domingo, 13 de dezembro de 2015

Artigo 015 - Artigo: Planos de Serviços Centrados em Confiabilidade

Introdução:
Nos últimos anos os serviços tais como projetos, manutenção e outros têm usado uma nova técnica para elaboração de Planos Sistemáticos e mesmo na definição de procedimentos de elaboração de projetos, produção e outros.

Essa técnica se baseia no conceito de Confiabilidade do item estudado.
Vamos mostrar algumas informações.

A SGServ  realiza gratuitamente treinamento de 8 horas nessa técnica.

EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS DE MANUTENÇÃO
FASE 1 - Consertar quando quebrar e ausência de sistematização;
FASE 2 - Revisões programadas e sistemas de controlecomputadores pesados e lentos;
FASE 3 - Foco em planejamento, redução das intervenções corretivas/planos
sistemáticos, computadores velozes/poderosos e base em histórico de
equipamentos com monitoramento de condições.

OS DESAFIOS DA MANUTENÇÃO • Garantir a integridade dos ativos;
• Garantir que os ativos operem com segurança;
• Atender às necessidades da produção – disponibilidade;
• Manter custos sob controle – serviços e materiais;
• Selecionar as técnicas mais apropriadas.

AS DIFICULDADES DA MANUTENÇÃO
• Antecipação das falhas;
• Diversidade de equipamentos;
• Diversidade de ambientes;
• Entendimento do processo de falha de cada um dos ativos;
• Equipamentos cada vez mais complexos.

CRENÇAS CORRENTES
• Foco na disponibilidade;
• Quanto mais intervenções melhor;
• Aumento nas intervenções preventivas;
• Aumento nas intervenções preditivas;
• Aumento nos custos do inventário.

CONSEQÜÊNCIAS USUAIS
• Alta quantidade de tarefas desnecessárias;
• Introdução de problemas onde não existem;
• Custos elevados;
• É um centro de custos, sorvedouro de recursos.

FERRAMENTAS

FMECA - Failure Modes, Effects, and Criticality Analysis
FMEA – Failure Modes, Effects Analysis
FTA - Failure Tree Analysis

A FMECA considera como os modos de falha de cada componente poderiam resultar em problemas no desempenho desejado do sistema, e assegura que a recomendação (proteção) apropriada foi determinada;

O propósito deste passo é estabelecer o relacionamento entre a causa e o efeito das falhas potenciais dos equipamentos, das falhas funcionais e do efeito final das falhas funcionais, e avaliar a criticidade (risco) do modo de falha referido.

O QUE É MCC?
O que vem a ser então MCC, e como resolver esses problemas?
É uma técnica ou procedimento que visa adequar a confiabilidade dos ativos as suas necessidades para atender as suas funções.
Aqui cabe uma definição importante do que se chama de confiabilidade de ativos.
Confiabilidade é a probabilidade de que um componente ou sistema funcionando dentro dos limites especificados de projeto, não falhe durante o período do tempo previsto para a sua vida, dentro das condições de agressividade ao meio.

AS 7 PERGUNTAS DO PROCESSO:
1. Quais as funções e padrões de desempenho do sistema que necessitam ser preservadas no seu contexto de operação?
2. Como o sistema pode falhar no cumprimento destas funções?
3. O que causa cada falha funcional?
4. O que acontece quando ocorre cada falha?
5. De que forma qual falha é importante?
6. O que pode ser feito para prevenir ou detectar cada falha?
7. O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa de manutenção proativa apropriada?

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS
CONSIDERA FATORES COM PONDERAÇÃO DE PESOS
AVALIAÇÃO DA CONSEQÜÊNCIA
  • ASPECTOS DE SEGURANÇA - Acidentes
  • IMPACTO AMBIENTAL
  • CUSTO DE REPARO – Custo de perda de produção
  • IMPACTO NA PRODUÇÃO
  • INDISPONIBILIDADE OPERACIONAL
  • IMPACTO NA REPUTAÇÃO
  • FREQÜÊNCIA DA OCORRÊNCIA

FMECA - Envie e-mail para dantas@wrcengenharia.com.br e solicite a Planilha em Excel especialmente preparada para cálculo de risco.

Acidentes com pessoas (A)
Nota Descrição
0 Nenhum acidente
1 Possibilidade de acidentes (incluindo primeiro atendimento, tratamento médico. Não afeta a capacidade de trabalho ou causa indisponibilidade)
2 Acidentes e efeitos menores a saúde com restrições a atividades, incluindo irritação da pele etc.Causa perda de dias
3 Danos maiores com efeitos permanentes ou parciais a saúde e perda da capacidade. Exemplo: perda de audição, danos permanentes etc
4 Impossibilidade total ao trabalho ou até 3 mortes. Exemplo: sérias queimaduras, cancer, e pequena exposição da ´população
5 Multiplas mortes e muitos danos à população

Danos nos ativos e perda de negócio ( C )Nota Descrição
0 Nenhum dano
1 Danos com custos menores que R$ 15.000,00
2 Danos com custos menores que 150.000,00
3 Danos menores que R$ 1.500.000,00
4 Perda de produção e parada parcial por 2 semanas e danos menores que R$ 15.000.000,00
5 Danos extensos e parada geral com custos menores que R$ 15.000.000,00

Efeitos no Meio-Ambiente (M)Nota Descrição
0 Nenhum efeito - sem consequencias ao meio ambiente e sem custos envolvidos
1 Efeitos leves e pouca consequencioa financeira
2 Efeitos menores com razoáveis custos financeiros envolidos
3 Efeitos localizados na planta
4 Maiores efeitos a localidade
5 Efeito severos

Impacto na Reputação ( R )Nota Descrição
0 Nenhum impacto e sem envolvimento nenhum
1 Algum impavto na localidade
2 Impavto limitado ao bairro
3 Impacto considerável envolvendo o município e estado
4 Impacto nacional
5 Impacto Internacional

Risco Ações padrões
Baixo Deve ser analisado e discutido. Melhorar continuamente, através do Gerenciamento do Sistema de Qualidade. Prioridade Normal - N
Médio Analisar profundamente e discutir a nível gerencial. O Risco deve ser reduzido com alteração de Planos etc. Prioridade Urgente - U
Alto Intolerável. Analisar com profundidade de imediato. Prioridade Imediato - I

Código Tipo Falha ou Defeito Descrição do Modos de Falha e Desacroção de Defeitos Especialidade
  • OSCI DEFEITO OSCILAÇÃO INSTRUMEN
  • AMAS DEFEITO AMASSADO MECÂNICA
  • AQUE DEFEITO AQUECIMENTO ANORMAL MECÂNICA
  • CAVI DEFEITO CAVITAÇÃO MECÂNICA
  • EMPE DEFEITO EMPENADO MECÂNICA
  • FROU DEFEITO FROUXO MECÂNICA
  • RUID DEFEITO RUIDO MECÂNICA
  • TRIN DEFEITO TRINCADO MECÂNICA
  • VAZA DEFEITO VAZAMENTO MECÂNICA
  • VIBR DEFEITO VIBRAÇÃO EXCESSIVA MECÂNICA
  • FAEN FALHA FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA
  • NAAC FALHA NÃO ACIONA ELÉTRICA
  • NADE FALHA NÃO DESARMA ELÉTRICA
  • NARE FALHA NÃO REARMA ELÉTRICA
  • QUMA FALHA QUEIMADO ELÉTRICA
  • SOBR FALHA SOBRECARGA ELÉTRICA
  • INCE FALHA INCÊNDIO GENÉRICA
  • NFUN FALHA NÃO FUNCIONA GENÉRICA
  • OBST FALHA OBSTRUÍDO GENÉRICA
  • BANI FALHA BAIXO NÍVEL INSTRUMEN
  • DESC FALHA DESCALIBRADO INSTRUMEN
  • INFA FALHA INDICAÇÃO FALSA INSTRUMEN
  • NACO FALHA NÃO CONTROLA INSTRUMEN
  • NAIN FALHA NÃO INDICA INSTRUMEN
  • EXPL FALHA EXPLOSÃO MECÂNICA
  • QUEB FALHA QUEBRADO MECÂNICA
  • TRAV FALHA TRAVADO OU PRESO MECÂNICA
  • VAAL FALHA VAZÃO ALTA MECÂNICA
  • CONT FALHA/DEFEITO CONTAMINAÇÃO MECÂNICA
  • DESG FALHA/DEFEITO DESGASTE EXCESSIVO MECÂNICA
  • SUJO FALHA/DEFEITO SUJO MECÂNICA

São os códigos existentes no Software de Gerenciamento de Manutenção, no caso estaremos apresentando os previstos no SGServ = Software de Gerenciamento de Serviços e Manutenção da SGServ. Em Serviços, Tabelas existem os Códigos de Modos de Falha.

Códigos padrões de conseqüências
Consequências Padrões
Código Descrição
  • PEPR Perda de Produção
  • MEAM Danos ao Meio Ambiente
  • SEGU Risco de acidentes Pessoais
  • DAEL Dano Elétrico
  • QUAL Perda de Qualidade
  • REPU Perda de Reputação

Códigos de Causas principais ou raízes das Falhas:
  • Código Descrição da Causa Tipo de Causa
  • ATER ATERRAMENTO RUIM ELÉTRICA
  • BAIS BAIXO ISOLAMENTO ELÉTRICA
  • CENT CENTELHAMENTO ELÉTRICA
  • CURT CURTO-CIRCUITO ELÉTRICA
  • FAEN FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA
  • FAFA FALTA DE FASE ELÉTRICA
  • FATE FALTA DE TERRA ELÉTRICA
  • MACO MAU CONTATO ELÉTRICA
  • RAIO RAIOS ELÉTRICA
  • SOTE SOBRE TENSÃO ELÉTRICA
  • ENVE ENVELHECIMENTO GENÉRICA
  • EXPL EXPLOSÃO GENÉRICA
  • FAER FABRICAÇÃO ERRADA GENÉRICA
  • FAMA FADIGA DE MATERIAL GENÉRICA
  • FAPL FALTA DE PLANEJAMENTO GENÉRICA
  • FAPR FALHA DE PROJETO GENÉRICA
  • FASU FALTA DE SUPERVISÃO GENÉRICA
  • FATR FALTA DE TREINAMENTO GENÉRICA
  • INCE INCÊNDIO GENÉRICA
  • ISOL ISOLAMENTO TÉRMICO DEFICIENTE GENÉRICA
  • MAIN MATERIAL INADEQUADO GENÉRICA
  • MANU MANUTENÇÃO - FALTA GENÉRICA
  • MONT MONTAGEM ERRADA GENÉRICA
  • NAAP NÃO APLICÁVEL GENÉRICA
  • OUTR OUTRAS SITUACOES DIVERSAS GENÉRICA
  • PROP PROBLEMA OPERACIONAL GENÉRICA
  • SOBR SOBRECARGA GENÉRICA
  • SOLT SOLTO - COMPONENTE GENÉRICA
  • SUBD SUBDIMENSIONAMENTO GENÉRICA
  • TEST FALTA DE TESTE GENÉRICA
  • TOLE TOLERANCIA FORA DO ESPECIFICADO GENÉRICA
  • TREI FALTA DE TREINAMENTO DE PESSOAL GENÉRICA
  • DESC DESCALIBRADO INSTRUMEN
  • AGSI ÁGUA NO SISTEMA/EQUIPAMENTO MECÂNICA
  • ALTE ALTA TEMPERATURA MECÂNICA
  • ARSI AR NO SISTEMA MECÂNICA
  • ATRI ATRITO MECÂNICA
  • CAVI CAVITAÇÃO MECÂNICA
  • CORR CORROSÃO MECÂNICA
  • DENA DESGASTE NATURAL MECÂNICA
  • DESA DESALINHAMENTO MECÂNICA
  • DESB DESBALANCEADO MECÂNICA
  • DESG DESGASTE EXCESSIVO MECÂNICA
  • DESN DESNIVELAMENTO MECÂNICA
  • DILA DILATAÇÃO EXCESSIVA MECÂNICA
  • EMPE ENPENO MECÂNICA
  • ENTU ENTUPIMENTO MECÂNICA
  • EROS EROSÃO MECÂNICA
  • FARE FALTA DE REFRIGERAÇÃO MECÂNICA
  • FIXA FIXAÇÃO DEFICIENTE MECÂNICA
  • FOLG FOLGADO MECÂNICA
  • FURO FURADO MECÂNICA
  • INFI INFILTRAÇÃO MECÂNICA
  • INUN INUNDAÇÃO MECÂNICA
  • LUIN LUBRIFICAÇÃO INADEQUADA MECÂNICA
  • PRAL PRESSÃO ALTA MECÂNICA
  • ROIN ROTAÇÃO INVERTIDA - SENTIDO INVERTIDO MECÂNICA
  • ROMP ROMPIDO MECÂNICA
  • SODE SOLDA DEFICIENTE MECÂNICA
  • SOVE SOBREVELOCIDADE MECÂNICA
  • SUJO SUJEIRA MECÂNICA
  • TRAV TRAVAMENTO MECÂNICA
  • TRIN TRINCADO MECÂNICA
  • UMID UMIDADE ALTA MECÂNICA
  • VAZA VAZAMENTO MECÂNICA
  • VIBR VIBRAÇAO EXCESSIVA MECÂNICA

Códigos padrões de Ações a serem tomadas
Código Descrição
  • ADAC AVALIAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA
  • AJUS AJUSTAR MELHOR
  • ALIN ALINHAR
  • ATER ATERRAR MELHOR
  • AVMA AVALIAR MATERIAL
  • BALA BALANCEAR
  • CALI CALIBRAR
  • FIXA FIXAR MELHOR - MELHORAR A FIXAÇÃO
  • ISOL ISOLAR ADEQUADAMENTE
  • LIMP LIMPAR OU DESOBSTRUIR
  • LUAD LUBRIFICAR ADEQUADAMENTE
  • LUBR REVER PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
  • MOPL MODIFICAR PLANO DE MANUTENÇÃO
  • PLAN PLANEJAR MELHOR
  • PRCO PROVID.CONCLUIDA/NAO APLICAVEL
  • PROT PROTEGER MELHOR
  • REPA REPARAR
  • SUEQ SUBSTITUIR EQUIPAMENTO - AVALIAR
  • TEST TESTAR MELHOR
  • TOPR TOMAR ALGUMA PROVIDENCIA - À DEFINIR
  • TREI TREINAR
  • ULFE UTILZAR FERRAMENTA ADEQUADA
  • VEDA VEDAR MELHOR - MELHORAR A VEDAÇÃO
  • VEPR VERIFICAR PROJETO
Um abraço.

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William Dantas (21) 98104 1906   (21) 99778 4860  william@sgserv.com.br
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