cliente passa a ter contato com a falha;
         Esfera invisível ao cliente – os bastidores;
        São erros de processo, ainda não visíveis ao cliente.
Falhas na Prestação de Serviço
         Discrepância que pode existir entre o desejo real do cliente e aquele que o gestor imagina;
         O gestor compreende o desejo do cliente, mas não consegue concretizá-lo;
         O gestor reconhece a necessidade dos clientes, mas encontra dificuldades na oferta;
         Promessas feitas pelo gestor e não cumpridas;
         Diferença entre o serviço desejado e o percebido     pelo cliente.
Novos desenvolvimentos Tecnológicos na Prestação de Serviços e Manutenção
         Técnicas modernas de Predizer as Falhas de Ativos e Execução de Serviços;
         Utilização de Rotinas de Inspeção;
         Novos instrumentos de avaliação de ativos;
         Conceito de Confiabilidade de ativos, instalações e principalmente serviços, através da avaliação de riscos (uso da Ferramenta SFMECA - Service Failure Mode and Effect Criticality Analysis);
         Modernas Técnicas de Planejamento;
         Avaliações de Indicadores diversos com controle rígido de metas;
         Novos sistemas de informação (TI), à distância, remotos e potentes;
         Novos instrumentos de comunicação rápida.
RECUPERAÇÃO DE CLIENTES EM SERVIÇOS
         Ações tomadas por uma empresa em resposta a uma falha de serviço;
         Se deixados sem reparo, os clientes “podem acabar deixando a empresa, contando a outros clientes suas experiências negativas;
         Até mesmo desafiando a organização por meio de órgãos de defesa do consumidor ou outros órgãos legais”.
Engenharia de Serviços
         Estratégia SCC = Serviços Centrados em Confiabilidade;
         Análise de Falhas e Determinação de Índice de Riscos na realização de serviços e seus processos;
         Análises das Causas das Falhas;
         Determinação de Ações Corretivas e Ações Preventivas;
Definição da estratégia a ser utilizada
·        SCC = Serviços Centrados em Confiabilidade (Planos considerando o Índice de Risco de cada Ativo/Processo/Serviço etc.);
·        Utilização  da Ferramenta SFMECA - Service Failure Mode and Effect Criticality Analysis = Análise do Efeito e Modos de Falhas em Serviços considerando a Criticidade.
Características da atividade de Prestação de Serviços
         A intangibilidade:     O serviço é normalmente percebido de maneira subjetiva, sendo que o seu resultado está sempre relacionado com os sentimentos do cliente;
         A participação do cliente no processo:      A presença do cliente no processo de produção do serviço introduz um elemento não controlado pelo prestador do serviço e ainda acrescenta a necessidade de o cliente ficar satisfeito com a forma como o serviço é prestado;
         A produção e o consumo  são, em muitos tipos de serviços, simultâneos: Não há a possibilidade de controlar a qualidade antes do consumo do serviço.
O provedor do serviço deve procurar desenvolver um processo que seja à Prova de Erros;
Simplesmente o desafio é conseguir Zero Falhas.
"Momentos da Verdade", simboliza o momento em que o cliente entra em contato com algum aspecto da empresa fornecedora do serviço.
  • Tendo-se analisado quais os momentos da verdade são críticos para a percepção da qualidade nos clientes;
  • Pode-se identificar quais atividades dentro da organização – ou, ainda, quais fluxos de atividades – têm papel essencial na percepção do desempenho da empresa pelo cliente.
MODELO PROPOSTO
  • Consiste em adaptar o FMECA clássico, incorporando elementos que atendam aos aspectos da prestação de Serviços;
  • Vamos chamar esta técnica de SFMECA – Análise do Efeito e Modo da Falha em Serviços considerando a Criticidade.
Para cada momento da verdade crítico, são feitas as seguintes verificações:
         Que tipo de falhas podem ocorrer durante sua execução;
         O modo como estas falhas podem ocorrer;
         Os efeitos sobre o cliente caso a falha ocorra;
         Os controles e ações existentes nas fases anteriores à execução do serviço e;
         Caso ocorra a falha, o que deve ser feito (ação) para recuperar a satisfação do cliente.
Análise de Falhas
         Mapeamento dos momentos críticos da verdade vivenciados pelo cliente;
         Interações entre o cliente e o pessoal da empresa;
         Quais fluxos de atividades – têm papel essencial na percepção do desempenho da empresa pelo cliente;
         Análise de Falhas;
         Análise das Consequências Potenciais;
         Determinação dos riscos potenciais;
         Análise das Causas e determinação das Ações.
O prestador do Serviço deve levar em conta os seguintes cinco elementos para uma Recuperação eficaz:
1- Desculpas:
É necessário um reconhecimento, por parte do provedor do serviço, do erro imediatamente após a falha do serviço.
2- Reparação urgente:
Às vezes só o pedido de desculpas não basta, o cliente deve perceber que o provedor do serviço está fazendo o possível para restabelecer o equilíbrio sem demora.
3- Empatia:
"Sei como você está se sentindo, me importo com você e sou solidário com o problema".
4- "Isto é por nossa conta":
Encontrar alguma forma de recompensar algo errado após corrigir;
5- "Pisamos na bola, mas tudo está bem agora":
A recuperação deve prever alguma forma de confirmação que foi eficaz.
O SFMECA é um método estruturado para:
  • Identificar como um processo pode fracassar em atender os requisitos críticos dos clientes;
  • Estimar o risco de causas específicas em relação a estas falhas;
  • Avaliar o plano de controle atual no que diz respeito à PREVENÇÃO destas falhas;
  • Recuperar o cliente com ações imediatas caso ocorram problemas na entrega do serviço;
  • Implantar as ações que devem ser tomadas para tornar o processo à prova de erros.
a) Momento da Verdade:
Pontos do Fluxo do Processo de Serviço onde o cliente entra em contato com algum aspecto do serviço;
b) Modo de Falha Potencial:
É a maneira pela qual um processo poderá vir a falhar em atender aos requisitos de processo e/ou objetivo do serviço;
É a descrição da não conformidade em uma dada operação.
Questões que podem ajudar a encontrar tipos de falhas potenciais:
• Como poderá o processo/serviço falhar em,  atender às especificações?
• Independentemente das especificações do Serviço, o que um cliente (usuário final)
  consideraria questionável?
c. Efeito Potencial da Falha:
São os efeitos do tipo de falha sobre o(s) cliente(s), descritos em termos do que o cliente poderá observar.
d. (S) – Severidade (do efeito):
Importância do efeito sobre os requisitos do cliente, também poderia estar ligado a segurança ou outros riscos caso a falha ocorra;
    Escala: de 1 a 5
         1- Não severo.    Ex.: Cliente não percebe, ou fica                                   ligeiramente aborrecido;
         5- Muito severo. Ex.: Cliente em apuros ou muito                                 aborrecido devido ao efeito adverso no desempenho do                                  serviço. Sentimento de vítima.
e. Causas/Mecanismos de Falha:
É a maneira como a falha pode ocorrer, descrita em termos de algo que possa ser corrigido ou controlado;
Para todo tipo de falha potencial, devem-se listar as possíveis causas.
Exemplos de causas típicas de falhas:
         Ausência de procedimentos definidos;
         Treinamento inadequado ou inexistente dos funcionários;
         Má compreensão das necessidades do cliente;
         Atividades do “backroom” deficientes, etc.
f. (O) – Ocorrência (da causa):
Freqüência com que uma dada causa ocorre e gera um modo de falha;
    Escala: de 1 a 5;
         1- Probabilidade remota de ocorrência;
         5- Falha certa baseada nos dados  obtidos.
g. Controles de Processos Atuais:
São controles que impedem a ocorrência do tipo de falha ou detectam o tipo de falha que viria a ocorrer;
No caso de serviços, trata-se dos controles existentes no backroom e aqueles possíveis de serem feitos antes que o cliente esteja presente na operação do serviço.
i. (R) – Recuperação:
É possível, na prestação do serviço, que assim que ocorra a falha na presença do cliente o processo atue no sentido de recuperá-la e reduzir seu efeito perante o cliente;
    Escala: de 1 a 5;
         1- Existe um processo de recuperação definido e ele ocorre antes de o cliente perceber a falha;
         5- Não há recuperação do serviço.
j. Número de Prioridade de Risco (RPN):
Esse valor deve ser usado para estabelecer as prioridades no processo;
Para altos RPNs, a equipe deve empreender esforços para reduzir o risco calculado, promovendo ações preventivas;
Fazemos a avaliação de cada ponto em termos dos índices de: (S) Severidade, (O)
Ocorrência, (D) Detecção e (R) Recuperação e calculamos:
    RPN = (S) x (0) x (D) x (R).
k. Responsável:
Deve ser claramente definido quem será o responsável pela implantação das ações preventivas;
l. Ações Recomendadas:
São as ações que devem ser aplicadas tanto no “front office” como no “backroom”, que modifiquem o processo de prestação de serviço de modo a torná-lo à prova de erros. 
m. Ações Tomadas:
Após a implementação da ação, preencher com uma breve descrição da ação tomada e a data de realização;
n. RPN Resultante:
Depois de definida a ação corretiva, devem-se estimar os novos índices e calcular o RPN;
Caso os RPNs resultantes não atinjam os valores abaixo do valor máximo estabelecido, o processo deve ser revisado e outras ações tomadas.
Exemplo:
Ambulatório Médico de uma empresa
O ambulatório visitado oferece atendimento médico e odontológico a uma população que corresponde a cerca de 1.000 pessoas, com seus dependentes.
Análise do Processo de Prestação dos  Serviços
         Identificação do paciente pela atendente e a indagação sobre sua necessidade;
         O paciente retira uma senha numerada pré-impressa;
         Registra o número e o tipo de atendimento a ser prestado ao cliente (associa ao número da sala);
         Atendente repassa a informação para o back room;
         Período de espera;
         Na área interna do ambulatório anunciados pelo display, através do acionamento de um dispositivo eletroportátil pelo médico;
         O atendimento ocorre nos consultórios;
         O paciente sai do consultório, retorna ao guichê, caso necessite de emissão de guia para exame.
b. Aplicação do SFMECA
Ambulatório médico;
  • Análise do Efeito e Modo da Falha em Serviços com Criticidade;
  • Aplicando Técnicas de Prevenção na Melhoria de Serviços;
  • Após análise, o grupo chegou a um valor limite para o RPN de no mínimo 40 pontos.
c. Ações Preventivas
O grupo fez uma análise das possíveis falhas e propôs ações preventivas no processo atual para eliminar ou minimizar a possibilidade de ocorrência e para recuperar a falha, caso esta venha a ocorrer.
FALHA 1 – TEMPO DE ESPERA MUITO
LONGO PARA SER ATENDIDO
         Ações preventivas: Reforço da supervisão e estudo da capacidade da demanda (estudo de filas e pré-agendamento);
         Colocar fitas de vídeo com filmes e programas alegres;
         Novo RPN = 20.
FALHA 2 – RETORNO AO GUICHÊ PARA
MARCAR RETORNO, EXTRAVIO DA AGENDA
         Ações preventivas: Admissão criteriosa e uso de testes para os funcionários;
         Revisão dos procedimentos operacionais e treinamento dos funcionários na rotina;
         Treinar funcionário para se desculpar em nome da organização. Contato com supervisor para acelerar o processo;
         Novo RPN = 8.
Exercícios com a Planilha SFMECA
         Formação de grupos para realizar o exercício;
         Cada grupo escolher uma aplicação com base na prestação de serviço escolhida e de sua vivência;
         Identificar as possíveis falhas que possam ocorrer, utilizando o formulário:
CONCLUSÕES
  • Apesar da dificuldade em determinar conceitos e valores para as falhas potenciais detectadas na prestação de serviços, a aplicação desta técnica  demonstra ser  efetiva na priorização dos pontos críticos urgentes para  receberem ações preventivas;
  • Os participantes do grupo adquirem uma visão melhorada de todo o processo, tanto da linha de frente  (front office) como da  retaguarda (backroom),  reforçando as atividades que podem provocar problemas na frente do cliente.
         Um outro fator conclusivo é que, a partir da aplicação das ações preventivas, esta ferramenta pode ser novamente utilizada e, assim, dar continuidade a um ciclo de melhorias na empresa, característico de sistemas de gestão voltados à obtenção da qualidade;
         Partindo dos momentos da verdade e melhorando tanto o front office como o backroom, o SFMECA é um método poderoso para garantir a satisfação do cliente.
Após bastante trabalho você e seus companheiros de toda a empresa poderão usufruir de diversas facilidades na especificação e uso da padronização de materiais.

William Dantas - Diretor  TIM: (21) 98104 1906  VIVO: (21) 99778 4860     william@sgserv.com.br

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Especializada em Engenharia de Manutenção e Prestação de
Serviços, Elaboração de Planos de Manutenção e Serviços, Software de Gerenciamento de Manutenção, Serviços e Logística de materiais, Planejamento e Execução de Serviços de Manutenção, Montagens Industriais e Gestão de Prestação de Serviços

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