tag:blogger.com,1999:blog-17977019738908083582024-02-19T22:44:10.974-08:00SGServWilliam Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-31951117851259030112019-04-15T16:35:00.000-07:002019-04-15T16:45:43.695-07:00Nosso Canal SGServ no YouTube<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/U3NDKKG1Dpg/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/U3NDKKG1Dpg?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
Nosso Canal SGServ no YouTube você poderá usufruir de diversas Vídeos Aulas incluindo os Conceitos e Novos Conhecimentos sobre Gestão de Ativos, Manutenção, Serviços, Materiais e Principalmente Engenharia de Manutenção.<br />
<br />
<br />
Acompanhem as Aulas, curtam os Vídeos e se Increvam no Canal SGServ do YouTube.<br />
<br />
Boas aulas. Um grande abraço.William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-17728559346846759882015-12-13T11:50:00.001-08:002015-12-14T05:40:05.227-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 038 - Medição de Improdutividade pelo Método de Observações Instantâneas
</span></h3>
<div class="post-header">
</div>
<span style="color: #3333ff;">Uma
das melhores formas de medir a improdutividade de pessoal realizando
serviços é através de medições de observações instantâneas de sua
equipe, através de observadores, conforme detalhamos a seguir.</span><br />
<br />
<span style="color: red;"><b>Definições básicas:</b></span>Serão adotadas as seguintes definições para classificação das atividades de manutenção, utilizando-se o formulário de anotações<br />
<b>a) Categoria TRABALHO:</b><br />
<br />
<ul>
<li>TRABALHO: Utilização real das mãos ou do corpo na execução de algo produtivo.</li>
<li>AJUDA: Auxílio secundário na execução de trabalho.</li>
<li>AGUARDAR:
Estar junto ao serviço em execução e pronto para iniciar ou continuar o
serviço/trabalho. Ou seja, na eminência de iniciar o serviço.</li>
</ul>
<br />
<b>b) Categoria ATRASO:</b><br />
<br />
<b>ANDANDO: Movimentando-se entre 2 pontos:</b><br />
Exemplos:<br />
<ul>
<li>Andando para o local ou do local;</li>
<li>Andando para apanhar ferramentas;</li>
<li>Andando para apanhar materiais;</li>
<li>Andando para obter Permissões de Trabalho;</li>
</ul>
<br />
<b>ESPERA: Colaborador parado devido a falta ou necessidade de:</b><br />
<ul>
<li>Ferramentas;</li>
<li>Materiais;</li>
<li>Liberação de serviço;</li>
<li>Instrução da supervisão;</li>
<li>Equipamento de trabalho;</li>
<li>Outro colaborador.</li>
</ul>
<br />
<b>GERAIS: Improdutividade devido a:</b><br />
<ul>
<li>Antecipação de saída;</li>
<li>Retardamento da entrada;</li>
<li>Inatividade ou inércia;</li>
<li>Necessidades pessoais;</li>
</ul>
<br />
<b>OUTROS: Improdutividade devido a:</b><br />
<ul>
<li>Reunião;</li>
<li>Falta de EPI;</li>
<li>Ferramenta inadequada.</li>
</ul>
<br />
<b><span style="color: red;">Método:</span></b><br />
Utilizaremos o método de amostragem de trabalho por observações instantâneas.<br />
Esse
método, essencialmente probabilístico, baseia-se na distribuição de
atividades produtivas e improdutivas constatadas através de observações
instantâneas, feitas em locais de trabalho aleatoriamente escolhidos.<br />
<br />
A
confiabilidade do método é função da quantidade de observações e de
perfeita caracterização das atividades produtivas e improdutivas.<br />
<br />
A
evolução dos fatores de improdutividade será feita mediante o
estabelecimento de um padrão de referência (avaliação de referência)
para comparações sucessivas mediante avaliações periódicas.<br />
<br />
<span style="color: red;"><b>Critérios de observações:</b></span>Visando manter as características probabilísticas os seguintes critérios deverão utilizados:<br />
<br />
a)
As amostragens deverão ser feitas em horários aleatórios,
considerando-se o período de amostragem dentro do horário administrativo
em vigor;<br />
<br />
b) Não fazer observações à distância. Aguardar por proximidade do observado;<br />
<br />
c) As rotas serão aleatórias e deverão abranger o maior número possível de observações.<br />
<br />
d) Devem ser amostrados somente profissionais de execução (oficiais e ajudantes), excluindo gerencia, supervisão e líderes.<br />
<br />
e) Não iniciar observações antes do ponto inicial da rota e dos horários estabelecidos;<br />
<br />
f) Evitar hábitos repetitivos;<br />
<br />
g) Não interromper a rota antes do ponto final e dos horários estabelecidos;<br />
<br />
h) Não parar durante a rota de tal modo a fiscalizar locais;<br />
<br />
i) Fazer observações visuais instantâneas. A primeira observação é a válida para a condição<br />
TRABALHO ou ATRASO (improdutivo). Somente abordar para o caso de ATRASO, visando identificar o tipo de atraso;<br />
<br />
j) Não observar o mesmo colaborador duas vezes na mesma amostragem, a não ser que o mesmo tenha mudado de atividade;<br />
<br />
k) Não tomar qualquer ação objetivando modificar qualquer situação observada;<br />
<br />
l)
Em caso de dúvida sobre a atividade, solicitar esclarecimento ao
observado. Não dissimular o propósito da avaliação de improdutividade.
Todos os colaboradores deverão estar cientes do estudo e propósito da
avaliação. Em nenhum momento anotar nomes ou matrículas de colaboradores
observados, e deixar isso bem claro na reunião de início dos trabalhos,
com ciência a todos os colaboradores;<br />
<br />
m) A avaliação de
improdutividade não deverá ser executada em semanas que hajam dias
compensados, feriados, semana SIPAT e outras que podem descaracterizar a
continuidade de serviço, visando não distorcer o resultado da
avaliação.<br />
<br />
<b><span style="color: red;">Plano de Trabalho:</span></b><br />
<br />
Quantidade mínima de observações.................. 1600<br />
Quantidade de amostragens ...............................100<br />
Quantidade de observadores................................20<br />
Quantidade de amostragens por dia......................20<br />
Quantidade de rotas.............................................20<br />
Freqüência de avaliações periódicas................... trimestral<br />
Estabelecimento de rotas .................................. ver lay out da empresa<br />
Estabelecimento
de horários ...............................depende do horário da
empresa. Mas o ideal é criar nos horários de início e fim um menor
intervalo de medição (cada meia hora, por exemplo<br />
<br />
<b><span style="color: red;">Estimativa de nível de confiança:</span></b>Utilizado
o valor de 95% de confiança dos resultados, ou seja, a probabilidade de
que as observações ocasionais venham a representar os fatos é de 95%, e
5% correspondem a probabilidade de erro.<br />
<br />
Admitindo a distribuição binomial temos:<br />
_____________<br />
X = V P x (1-P)<br />
p -------------<br />
N<br />
<br />
Onde X = desvio padrão<br />
p<br />
<br />
P = percentagem de ocorrência (decimal)<br />
N = número de observações<br />
_________<br />
Barns X = 2 x V P x (1 - P)<br />
P --------------<br />
N<br />
<br />
Admitindo X = 2,5% e P= 50%¨, temos<br />
P<br />
___________<br />
0,025 = 2 x V 0,5 x (1-0,5)<br />
---------------<br />
N,<br />
<br />
Onde N = 1600 observações<br />
<br />
Nota: Para X = 1,5% ---> N = 4440 e para X<br />
P P = 1% --> N = 10.000<br />
<br />
Assim
admitindo-se 95% de confiabilidade e supondo P= 50%, precisamos efetuar
1.600 observações e o nível de precisões dos resultados será de mais ou
menos (+-) de 25%, ou seja 47,5 menor ou igual à P e menor ou igual a
52,5<br />
<br />
<b><span style="color: red;">Apresentação de resultados:</span></b>Os
resultados obtidos ao final de todas as amostragens devem ser
apresentados graficamente, de tal modo a explicar as principais
características da avaliação.<br />
<br />
Os indicadores encontrados na avaliação referência serão consideram de padrão de comparação para todas as avaliações periódicas.<br />
<br />
Os
níveis de confiança devem ser calculados com base nos percentuais de
improdutividade e quantidade de observações.com o nível de precisão
calculado como: <br />
__________<br />
S = 2 x V Px(1-P)<br />
<br />
Um abraço. <br />
<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-58625846794071392312015-12-13T11:43:00.004-08:002015-12-14T05:40:38.459-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigos - Engenharia de Manutenção e Prestação de Serviços
</span></h3>
<div class="post-header">
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1479426752355430393" itemprop="description articleBody">
Prezados leitores </div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1479426752355430393" itemprop="description articleBody">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estamos
iniciando uma nova fase no Blog SGServ com postagens de Artigos escritos por mim sobre Gestão de Manutenção e Prestação de Serviços.</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1479426752355430393" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1479426752355430393" itemprop="description articleBody">
<div style="text-align: justify;">
Esperamos contar
com o apoio de todos, seus comentários, suas sugestões e principalmente
críticas. Somente com a avaliação e comentários de vocês é que podemos
conseguir o processo de melhoria contínua da qualidade dos nossos textos
e artigos.<br />
<br />
O Blog SGServ de Manutenção e Prestação de Serviços visa
apresentar e colocar em debate os diversos temas da Função Manutenção
tais como o Planejamento, Organização, Controle, Execução de serviços,
Engenharia de Manutenção, Suprimentos e todas as atividades inerentes a
realização de serviços de manutenção em empresas, seja pelas equipes das
próprias empresas assim como os Prestadores de Serviço. Incluídas as
empresas especializadas na realização de serviços de manutenção e
assistência técnica diversa.<br />
<br />
Escolhi para início desse tema
algumas definições importantes baseadas na Norma ABNT NBR 5462 de
Novembro/1994 - Confiabilidade e Manutenabilidade. Essa norma tem como
finalidade definir as relações entre falhas, defeitos e panes assim como
padronizar todas as definições associadas a Função Manutenção. Achamos
importantes essas definições para entender bem e de forma didática tudo
que será abordado nesse espaço e nivelar o conhecimento dos leitores.<br />
<br />
<b><span style="color: red;">Definições estabelecidas pela NBR 5462:</span></b><br />
<b><span style="color: #3333ff;">Item:</span></b><br />
"Qualquer
Parte, Componente, Dispositivo, Subsistema, Unidade Funcional,
Equipamento ou Sistema que possa ser considerado individualmente. "<br />
<b></b><br />
<b><span style="color: #3333ff;">Função Manutenção</span></b><br />
"Combinação
de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de
supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em estado no qual
possa desempenhar uma função requerida.<br />
Nota: A manutenção pode incluir a modificação de um item."<br />
<br />
<b><span style="color: #3333ff;">Definição de Defeito:</span></b><br />
"Qualquer desvio das características de um item em relação a seus requisitos."<br />
<br />
<i><span style="color: #006600;">Interpretação e exemplo:</span>
Qualquer alteração das condições do item que não impede o desempenho da
sua função, mesmo que parcialmente. Por exemplo: Aquecimento que não
interfere na capacidade do item, vibração que também não interfere na
capacidade do item de desempenhar sua função.</i><br />
<br />
<b><span style="color: #3333ff;">Definição de Falha:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
"Término de um item desempenhar sua capacidade requerida."<br />
<br />
<i><span style="color: #006600;">Interpretação e exemplo:</span> Qualquer ocorrência que impede parcial ou totalmente o item de desempenhar sua função a que foi destinado. Por exemplo: </i><br />
<i><span style="color: #993300;">Perda parcial da função:</span>
Uma bomba foi escolhida para a função requerida de bombear 200 litros
por hora de um determindado produto e assim garantir uma capacidade de
produção de determinada fábrica. Se ela está bombeando 180 litros por
hora estará apresentando uma falha funcional.</i><br />
<i><span style="color: #993300;">Perda total:</span> Quebrou o eixo da bomba parando de bombear. Com certeza esse item apresenta uma falha funcional.</i><br />
<i></i><br />
<b><span style="color: #3333ff;">Causa de Falha:</span></b><br />
"Circunstâncias relativas<i> ao projeto, fabricação ou uso que conduzem a falha."</i><br />
<i></i><br />
<b><span style="color: #3333ff;">Tipos de serviços de Manutenção:</span></b><br />
A função manutenção na definição de execução de serviços pode ser dividida em:<br />
<br />
<span style="color: #3333ff;"><b>Serviços Sistemáticos:</b></span><br />
Aqueles
serviços que são realizados periodicamente e sistematicamente, com o
intuito de evitar a ocorrência de falhas. Normalmente tentam descobrir
defeitos que podem se transformar em falhas.<br />
<br />
Esses serviços podem ainda ser divididos em:</div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><i><b>Manutenção Preventiva</b></i>, que se realiza para prevenir a ocorrência de uma falha;</li>
<li><b><i>Manutenção Preditiva,</i></b>
que se realiza através de medição de parâmetros para determinar a época
de ocorrência de uma falha e com isso realizar a manutenção preventiva
antes que ocorra a falha;</li>
<li><b><i>Manutenções de Rotina</i></b>,
tais como inspeções, lubrificação etc., que estão incluídas na
manutenção do tipo de prevenção para evitar a ocorrência de falhas;</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #3333ff;">Serviços Não-Sistemáticos:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black;">Como o nome indica são aqueles serviços que não são realizados sistematicamente</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Esses serviços podem ainda ser definidos em:</div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><b><i>Manutenção Corretiva,</i></b> que se destinam a corrigir as falhas. Ou seja, a Manutenção Corretiva sempre ocorre quando existem falhas;</li>
<li><b><i>Modificações de Manutenção,</i></b>
que se destinam a modificar um item para diminuir as possibilidades de
defeitos e falhas. Nessa identificação estão as melhorias oriundas de
estudos de Engenharia de Manutenção.</li>
<li><b><i>Projetos, Obras e Construções e Montagens en geral.</i></b></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
Esperamos
que todos tenham entendido essas primeiras definições que permitirão o
entendimento de várias condições, análises e principalmente orientações
para toda a comunidade que se interessa pelo estudo fascinante dessa
função Manutenção, pouco entendida por todos.<br />
<br />
Qualquer dúvida e acréscimo de informações, façam os comentários desse artigo, mantenham contato comigo através:,<br />
<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO <br />
<br />
Engenharia de Manutenção, prestando serviços na área
de auditoria, consultoria, treinamentos, fornecimento e implementação
do <i>Software de Gerenciamento de Serviços e Manutenção (SGServ). Consulte o site <a href="http://www.wrcengenharia.com.br/">http://www.sgserv.com.br/</a> para outras informações.</i><br />
<i></i><br />
<i>Realizamos para essa área de Manutenção treinamentos <b>presenciais gratuitos</b> no Rio de Janeiro, constando dentre outros não gratuitos:</i></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><i>Planejamento, Programação, Controle de Manutenção e Prestação de Serviços(PPCMS);</i></li>
<li><i>Indicadores e relatórios Gerenciais de Manutenção e Prestação de Serviços;</i></li>
<li><i>Gestão de Orçamentos e Custos;</i></li>
<li><i>Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC ou RCM);</i></li>
<li><i>gestão de Manutenção e Prestação de Serviços.</i></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<i>Um
grande abraço para todos e até o próximo artigo, com uma nova
postagem relacionada a Manutenção e Prestação de Serviços. Abordaremos a
questão sobre a melhor forma de controle e administração na Prestação
de Serviços, seja de manutenção ou outros tipos de prestação de
serviços. Até lá!</i></div>
</div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-90743072073550338642015-12-13T11:37:00.001-08:002015-12-14T05:41:12.913-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 000 - Indicadores de Reprogramação e Execução de Serviços
</span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: blue;">Indicadores de Reprogramação e Execução de Serviços
</span></h3>
<div class="post-header">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Na execução de prestação de serviços de qualquer natureza precisamos
acompanhar através de Indicadores qual o nível de reprogramação e
execução dos serviços planejados inicialmente.<br />
<br />
Segue uma explicação da diferença entre o Planejamento de Serviços, Programação e Reprogramação de Serviços .<br />
Com
essas definições você pode gerar Relatórios Gerenciais de Indicadores
importantes para saber como anda seu planejamento e programação de
Ordens de Serviços (OS´s), sejam elas de manutenção ou mesmo de qualquer
tipo de prestação de serviço.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>1. Indicador de Programação:</b></span><br />
O
primeiro conceito é a definição do que está Planejado ou Previsto para
uma semana/ano e o que realmente está Programado para realizar num
determinado dia ou semana.<br />
<br />
Há uma variação da forma de Programação diária ou semanal.<br />
Programação
Diária: São definidos e confirmados os serviços para cada dia da
semana, e até horário do dia, com o devido controle diário da realização
dos serviços executados. No final do dia são programados os serviços do
dia seguinte;<br />
<br />
Programação Semanal: São definidos e confirmados
os serviços para toda a semana, com o controle semanal. Não controlando o
que é Programado diariamente pelos próprios executores dentro da lista
de programação da semana.<br />
A empresa deve optar por qual sistema será
adotado, de acordo com sua conveniência. Recomendamos que sempre que
possível realize a Programação Diária.<br />
<br />
O Planejamento para
Serviços sistemáticos (na manutenção os serviços de preditiva,
preventiva e rotinas) para uma semana do ano se dá através da definição
da periodicidade, última intervenção, operosidade do ativo etc.<br />
A
diferença para a Programação desses serviços se dá pela definição exata
de quando realmente vai ser feito, em razão de disponibilidade
operacional, disponibilidade de recursos materiais e de terceiros, e
nivelamento de recursos disponíveis etc. Depois de Programados os
serviços sistemáticos deve-se emitir as respectivas OS´s e liberar para
execução.<br />
<br />
Convém diferenciar essas duas situações (Planejado e
Programado) através de duas codificações distintas de situação de uma
Ordem de Serviço (OS). Normalmente as empresas também controlam a
reprogramação dos serviços, com a utilização de uma terceira codificação
(Reprogramado) para ter o indicador de reprogramações. Importante seus
indicadores não serem em função de quantidades de OS´s e sempre em hh´s
(homens-horas) das OS´s. A Quantidade de OS´s não significa muito e sim a
carga de trabalho que é melhor expressa na grandeza homem-hora.<br />
<br />
Esse
indicador pode ser obtido por encarregado de equipe (responsável) e/ou
por setor responsável pela execução dos serviços. É importante se
preocupar mais com a programação.<br />
O que foi Planejado foi realmente
Programado para aquela semana? O que foi Programado para semana ou dia: E
finalmente se foi realizado realmente quando estava Programado (semana
ou dia).<br />
<br />
Esse indicador também pode ser obtido para as OS´s Não
Sistemáticas (chamadas de assistência técnica, manutenções corretivas,
melhorias de manutenção, obras etc.). Nesse caso é bom separar os
indicadores de OS´s Sistemáticas do indicador de OS´s Não Sistemáticas
para saber sobre o cumprimento do Plano Sistemático de serviços e das
correções de falhas em manutenções corretivas programadas.<br />
<br />
Para
obter esses dados basta filtrar e listar no seu software de
Gerenciamento de Serviços, as OS´s de acordo com as Codificações de
Situações de Serviço das OS´s e calcular o índice de seu indicador.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>2. Indicador de Execução de Serviços:</b></span><br />
Depois
de Planejado, Programado, Reprogramado e finalmente iniciada a Execução
ainda poderá haver Reprogramações e isso deve ser considerado no
indicador acima.<br />
<br />
Para o controle de Execução dos Serviços, o
melhor é obter esse indicador por encarregado ou responsável pela
execução e/ou até pelo setor responsável pela execução. É melhor do que o
controle por profissionais executantes da OS. Assim se existem 1000
hh´s estimados programados para execução das OSs para um encarregado num
determinado período, ao final do período obtém-se a quantidade de hh´s
reais gastos/apropriados da equipe naquelas OS´s do encarregado. Para
obter esses dados basta filtrar e listar as OS´s de acordo com as
Codificações de Situações de Serviço das OS´s.<br />
<br />
Se utilizarem no
indicador a quantidade de OS´s, poderá ocorrer uma preferência para
execução de maior quantidade de OS´s com poucos homens-horas (mais
fáceis de realizar) do que poucas OS´s com maior quantidade de
homens-horas (mais importantes e necessárias).<br />
<br />
Observem que com a
adoção dos dois indicadores vocês terão o acompanhamento desde o
Planejamento até o final da Execução. Isso é importante, pois às vezes
se utilizar só o indicador 1 acima, poderá não perceber que a equipe
está deixando de executar as OS´s com produtividade devido as constantes
Reprogramações, por falta de recursos materiais e terceiros, liberação
dos serviços para execução, má coordenação de planejamento e até de
execução por parte dos encarregados ou setores. Depois de avaliado de
forma macro você pode identificar os executantes com baixa
produtividade, por encarregado e por setor.<br />
<br />
Para obter esses
dados basta filtrar e listar no seu software de Gerenciamento de
Serviços, as OS´s de acordo com as Codificações de Situações de Serviço
das OS´s e calcular o índice de seu indicador.<br />
<br />
Esperamos que
tenham aproveitando essas dicas de planejamento de serviço e obtenção de
Indicadores de “Performance” de realização de Serviços. Se necessitar
de algum auxílio para implementar esses Relatórios e Indicadores, envie
e-mail para dantas@wrcengenharia.com.br, com suas dúvidas ou a
necessidade de auxílio desejado.<br />
<br />
Segue uma explicação da diferença entre o Planejamento de Serviços, Programação e Reprogramação de Serviços .<br />
Com
essas definições você pode gerar Relatórios Gerenciais de Indicadores
importantes para saber como anda seu planejamento e programação de
Ordens de Serviços (OS´s), sejam elas de manutenção ou mesmo de qualquer
tipo de prestação de serviço.<br />
<br />
Há uma variação da forma de Programação diária ou semanal.<br />
Programação
Diária: São definidos e confirmados os serviços para cada dia da
semana, e até horário do dia, com o devido controle diário da realização
dos serviços executados. No final do dia são programados os serviços do
dia seguinte;<br />
<br />
Programação Semanal: São definidos e confirmados
os serviços para toda a semana, com o controle semanal. Não controlando o
que é Programado diariamente pelos próprios executores dentro da lista
de programação da semana.<br />
A empresa deve optar por qual sistema será
adotado, de acordo com sua conveniência. Recomendamos que sempre que
possível realize a Programação Diária.<br />
<br />
O Planejamento para
Serviços sistemáticos (na manutenção os serviços de preditiva,
preventiva e rotinas) para uma semana do ano se dá através da definição
da periodicidade, última intervenção, operosidade do ativo etc.<br />
A
diferença para a Programação desses serviços se dá pela definição exata
de quando realmente vai ser feito, em razão de disponibilidade
operacional, disponibilidade de recursos materiais e de terceiros, e
nivelamento de recursos disponíveis etc. Depois de Programados os
serviços sistemáticos deve-se emitir as respectivas OS´s e liberar para
execução.<br />
<br />
Convém diferenciar essas duas situações (Planejado e
Programado) através de duas codificações distintas de situação de uma
Ordem de Serviço (OS). Normalmente as empresas também controlam a
reprogramação dos serviços, com a utilização de uma terceira codificação
(Reprogramado) para ter o indicador de reprogramações. Importante seus
indicadores não serem em função de quantidades de OS´s e sempre em hh´s
(homens-horas) das OS´s. A Quantidade de OS´s não significa muito e sim a
carga de trabalho que é melhor expressa na grandeza homem-hora.<br />
<br />
Esse
indicador pode ser obtido por encarregado de equipe (responsável) e/ou
por setor responsável pela execução dos serviços. É importante se
preocupar mais com a programação.<br />
O que foi Planejado foi realmente
Programado para aquela semana? O que foi Programado para semana ou dia: E
finalmente se foi realizado realmente quando estava Programado (semana
ou dia).<br />
<br />
Esse indicador também pode ser obtido para as OS´s Não
Sistemáticas (chamadas de assistência técnica, manutenções corretivas,
melhorias de manutenção, obras etc.). Nesse caso é bom separar os
indicadores de OS´s Sistemáticas do indicador de OS´s Não Sistemáticas
para saber sobre o cumprimento do Plano Sistemático de serviços e das
correções de falhas em manutenções corretivas programadas.<br />
<br />
Para
obter esses dados basta filtrar e listar no seu software de
Gerenciamento de Serviços, as OS´s de acordo com as Codificações de
Situações de Serviço das OS´s e calcular o índice de seu indicador.<br />
<br />
Esperamos que
tenham aproveitando essas dicas de planejamento de serviço e obtenção de
Indicadores de “Performance” de realização de Serviços. Se necessitar
de algum auxílio para implementar esses Relatórios e Indicadores, envie
e-mail para dantas@wrcengenharia.com.br, com suas dúvidas ou a
necessidade de auxílio desejado.<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </div>
<div style="text-align: justify;">
Especializada em Engenharia de
Manutenção e Software de Gerenciamento de Serviços (SGServ) </div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-22493667971882330912015-12-13T11:31:00.000-08:002015-12-14T05:41:47.523-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 001 -<b> Datas e horas da realização de uma prestação de serviço</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5865384314323351367" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Prezados
colegas dando
continuidade a nossa coluna, trago para vocês, novas definições e
informações importantes para quem presta serviços em geral. Essas
definições podem ser aplicadas na manutenção, em uma empresa cliente, ou
mesmo na prestação de serviços de qualquer natureza, em que também
possa ser utilizada uma Ordem de Serviço (OS) para controlar os serviços
prestados.<br />
<br />
Quase toda a atividade de prestação de serviços pode
ser utilizada uma Ordem de Serviço (OS). Podemos considerar isso em
diversos segmentos, tais como:<br />
<ul>
<li>Manutenção industrial e predial de empresas;</li>
<li>Área industrial de produção, nesse caso com Ordem de Serviço de Produção;</li>
<li>Assistência Técnica de qualquer fabricante;</li>
<li>Reparos diversos;</li>
<li>Serviços diversos, como cabeleireiro, lavanderia, entrega em casa (“delivery”), e serviços em geral.</li>
</ul>
Com
certeza todos esses serviços devem ser controlados e têm uma
solicitação, um planejamento, uma execução, um controle, acompanhamento,
apropriação de custos, relatórios diversos etc. <br />
<br />
Algumas
definições são importantes, como as datas e horas de realização das
diversas atividades e seqüências na condução dos serviços. Essas datas e
horas poderão ser anotadas nas respectivas Ordens de Serviço (OS). Veja
a seguir algumas datas que você deve se preocupar daqui para frente no
controle dos seus serviços.<br />
<br />
<b>Data/hora de comunicado:</b><br />
A
primeira data/hora é a data/hora de solicitação do serviço. Aquela
data/hora em que foi comunicada ao prestador de serviço a necessidade do
serviço. Essa data/hora será muito importante para definir o tempo
médio de seu atendimento, com relação aos serviços solicitados pelos
seus clientes. O intervalo entre essa data/hora e a data do primeiro
atendimento (data/hora de apropriação do colaborador que iniciou o
serviço), nas diversas OS´s, formará a média do atendimento aos
clientes.<br />
<br />
<b>Data/hora de abertura da Ordem de Serviço (OS):</b><br />
É
a data/hora de emissão da OS. Às vezes, a emissão da OS não ocorre no
mesmo horário e até dia em que foi comunicada a necessidade do serviço.
Existem casos em que as solicitações são anotadas em formulários em
papel para depois serem cadastradas nas OS´s. Essas datas/horas também
podem ser obtidas automaticamente por um sistema de controle de OS´s,
como manutenções preventivas, ou sistemáticas em geral.<br />
<br />
<b>Data/hora de ocorrência:</b><br />
Quando
há uma ocorrência qualquer e não necessariamente a ocorrência de uma
falha ou defeito. Essa data/hora serve para indicar a data em que
aconteceu algo.<br />
<br />
<b>Data/hora de início de uma Falha ou Defeito:</b><br />
Aproveitando
o conceito de Falha e Defeito, no artigo anterior da coluna Café com
Manutenção, essa data/hora é importante para as análises de ativos e o
início da falha ou defeito em um ativo, equipamento ou instalação. É
uma data/hora importante para o indicador Tempo Médio Entre Falhas
(TMEF) ou MTBF em inglês. Também é uma data/hora importante para Tempo
de Indisponibilidade do ativo em razão do serviço e o Tempo Médio De
Reparo (TMDR) etc.<br />
<br />
<b>Data/hora de liberação para o serviço ou data/hora em que o serviço foi liberado:</b><br />
É
uma data informativa que serve para planejar e programar o início de
execução de um serviço. Tanto serve para anotar a previsão de liberação e
por quem informou, como também para informar quando foi liberado e quem
liberou para iniciar o serviço. Esse tipo de informação é muito
importante para serviços de manutenção em locais com extremo perigo e
que necessitam esse tipo de informação para a não ocorrência de
acidentes.<br />
<br />
<b>Data/hora de programação de início do serviço:</b><br />
É
a data/hora que define quando vai iniciar o serviço ou pelo menos
quando está programado para iniciar. Normalmente quando se programa uma
data/hora para iniciar um serviço é sinal que já foram identificadas
todas as necessidades de recursos necessários para executar o serviço,
em comparação com as disponibilidades de recursos. Entendem-se recursos,
aqueles itens referentes à mão-de-obra, materiais, serviços
contratados, contratos e outros recursos diversos. Lembrar sempre que
todo recurso é finito e é uma das principais restrições a execução. <br />
<br />
<b>Data/hora de previsão de término:</b><br />
É
a data/hora prevista para a conclusão do serviço, baseada na data de
planejamento, recursos existentes, prioridade confirmada etc. É
importante frisar que essa data/hora expressa realmente uma previsão que
pode ser alterada, de acordo com novas condições.<br />
<br />
<b>Data/hora de início do serviço ou apropriação da mão-de-obra:</b><br />
É
a data/hora a ser apropriada do primeiro colaborador que iniciou o
serviço. Como informado acima, com relação à data/hora de comunicado,
essa data/hora serve para obter o indicador de Tempo Médio De
Atendimento para execução de um serviço.<br />
<br />
<b>Data/hora de término do serviço:</b><br />
É
a última data/hora que o último colaborador realizou serviço em uma
Ordem de Serviço. Assim como a data/hora anterior, essa data/hora é
obtida com a apropriação de mão-de-obra. Essa data/hora menos a
data/hora de início do serviço serve para determinar o indicador de
Tempo Médio de Realização de Serviço (TMRS).<br />
<br />
<b>Data/hora de apropriação de material utilizado do estoque:</b><br />
É
a data/hora em que um determinado material foi retirado do estoque e
utilizado no serviço, através de uma apropriação de material de estoque.<br />
<br />
<b>Data/hora de Solicitação de uma Compra de material ou serviço (SC):</b><br />
É a data/hora de emissão da Solicitação de Compra de material ou serviço especificamente para um determinado serviço (OS).<br />
<br />
<b>Data/hora de recebimento de um material ou serviço comprado através de uma Ordem de Compra (OC):</b><br />
É a Data/hora em que o material ou serviço comprado foi recebido para uma determinada prestação de serviço.<br />
<br />
Data/hora de apropriação de contratos com fornecedores:<br />
É a data/hora, às vezes determinada por período, com intervalo entre datas, que se realizou um serviço com um fornecedor.<br />
<br />
<b>Data/hora de realização de despesas diversas:</b><br />
É
a data/hora, às vezes determinada por período, com intervalo entre
datas, em que se realizou uma despesa qualquer que não possa ser
classificada com compra ou contratação específica sem contrato etc.<br />
<br />
<b>Data de um faturamento (período de faturamento):</b><br />
Período
entre datas que é considerado para o faturamento. Essas datas devem
estar no mesmo período de apropriação de todas as despesas, para o
controle gerencial pelo regime de competência. Veremos isso com mais
detalhes em outro artigo sobre Controle Gerencial de Orçamentos e
Custos.<br />
<br />
<b>Data/hora de aceite de um serviço:</b><br />
Muitos
confundem essa data/hora com o data/hora de término de serviço. A
data/hora de término representa a conclusão do serviço. A data/hora de
aceite é aquela em que o cliente aceita o serviço. Para exemplificar
vamos verificar isso com relação a uma empresa de reparos de aparelhos
eletrodomésticos. Quando o técnico termina o serviço e coloca à
disposição do cliente para apanhar o aparelho é a data/hora de término.
Quando o cliente chega, testa e leva o eletrodoméstico consertado é a
data/hora de aceite.<br />
<br />
Pessoal, acredito que não imaginavam a
existência real de tantas datas e horas inerentes a uma prestação de
serviço de qualquer natureza. Ainda existem outras datas e horas para
alguns casos específicos que poderemos mencionar em outros artigos, em
determinadas condições.<br />
<br />
Mesmo que não utilizem qualquer documento
chamado de Ordem de Serviço (OS), ou com outro nome, ou mesmo outros
documentos como Solicitação de Compra, Pedido ou Ordem de Compra,
contratos etc., com certeza existem essas datas e horas que às vezes não
percebemos, em todas as prestações de serviço. Até um profissional que
realiza o serviço de tatuagens em uma loja ou mesmo numa praia, como
ambulante, todas essas datas e horas existem na sua prestação de
serviço. É lógico que temos que analisar a utilização de registros
dessas datas e horas para o nosso negócio.<br />
<br />
Espero que todos
tenham entendido as definições importantes acima que nos ajudarão a
entender uma série de outras informações e registros a serem utilizados
no planejamento, controle e acompanhamento de serviços, em próximos
artigos.<br />
<br />
Estou à disposição para esclarecimentos através dos seguintes contatos:</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5865384314323351367" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO Empresa
especializada em Engenharia de Manutenção, Planejamento e Controle de
Serviços, Fornecimento e Implementação do Software de Gerenciamento de
Serviços e Manutenção, Treinamentos diversos e Execução de
Manutenção/Montagens Industriais.
</div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-22007058909526574422015-12-13T11:28:00.002-08:002015-12-14T05:42:22.792-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">Artigo 002 - Preservação de Equipamentos, ativos, instalações e componentes
</span></h3>
<div class="post-header" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Artigo sobre a ITS 00451 – Preservação de Equipamentos, ativos, instalações e componentes</b><br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Objetivo:</b></span><br />
Esse
procedimento e instrução de trabalho visam determinar as providências
necessárias para preservar os equipamentos e ativos em diversas
situações. Como equipamentos e ativos instalados e com funcionamento não
muito constante, equipamentos e ativos paralisados e instalados, mas
sem funcionamento, equipamentos estocados em almoxarifados, e outras
situações de equipamentos e ativos que observaremos nessa instrução.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
Qualquer
ativo ou equipamento que fica parcialmente paralisado ou totalmente
fora de operação apresentam com o tempo degenerações naturais causadas
pelas intempéries, corrosão devido à umidade, ambiente com teor alto de
atmosfera corrosiva e outras causas diversas. Portanto para manter os
equipamentos em condições operacionais e sem degeneração há que ter
cuidados especiais de conservação. Assim como equipamentos temos que nos
preocupar com as instalações, como tubulações, estruturas metálicas,
estruturas de concreto, suportes, telhados, pisos, instalações elétricas
de subestações, instalações elétricas industriais, painéis elétricos de
comando e controle, instrumentos e suas malhas de controle, etc.<br />
Vamos
apresentar para cada tipo de situação dos equipamentos, instalações e
ativos, e para cada tipo desses ativos as necessidades, precauções,
sugestões e recomendações para preservação.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Recomendações por situação do ativo:</b></span><br />
<br />
Ativos que se encontram parados temporariamente, mas instalados.<br />
Normalmente são ativos reservas que devem operar a qualquer momento e, portanto devem estar em excelentes condições.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Por tipo de ativo:</b></span><br />
<br />
Equipamentos mecânicos rotativos, tais como bombas, geradores, ventiladores, compressores, turbinas etc.:<br />
<ul>
<li>Sempre que possível operar o equipamento reserva de tempos em tempo.
Isso deve ser objeto de um programa estabelecido com o pessoal de
operação e produção, de acordo com as disponibilidades, mas através de
registros por escrito e determinados através da emissão de Ordens de
Serviço Produção, sistemáticas para que com certeza seja obedecido o
programa;</li>
<li>Cuidado especial deve ser tomado com a lubrificação
desses equipamentos. No caso desses equipamentos que devem entrar em
operação a qualquer momento não podem ser alterado o lubrificante que
protege melhor os equipamentos parados. O que facilita a manutenção de
lubrificante em todas as partes móveis é a colocação em movimento desses
equipamentos, conforme item acima.</li>
<li>Cuidados com vazamentos por
gaxetas e outras partes dos equipamentos. Gaxetas normalmente vazam em
gotas, e mais ainda com os equipamentos parados. Dentro do programa de
manutenção desses equipamentos com essas características, que tem
particularidades especiais, deve constar a inspeção e verificação de
diversos pontos, como a questão de vazamentos e reapertos de conexões,
preme gaxetas etc. Atenção especial em selos mecânicos que normalmente
vazamentos quando parados. Não se deve esquecer de bloquear as válvulas
de entradas e saídas dos equipamentos. Assim evitará vazamentos
expressivos ou eliminar totalmente esses vazamentos;</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Equipamentos elétricos, tais como motores elétricos, painéis de comando, força e controle etc.</b></span><br />
Nesses
equipamentos os cuidados devem ser mais especiais ainda em virtude das
possibilidades de acidentes. Assim seguem as recomendações:<br />
<br />
<ul>
<li>Manter os equipamentos desligados nos seus painéis, com proteções que
evitem o religamento indevido, como por exemplo, os cadeados tipo
alicates e sem dúvida as indicações e informações sobre a situação do
equipamento desligado;</li>
<li>Todas as conexões e interligações elétricas devem estar sempre protegidas, com vedações para evitar choques elétricos;</li>
<li>Cuidado especial com os cabos elétricos aparentes que devem ser
observados com relação à oleosidade etc. É muito comum em instalações
paradas há muito tempo e sem energia ficarem oleosos ou com aparência
ressacada. As inspeções devem estar presentes no programa de inspeção de
manutenção dessas instalações;</li>
<li>Nos painéis de comando, força e
controle, além de estarem desligados com as proteções citadas acima,
devem permanecer sempre fechados e quando possível sem os fusíveis de
proteção elétrica;</li>
<li>Também incluso no Programa de Manutenção deve
estar a rotina de inspeção de aperto das conexões de cabos, fios e
demais componentes dos painéis;</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Tanques, reservatórios e equipamentos mecânicos não rotativos.</b></span><br />
<ul>
<li>Uma verificação importante é considerar se o equipamento é em aço
carbono e armazena fluidos em geral não corrosivos. Esses equipamentos
vazios são facilmente corroídos e a existência dos fluídos internamente
protege contra corrosão;</li>
<li>Esses equipamentos são os mais importantes
para as inspeções freqüentes. A possibilidade de corrosão é intensa e
cuidados especiais devem ser tomados com alguns itens, como fixações de
bocas de visita etc.;</li>
<li>Outro cuidado importante é a proteção para evitar mosquitos da dengue etc.;</li>
<li>Alguns equipamentos devido a sua importância e necessidade de proteção
podem-se usar a pressurização do equipamento com gases inertes para
evitar a umidade e oxigênio, causando a corrosão interna do equipamento.
A decisão de utilizar essa solução depende de vários fatores, com
dimensão, volume do equipamento/tanque/vaso, custos envolvidos e
criticidade do equipamento. Dependendo do tempo de exposição do interior
do tanque etc., pode-se determinar a solução. Normalmente essa solução é
usada para grandes períodos em que o ativo fica vazio;</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Instalações
prediais, tais como tubulações prediais, estruturas metálicas,
estruturas de concreto, suportes, telhados, pisos, etc.</b></span><br />
<ul>
<li>A recomendação básica nesses itens é a inspeção freqüente, comandada pelo programa de inspeção periódica;</li>
<li>Inspeção freqüente da pintura;</li>
<li>Inspeção freqüente dos telhados e possibilidade de entupimento de
calhas. Isso deve estar no programa de inspeção de manutenção, assim
como as instalações em utilização freqüente;</li>
<li>O importante é
verificar a integridade desses ativos, observando qualquer sinal de
anormalidade, para tratamento preventivo com antecedência;</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Instrumentos e instalações de instrumentação.</b></span><br />
<br />
Nesses
casos devemos tomar muita atenção ao tipo de instrumento e
características de cada um. Alguns instrumentos necessitam ficar
pressurizados com gás inerte, principalmente se for um tempo muito alto.
Deve-se seguir a regra de operar de vez em quando com o instrumento
para que sejam mantidas suas funções. Um dos maiores problemas em
componentes eletrônicos e ficarem parados, sem funcionamento e não
energizados. No caso de instrumentação normalmente ficam em “stand by”,
funcionando em redundância com os instrumentos principais. Mas no caso
de verificarem parados por algum tempo sigam as seguintes recomendações:<br />
<br />
<ul>
<li>Nos instrumentos com contato com fluidos deve-se sempre procurar isolar
e vedar as válvulas antes e depois do instrumento. Como por exemplo,
medidores volumétricos, mássicos etc. Dependendo do instrumento,
verifique com o fabricante qual a recomendação para quando ficar em
“stand by”;</li>
<li>Atenção especial a manômetros e instrumentos de linha que devemos verificar a questão de isolamento etc.</li>
<li>Muito cuidado com disco de ruptura colocados antes de válvulas de
segurança. Ficando paralisados podem comprometer sua função e a função
das válvulas de segurança e alívio (PSV´s) situadas após os discos de
ruptura;</li>
<li>Cuidado também com as próprias PSV´s que devem seguir o
Plano Mestre de Calibração normalmente anual, mesmo ficando fora de
operação. O sistema de molas e outros componentes da válvula necessitam
ser verificados e lubrificados para funcionarem perfeitamente no momento
de necessidade. São itens muito críticos para a segurança industrial;</li>
<li>Os painéis de campo devem seguir as mesmas recomendações dos painéis
elétricos e até com maior cuidado, em razão da maior delicadeza desses
equipamentos. Normalmente esses tipos de painéis devem ficar energizados
e muitas vezes em “stand by”, em redundância com outros itens;</li>
<li>Em
geral todos os instrumentos que ficam paralisados ou não devem seguir o
plano de manutenção de calibração. Alguns com periodicidade maior devido
ao pouco uso. Mas isso deve ser analisado com muito cuidado;</li>
<li>Uma
boa forma de proteção de pequenos instrumentos e outros tipos de
instalações é a proteção com sacos plásticos, evitando o contato com a
umidade, poeira, oxigênio e outras intempéries.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Ativos e equipamentos e ativos paralisados e instalados, mas sem funcionamento.</b></span><br />
Normalmente
são ativos que deixaram de ser usados e devem manter-se em bom estado.
Normalmente os equipamentos que ficam assim instalados e sem operar são
aqueles difíceis de serem movimentados, como tanques, esferas, vasos de
grandes dimensões etc. Os equipamentos menores, como instrumentos e
outros itens de menor tamanho são retirados e colocados no almoxarifado,
seguindo as recomendações para esse tipo de localização.<br />
<br />
No caso
desses equipamentos grandes devem ser tomadas as mesmas precauções já
mencionadas, como a questão de manter pressurizados com gás inerte ou
até mesmo cheios de líquidos, como água em tanques de aço carbono etc.
Convém ressaltar que os equipamentos pressurizados com gás inerte devem
ter sistema de controle de pressão para evitar qualquer forma a presença
de oxigênio causador da corrosão;<br />
<br />
Mesmo cuidado com as tubulações e outras instalações. <br />
<br />
Para
os painéis recomendamos desmontar. Assim como as instalações elétricas,
como cabos, fios, bandejas e eletrodutos de passagem de cabos.<br />
<br />
Para
instalações do tipo predial, estruturas de concreto, estruturas
metálicas e suportes em geral, devem ser mantidas as mesmas
recomendações anteriores. Algumas estruturas metálicas e suportes
metálicos podem ser desmontados. Aqueles que realmente não puderem ser
desmontados devem ser protegidos. Devem ser feitas inspeções constantes
para ficar todo e qualquer tipo de início de corrosão ou dano.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Equipamentos e componentes estocados no almoxarifado</b></span><br />
<br />
Esses
equipamentos e componentes devem ser preservados de uma forma especial
por ficarem paralisados e em locais cobertos ou não (grande porte).
Seguem algumas sugestões:<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Equipamentos mecânicos rotativos, tais como bombas, geradores, ventiladores, compressores, turbinas, motores elétricos etc.:</b></span><br />
Seguem algumas recomendações:<br />
<br />
<ul>
<li>Colocar lubrificante adequado para manter o interior do equipamento.
Alguns fabricantes informam o tipo de fluido que deve ser utilizado para
manter o equipamento perfeitamente lubrificado. Normalmente são fluidos
com grande viscosidade que evitam escorrer pela partes internas do
equipamento. A quantidade normalmente é sempre mais elevada para cobrir
totalmente as partes móveis;</li>
<li>Os equipamentos que puderem ser
movimentados com alguns giros manuais do seu eixo facilitam a
preservação. Assim evitam “calos” nos pontos dos rolamentos e mancais;</li>
<li>Os motores elétricos devem ser girados seus eixos pelo mesmo motivo.
Verificar com o fabricante o tipo de graxa a ser usado para preservação.
Normalmente são as mesmas graxas. Mas às vezes existem alguns tipos de
motores que possuem necessidades especiais;</li>
<li>Todos os equipamentos
devem ser cobertos com plástico transparente, com facilidade de visão
interna ao plástico e totalmente cobertos. Assim será evitada poeira e
outras atmosferas corrosivas que possam existir na planta.
Principalmente em locais próximos ao mar, com maresia e outras presenças
de gases corrosivos;</li>
<li>Cuidado especial deve ser tomado nos casos
acima até com a vedação do almoxarifado, com fechamento ou mesmo
fechamento especial e parcial dos locais desses equipamentos;</li>
<li>Alguns tipos de equipamentos precisam ser armazenados cheios de gases
inertes para preservar suas partes internas da corrosão etc. Nesse caso
não esquecer dos sistemas de verificação de pressurização do gás interno
para evitar a despressurização e a perda de gás causando a corrosão
interna;</li>
<li>Não deve ser esquecida a identificação completa dos
equipamentos com todos os detalhes, e de preferência as recomendações de
preservação devem estar escritas em fichas por dentro da proteção
plástica;</li>
<li>Verificar com cuidado a existência de instrumentos presos
e acoplados diretamente nos equipamentos. Algumas vezes é necessário
desmontar esses instrumentos. Realizar a preservação conforma cada tipo
de instrumento e guardá-los em caixas especiais com proteção contra
choque etc. Podem-se usar plásticos bolhas” para esse fim. Não esquecer
de colocar no Programa Mestre de Manutenção e Preservação dos itens
esses instrumentos e sem dúvida o próprio equipamento, com relação a
lubrificação etc.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Equipamentos elétricos, tais como painéis de comando, força e controle etc.</b></span><br />
<br />
Esses tipos de equipamentos devem seguir algumas recomendações abaixo:<br />
<br />
<ul>
<li>Identificação completa dos itens com indicação também do tipo de preservação que deve ser seguida;</li>
<li>Cuidado especial deve ser notado com relação às borrachas de vedação
dos painéis que se ficarem muito tempo parado podem ressecar. Existem
fluídos a base de silicone para serem passados nessas borrachas para
preservar. Consultem sempre o fabricante para a recomendação exata do
que passar. Devido ao tipo correto de borracha de vedação. Às vezes
podem ser danificados até com o silicone;</li>
<li>Alguns componentes devem
ser retirados dos painéis e embalados separadamente, como fusíveis do
tipo faca e outros. A identificação é importante e a colocação em sacos
plásticos idem. Normalmente devem ficar próximos aos equipamentos para
evitar posteriormente a troca desses componentes e montagem incorreta em
relação ao projeto do fabricante;</li>
<li>Existem alguns tipos de painéis
que devido aos seus componentes muito frágeis e com peças eletrônicas,
cartões e circuitos impressos que devem ser pressurizados com gás
inerte, seguindo as mesmas recomendações anteriores;</li>
<li>Normalmente
esses componentes devem ficar juntos do equipamento a que pertencem, em
caixas ou outro acondicionamento. Iss o para evitar que sejam remontados
componentes trocados no momento do uso, em relação ao projeto inicial
do fabricante;</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Tanques, reservatórios e equipamentos mecânicos não rotativos.</b> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<ul>
<li>Esses equipamentos, possivelmente devido ao porte, ficam em áreas
externas do almoxarifado. Devem ser seguidas as mesmas recomendações
citadas anteriormente;</li>
<li>Não devem ser esquecidas as identificações completas dos equipamentos;</li>
<li>Com certeza devem estar dentro do Plano Mestre de Manutenção de
Preservação, com a emissão periódica de Ordens de Serviço para realizar a
preservação;</li>
<li>Muito cuidado com a corrosão externa. Muitas das
vezes os equipamentos são comprados e ficam estocados no almoxarifado
externo, somente com a tinta base (“primer”) que não resiste por muito
tempo a luz e as intempéries. Recomendamos sempre realizar a inspeção
com relação à pintura, recuperação da tinta base original (“primer”). E
pintar com tinta de acabamento para proteger a pintura base. Dependendo
do tempo de permanência do equipamento em estoque isso é necessário.
Dependendo do tipo de atmosfera reinante na planta. Se for muito
corrosiva ou perto do litoral marítimo deve-se ter mais cuidado com
isso. Se o tempo for curto e atmosfera e ambientes não muito corrosivos
não há a necessidade de pintar com tinta de acabamento, pois será mais
difícil de preparar o equipamento para pintura após a montagem. Após a
desmontagem estando com somente a tinta base, pode ser aplicado
lixamento, aplicação de nova demão de “primer” reforçante e depois a
pintura de acabamento final nas demãos requeridas. Assim o equipamento
estará corretamente protegido.</li>
<li>Para equipamentos que ficam no
interior do almoxarifado não há a necessidade de aplicação de tinta de
acabamento, pois estão protegidos da luz do sol;</li>
<li>Essas mesmas
instruções podem ser aplicadas para tubulações e outros itens de grande
porte que ficam na parte externa do almoxarifado, como perfis metálicos,
etc.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Instrumentos e instalações de instrumentação.</b></span><br />
Esses
instrumentos com certeza sempre ficam dentro da área interna do
almoxarifado e, portanto com maior facilidade para preservação.<br />
<br />
<ul>
<li>Identificação completa do instrumento deve estar sempre presente, assim
como a ficha física das características de preservação;</li>
<li>Alguns instrumentos requerem calibração e preservação constantes, pois podem ser usados a qualquer momento;</li>
<li>Alguns casos a calibração pode seguir uma periodicidade diferente e
avaliação a cada realização de calibração verificando se o resultado
está dentro da normalidade. Pode-se aumentar a periodicidade de cada
caso;</li>
<li>Devem ser acondicionadas em sacos plásticos ou plásticos
bolhas, em caixas de madeira ou mesmo de papelão, com bolinhas de isopor
para evitar choques físicos e melhor proteção;</li>
<li>Cuidados especiais
com componentes específicos dos instrumentos que devem permanecer junto
dos instrumentos, com identificação do instrumento a que pertencem, além
da identificação dos próprios componentes, com todos os seus detalhes;</li>
<li>Cuidados também com as borrachas de vedações e demais componentes borrachosos, conforme mencionado anteriormente.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Componentes de equipamentos</b></span><br />
<br />
Alguns
componentes de equipamentos sobressalentes devem seguir as mesmas
recomendações. Existem alguns que devem seguir algumas recomendações
especiais.<br />
<b><br />Por exemplo:</b><br />
<ul>
<li>Eixos devem ter sempre um furo
roscado em uma das extremidades para colocação de um olhal e serem
pendurados verticalmente por esse olhal. Assim evitam-se empenos do
eixo. Nunca devem ficar apoiados, mesmo em calços ou mesmo no chão, a
princípio plano;</li>
<li>Rolamentos não devem ser retirados da sua
embalagem e muito menos aquela velha “giradinha” no rolamento para ver
se está bom. Os rolamentos já vêm na sua caixa com embalagem especial e
graxa/fluído especial para preservação. De preferência não abram
totalmente a embalagem. Devem ficar também dentro das caixas. Só depois
de muito tempo estocadas e de acordo com recomendações do fabricante e
que podem ser realizadas manutenções dessas embalagens. Os rolamentos
devem ficar sempre com a caixa apoiada em uma superfície plana e nunca
posicionados em pé ou inclinados. Isso causa calos nas peças do
rolamento;</li>
<li>Todas as peças em estoque devem estar envoltas em
plásticos ou plásticos bolhas e de preferências em caixas de madeira ou
papelão. Exceto para parafusos e porcas que podem ser acondicionados em
gavetas, escaninhos ou mesmo caixas;</li>
<li>Alguns recomendam que parafuso
em aço carbono fiquem com uma aplicação de silicone spray. Mas depende
muito do tipo de parafuso, tamanho e especificações do material. Sempre
que possível junte as porcas aos parafusos ou estojos, transformando em
conjuntos porca(s) com parafuso;</li>
<li>Abaixo descrevo algumas famílias de materiais que podem ser adotadas no cadastramento do item em estoque.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Código da Família Descrição da Família</b></span><br />
01 MAT. SEGURANÇA / UNIFORME<br />
0101 EPI - EQPTO PROT. INDIVIDUAL<br />
0102 EPC - EQPTO PROTEÇÃO COLETIVA<br />
0103 UNIFORME (EPI) NOVOS<br />
0104 UNIFORME (EPI) HIGIENIZADOS<br />
<br />
02 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO<br />
0201 PARAFUSO<br />
0202 PORCA<br />
0203 ARRUELA<br />
0204 PINO / ANEL ELÁSTICO<br />
0205 CONTRA-PINO / CHAVETA<br />
0206 PREGO / REBITE<br />
0207 ABRAÇADEIRA<br />
0208 CHUMBADOR / BUCHA PLÁSTICA<br />
0209 MOLA HIDRAULICA<br />
<br />
03 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO<br />
0301 ANEL DE VEDAÇÃO<br />
0302 GAXETAS<br />
0303 RETENTOR<br />
0304 SELO MECÂNICO<br />
0305 FIO / FITA DE VEDAÇÃO<br />
0306 PAPEL PARA VEDAÇÃO<br />
0307 SELANTE QUÍMICO<br />
<br />
04 ELEMENTOS TRANSMISSÃO POTÊNCIA<br />
0401 CORREIA<br />
0402 ENGRENAGEM<br />
0403 ACOPLAMENTO (FIXO/ELÁSTICO)<br />
0404 EIXO/ÁRVORE/CARDAN<br />
0405 EMBREAGEM<br />
0406 JUNTA HOMOCINÉTICA<br />
0407 POLIA<br />
0408 CORRENTE<br />
<br />
05 PRODUTO QUÍMICO<br />
0501 ÁCIDO<br />
0502 ÁLCALIS<br />
0503 PRODUTO P/TRATAMENTO DE ÁGUA<br />
0504 DECAPANTE<br />
0505 DESENGRAXANTE<br />
0506 COLA / ADESIVO<br />
0507 TINTA / VERNIZ<br />
0508 SOLVENTE<br />
<br />
06 GÁS<br />
0601 GÁS P/ REFRIGERAÇÃO<br />
0602 GÁS P/ APLICAÇÃO INDUSTRIAL<br />
0603 GÁS P/ APLICAÇÃO MEDICINAL<br />
0604 GÁS COMBUSTÍVEL<br />
0610 CILINDRO PARA GÁS<br />
<br />
07 TUBO E CONEXÃO<br />
0701 TUBO<br />
0702 CONEXÃO<br />
0703 MANGUEIRA / MANGOTE<br />
<br />
08 FERRAMENTA<br />
0801 FERRAMENTA MANUAL<br />
0802 FERRAMENTA P/ MÁQUINA<br />
0803 FERRAMENTA P/ MEDIÇÃO/CONTROLE<br />
0804 BOLSA / CAIXA P/ FERRAMENTAS<br />
<br />
09 INSTRUM. DE MEDIÇÃO E CONTROLE<br />
0901 AMPERIMETRO/VOLTIMETRO/MULTIM.<br />
0902 TERMOMETRO<br />
0903 MANOMETRO/VACUOMETRO<br />
0904 BAROMETRO<br />
0905 ROTAMETRO<br />
0906 TEMPORIZADOR<br />
0907 MEDIDOR DE PH<br />
0908 ANEMOMETRO<br />
0909 HORIMETRO<br />
0910 PRESSOSTATO<br />
0911 TERMOSTATO<br />
0912 TORQUÍMETROS<br />
<br />
10 EQUIPAMENTO INDUSTRIAL<br />
1001 MÁQUINA DE SOLDA<br />
1002 TORNO<br />
1003 FRESADORA<br />
1004 ELETRO-EROSÃO<br />
1005 FURADEIRA<br />
1006 CALANDRA<br />
1007 VIRADEIRA / DOBRADEIRA<br />
1008 GUILHOTINA<br />
1009 SERRA INDUSTRIAL<br />
1010 ESMERIL<br />
1011 LIXADEIRA<br />
1012 TALHA<br />
1015 TRANSFORMADOR<br />
1016 MOINHO<br />
1017 ESTUFA<br />
1018 TROCADOR DE CALOR<br />
1019 BOMBA<br />
1020 PONTE ROLANTE<br />
1021 PALETEIRA<br />
1022 CARROS PARA TRANSPORTE<br />
1023 SPLIT SYSTEM<br />
1024 SELF CONTAINED<br />
1025 FANCOIL<br />
1026 TORRE DE RESFRIAMENTO<br />
1027 CHILLER<br />
1031 COMPRESSOR DE AR ALTERNATIVO<br />
1032 COMPRESSOR DE AR ROTATIVO<br />
1033 COMPRESSOR P/REFRIGERAÇÃO H<br />
1034 COMPRESSOR P/REFRIGERAÇÃO ABER<br />
1050 MOTOR ELÉTRICO<br />
<br />
11 EQUIPTO DOMÉSTICO/ESCRITÓRIO<br />
1101 RELÓGIO DE PONTO<br />
1102 BEBEDOURO<br />
1103 MÁQUINA DE ESCREVER<br />
1104 MÁQUINA DE CALCULAR<br />
1105 TELEFONE / FAX / SECRETÁRIA<br />
1106 AR CONDICIONADO DE JANELA<br />
1107 GELADEIRA / FREEZER<br />
1108 FOGÃO<br />
1109 CAFETEIRA<br />
1110 GARRAFA TÉRMICA<br />
1111 CENTRÍFUGA<br />
1112 IMPRESSORA<br />
1113 NOTEBOOK / LAP TOP / PALM TOP<br />
1114 CAIXA DE SOM<br />
1115 CÂMERA<br />
1116 SCANNER<br />
1117 VENTILADOR<br />
<br />
12 MÓVEL E UTENSÍLIO<br />
1201 MESA/BANCADA<br />
1202 CADEIRA / BANCO / POLTRONA<br />
1203 ARQUIVO<br />
1204 ESTANTE<br />
1205 ESCANINHO P/ VESTIÁRIO/ROUPEIR<br />
1206 ARMÁRIO<br />
1208 LIXEIRA<br />
<br />
13 MATERIAL CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
1301 CIMENTO/ARGAMASSA<br />
1302 TERRA/AREIA<br />
1303 TIJOLO/BLOCO<br />
1304 PEDRA/BRITA<br />
1305 TELHA CERÂMICA/FIBRO-CIMENTO<br />
1308 CARRINHO DE MÃO<br />
1309 BALDE<br />
1310 FERRO<br />
1311 GESSO E ARTEFATOS<br />
<br />
14 MATERIAL ELETRÔNICO<br />
1401 FONTE<br />
1402 PLACA ELETRÔNICA<br />
1403 PROCESSADOR<br />
1404 DRIVE (HD / CD / DVD /DISQUETE<br />
1405 MONITOR DE VÍDEO<br />
1406 TECLADO / MOUSE<br />
1407 MEMORIA<br />
1408 COOLER<br />
<br />
15 MATERIAL ELÉTRICO<br />
1501 FIO / CABO ELÉTRICO<br />
1502 MATERIAL ISOLANTE<br />
1503 INTERRUPTOR<br />
1504 TOMADA<br />
1505 DISJUNTOR<br />
1506 FUSÍVEL<br />
1507 CHAV FACA/MAGNETIC/SECCIONADOR<br />
1508 TRANSFORMADOR<br />
1509 CAPACITOR<br />
1510 SOQUETE/BOCAL<br />
1511 CAIXA DE PASSAGEM<br />
1512 EMENDA / CONECTOR / TERMINAL<br />
1513 IDENTIFICADOR DE CABOS E CI<br />
1514 QUADRO ELÉTRICO<br />
1515 RESISTÊNCIA<br />
1517 EXTENSÃO<br />
1519 REGULADOR DE VOLTAGEM<br />
1521 LÂMPADA/LUMINÁRIA<br />
1522 FIO / CABO TELEFONIA<br />
1523 FIO / CABO INFORMÁTICA<br />
1550 ELETRODUTO E ACESSÓRIO<br />
<br />
16 CHAPA / PERFIL METÁLICO<br />
1601 CHAPA / FOLHA<br />
1602 CANTONEIRA ( VIGA "L" )<br />
1603 VIGA "I", "H", "U"<br />
1604 BARRA REDONDA<br />
1605 BARRA QUADRADA<br />
1606 BARRA SEXTAVADA<br />
1607 BARRA CHATA<br />
1609 PERFIL ESPECIAL METÁLICO<br />
1611 ARAME<br />
<br />
17 CHAPA / PERFIL NÃO METÁLICO<br />
1701 CHAPA<br />
1702 MANTA<br />
1707 PERFIL ESPECIAL NÃO METÁLICO<br />
1710 PERFIS DE BORRACHA<br />
1711 LENÇOL DE BORRACHA<br />
1715 PERFIS PLÁSTICOS<br />
<br />
18 COMPON. P/EQUIPTO REFRIGERAÇÃO<br />
1801 COMPON. P/EQUIPTO REFRIGERAÇÃO<br />
<br />
19 MADEIRA<br />
1901 TÁBUA/PERNA/SARRAFO<br />
1902 COMPENSADO/AGLOMERADO<br />
1903 SEMI-ACABADOS EM MADEIRA<br />
<br />
20 MAT.ISOLAM. TÉRMICO/ACÚSTICO<br />
2001 TUBO / CALHA DE POLIURETANO<br />
2002 TUBO / CALHA DE SILICATO DE<br />
2003 PLACA / TECIDO DE AMIANTO<br />
2004 ISOPOR<br />
2005 LÃ DE VIDRO<br />
<br />
21 MATERIAL DE ESCRITÓRIO<br />
2101 MATERIAL PARA CONSUMO<br />
2102 MATERIAL P/ESCRITA<br />
2111 PAPEL/FORMULÁRIO EM BRANCO<br />
2112 PAPEL/FORMULÁRIO TIMBRADO<br />
2113 IMPRESSOS/MAT DIVULGAÇÃO<br />
2115 LIVRO/AGENDA/CADERNO<br />
2121 UTENSÍLIO P/ ESCRITÓRIO<br />
2132 TINTA / TONER P/ IMPRESSORA<br />
2133 DVD / CD/ DISQUETE (VIRGEM)<br />
<br />
22 MATERIAL P/ HIGIENE<br />
2201 HIGIENE / LIMPEZA GERAL<br />
2202 HIGIENE / LIMPEZA PESSOAL<br />
2203 UTENSÍLIO P/ HIGIENE/ LIMPEZA<br />
2204 REMÉDIO<br />
<br />
23 BOMBAS, VÁLVULAS E CILINDROS<br />
2301 VÁLVULA TERMOSTÁTICA<br />
2302 VÁLVULA SOLENÓIDE<br />
2303 VÁLVULA / REGISTRO GLOBO<br />
2304 VÁLVULA / REGISTRO GAVETA<br />
2305 VÁLVULA ESFÉRICA<br />
2306 VÁLVULA DE TRES VIAS<br />
2307 VÁLVULA P/ CIRCUITOS HIDRÁULIC<br />
2308 VÁLVULA P/ CIRCUITOS PNEUMÁTIC<br />
2309 CILINDRO HIDRÁULICO<br />
2310 CILINDRO PNEUMÁTICO<br />
2311 MOTOR HIDRÁULICO<br />
2312 BOMBA HIDRÁULICA<br />
<br />
24 FILTROS<br />
2401 FILTRO DE AR<br />
2402 FILTRO DE ÓLEO<br />
2403 FILTRO DE COMBUSTÍVEL<br />
2404 FILTRO DE ÁGUA<br />
<br />
25 DECORAÇÃO E ACESSÓRIOS<br />
2507 ABAJUR<br />
2509 QUADRO/PAINEL<br />
2510 CAVALETE<br />
2511 CORTINA / PERSIANA<br />
2514 PAPEL DE PAREDE<br />
2521 TAPETE / CARPETE<br />
<br />
26 MATERIAL DE ACABAMENTO CIVIL<br />
2601 JANELA<br />
2602 PORTA<br />
2603 FERRAGENS EM GERAL<br />
2607 PISO CERÂMICO<br />
2608 METAL SANITÁRIO<br />
2611 LOUÇA SANITÁRIA<br />
2612 BANCADAS<br />
2613 PEDRA DECORATIVA<br />
2618 VIDRO / ESPELHO<br />
<br />
27 ROLAMENTOS E MANCAIS<br />
2701 ROLAMENTOS DE ESFERAS<br />
2702 ROLAMENTOS DE ROLOS<br />
2703 ROLAMENTOS DE AGULHA<br />
2704 ROLAMENTOS DE ESCORA<br />
2705 CASQUILHOS<br />
2706 BUCHAS<br />
2707 MANCAIS<br />
2805 COMPRESSOR P/ PINTURA<br />
<br />
29 LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS<br />
2901 COMBUSTÍVEL<br />
2905 ÓLEO LUBRIFICANTE<br />
2907 GRAXA LUBRIFICANTE<br />
2911 CARVÃO<br />
2914 ÓLEO HIDRÁULICO<br />
<br />
30 COMPONENTE AUTOMOTIVO<br />
3001 PEÇA P/ AUTOMOVEL<br />
<br />
31 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />
3101 ADOÇANTE / DIETÉTICO<br />
3102 BEBIDA<br />
3103 CARNE / AVE / PEIXE FRESCO<br />
3104 CEREAL<br />
3105 CONDIMENTO / TEMPERO / MOLHO<br />
3106 CONGELADO / RESFRIADO<br />
3107 CONSERVA<br />
3108 FARINHA / MASSA SECA<br />
3109 FRIOS / EMBUTIDOS<br />
3110 FRUTA FRESCA<br />
3111 LATICÍNIOS / OVOS<br />
3112 LEGUMES / VERDURAS<br />
3113 MARGARINA / ÓLEO VEGETAL<br />
3114 PADARIA / CONFEITARIA<br />
3199 DESCARTAVEIS / DIVERSOS<br />
<br />
32 SOFTWARE/ LIVRO / PUBLICAÇÃO<br />
3201 SOFTWARE<br />
3202 LIVRO / PUBLICAÇÃO<br />
3203 CATÁLOGO / APOSTILA<br />
3204 PERIÓDICO<br />
3205 CD'S / DISQUETES DIVULGAÇÃO<br />
3206 CD'S / DISQUETES BACKUP<br />
3207 RELATÓRIOS<br />
<br />
33 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO<br />
3301 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO<br />
<br />
98 SERVIÇOS<br />
9801 FOTOCÓPIA / REPROGRAFIA<br />
9802 LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS<br />
9803 CONFEC. CRACHA/PLACA IDENTIF.<br />
<br />
99 P/ RECLASSIFICAÇÃO<br />
9998 MATERIAL DE PARA-RAIO<br />
9999 MATERIAL A RECLASSIFICAR<br />
<br />
<br />
Com
certeza para ter controle sobre isso tudo deve ter um Software de
Gerenciamento de Manutenção e ter realmente um Plano Mestre de
Manutenção e Preservação de equipamentos e componentes sobressalentes é
preciso ter um software com cadastro de todos os itens, sua descrição e
especificação completa, sua localização, família de materiais a que
pertencem, identificação dos diversos almoxarifados, quantidade em
estoque, interligação dos componentes com seus equipamentos específicos
etc. Também é preciso ter o plano de manutenção cadastrado com emissão
de Ordens de Serviço e planejamento/programação para execução e
controle.<br />
<br />
Espero ter acrescentado a todos os conhecimentos importantes com relação à preservação de equipamentos e materiais.<br />
<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Engenharia, especializada em Engenharia de Manutenção,
Planejamento, Organização e Controle de Engenharia, projetos, Obras e
Manutenção, treinamento técnicos e Gerenciais, Execução de Manutenção e
Montagens Industriais e Fornecimento e Implementação de Software de
Gerenciamento de Serviços e Manutenção (SGServ).</div>
<br />
<br />William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-7640912502296582882015-12-13T11:16:00.006-08:002015-12-14T05:43:00.270-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">Artigo 003 -<b> Controle e administração de Registro de Documentos na Prestação de Serviços</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7398060129725513768" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
Prezados
colegas do Espaço Gestão de Manutenção e Espaço Empresarial, nesse
terceiro artigo procuramos enfatizar a necessidade de termos registros
de todos os eventos importantes ocorridos na execução de um determinado
serviço.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Registro significa segundo o dicionário:</b></span><br />
s.m.
Ação de registrar; o resultado dessa ação. / Diagrama dado por aparelho
registrador. / Repartição onde, mediante uma taxa, se faz assentamento
oficial de certos atos: registro de imóveis. / Hidrául. Peça de
instalações hidráulicas destinada a vedar ou franquear a circulação da
água. / Música Aparelho que move os abafadores de um piano. / Extensão
da voz de um cantor ou do som de um instrumento. / Seguro de
correspondência postal. / Lingüística Utilização que o indivíduo faz dos
vários níveis de linguagem existentes no uso social de uma língua:
registro formal, registro familiar. (Var.: registro.)<br />
<br />
Reparem que existem várias definições, de acordo com a sua aplicação.<br />
Mas para o sistema da qualidade, segundo a Norma ABNT ISO 9001</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7398060129725513768" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<br />
Considerando
as definições acima podemos notar a importância de um registro de
documento. Seja ele um registro da sua própria empresa, um registro de
um cliente e um registro de seu fornecedor. Todos são importantes e
devem estar guardados, identificados e de acesso fácil.<br />
<br />
Existem
registros como documentos sob as diferenças formas e apresentação e
existem os registros muito importantes cadastrados em software ou mesmo
constante de planilhas em documentos tratados como registros. São os
registros dentro dos registros nesse caso.<br />
<br />
<u>Para esses casos temos na área de prestação de serviços alguns citados abaixo:</u><br />
<ul>
<li>Cadastro de dados e informação referentes a empresas (clientes e fornecedores);</li>
<li>Cadastro de informações sobre ativos, instalações e equipamentos,
pertencentes a sua empresa, pertencente a clientes e também a
fornecedores. Incluindo também os documentos referentes a esses ativos e
instalações, como: Plantas, desenhos dos equipamentos, “datasheet”
(folha de dados) dos equipamentos, fotos, planilhas, catálogos, vídeos
sobre o equipamento, manuais de operação e manutenção, informações
diversas etc.;</li>
<li>Cadastro de Planos de realização de serviços
sistemáticos, como: Planos Operacionais, Planos de Manutenção e outros
planos para seus ativos e suas instalações;</li>
<li>Cadastro de serviços
sistemáticos (oriundo de planos e periódicos) e serviços não
sistemáticos para seus ativos que compõem o histórico dos seus ativos;</li>
<li>Registros operacionais de seu processo de produção, operação etc. de
sua empresa, planta industrial ou mesmo qualquer empresa prestadora de
qualquer natureza de serviços;</li>
<li>Cadastros de todos os materiais
sejam componentes, sobressalentes, insumos em geral (produção,
manutenção, operação, construção, montagem, projetos, obras, melhorias
etc.);</li>
<li>Cadastro de todo o pessoal (mão-de-obra), relativos à sua
empresa, de fornecedores, de clientes, com todas as informações, dados,
documentação, definições etc., que prestam serviços, que aceitam
serviços, que fornecem serviços etc.;</li>
<li>Cadastro de dados e documentos de todos os contratos com clientes e com fornecedores de sua empresa;</li>
<li>Cadastro de todas as solicitações de compras e seus documentos
associados, propostas e documentos anexados, registro de mapas
comparativos e de análise de propostas, cadastros de Ordens de Compra
para fornecedores, cadastros de notas fiscais de fornecedores etc.;</li>
<li>Cadastro de todas as informações referentes às utilizações de
informações de uso de materiais, mão-de-obra, serviços, contratos,
pagamentos, despesas diversas etc.;</li>
<li>Cadastro de notas fiscais da sua empresa relativas às vendas de materiais, serviços etc.;</li>
<li>Outros cadastros diversos tanto de documentos, com registros em geral,
como: cheques emitidos, registros oriundos de formulários padrões
preenchidos, etc.;</li>
</ul>
<b>Registros de informações:</b>Recomendamos
para a guarda de informações de registros que não sejam documentos, ou
seja, registro de pagamentos, registros de movimentações diversas etc.,
que se use um Software de Gestão completa da empresa ou Softwares
dedicados para cada aplicação, integrados ou não a softwares especificou
ou gerais da empresa (ERP);<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Registros de documentos diversos:</b></span><br />
Para esses casos recomendamos que essas informações eletrônicas estejam associadas aos registros acima. Por exemplo:<br />
O
registro de um pagamento de nota fiscal de fornecedor (acima) pode
estar associado ao documento, nota fiscal do fornecedor, com o recibo e
comprovante do pagamento.<br />
<br />
Como então garantir todos os registros
organizados e associados a serviços, clientes, fornecedores, ordens de
compra, pedidos, vendas e outros?<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Na prospecção de vendas:</b></span><br />
Quando
se está prospectando a venda com uma empresa podem-se associar os
registros decorrentes dessa empresa numa pasta registro, subpasta
prospecção de empresas e registro com o código de identificação da
empresa. Assim fica fácil achar. Mas devemos associar os documentos a
essa subpasta, através do software de gestão. <br />
Normalmente esses
registros não são muito incisivos e com muitos detalhes. São feitos
alguns contatos, envia-se mala direta e normalmente nem se elabora um
documento que caiba registro como arquivo associado. Esses contatos
normalmente são registrados com simples frases anotadas no software de
gestão, no cadastro da empresa em que foi realizado o contato.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Na venda:</b></span><br />
Nesse
caso já existe uma grande probabilidade de venda e até foi ou está
sendo elaborada uma proposta de venda etc. Assim pode-se considerar que
podemos ter uma Ordem de Serviço de Vendas, Provavelmente gastaremos
homens-horas (hh´s) para elaborar a proposta, com visitas, consultas,
gastos com despesas de viagens, estadias, táxi, alimentação, transportes
etc.<br />
Assim teremos custos apropriados nessa ordem de Serviço (OS) e
poderemos avaliar algumas condições de perdas de licitações, razões e
causas das perdas, ações a serem tomadas etc. Teremos indicadores de
licitações, propostas emitidas etc.<br />
<br />
Em uma pasta ou subpasta
denominada registro podemos salvar todos os documentos relativos a OS.
Essa pasta pode ter o nome com o número da OS definida no Software de
Gestão. Algumas empresas, por questão de confidenciabilidade, criam uma
subpasta propostas, dentro da pasta registro, com acesso restrito pela
definição do administrador do Windows. Com o número da OS respectiva e
nessa subpasta são arquivados todos os documentos de registro da época
de proposta. Somente os credenciados terão acesso a esses documentos
confidenciais de elaboração de orçamento, propostas etc.<br />
<br />
Devemos
caracterizar essa OS com o tipo de elaboração de “proposta”. Se o
serviço foi vendido (foi ganha a licitação) podemos transformar a mesma
OS no tipo “vendido” e assim dar continuidade na OS, incorporando os
custos da elaboração da proposta aos novos custos de desenvolvimento do
serviço e os valores faturados para aquela OS.<br />
<br />
As Os´s terminadas
com o tipo de serviço “Elaboração de Proposta” significa perda de
licitação ou proposta que não evoluiu para a venda.<br />
<br />
Lembrando que
sempre podemos adotar essa solução sem o uso de qualquer software e o
uso de somente papeis ou junto com planilhas ou ainda outro qualquer
tipo de controle. É só organizar os registros em pastas identificadas e
ordenadas com os números seqüenciais das OS´s, controladas por uma lista
seqüencial ou planilha de controle. Aliás, é recomendado para a
garantia do sistema da qualidade, quando existir documentos (evidências)
de documentos impressos, que sejam arquivados da forma indicada acima.<br />
<br />
Convém
ressaltar também que se a empresa possui um contrato com um cliente os
serviços serão executados sem precisar da elaboração de proposta. A
Ordem de Serviço (OS) pode ser aberta direto com o tipo de Serviço
“vendido”, porque já existe o contrato.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Na execução do serviço</b></span><br />
Nesse
momento a OS que foi aberta para o período de proposta, com a
identificação de tipo “proposta” anteriormente identificada, passa a ter
o tipo de serviço, “vendido”. Assim poderão ser adotados todo os
registros para a OS, como documentos associados (atas, comunicações,
cartas, e-mails, RDO´s = Relatórios Diários de Ocorrência, contratos
etc.), apropriações de custos, anotações de desenvolvimento do serviço,
apuração de custos totais etc. Com certeza todos os documentos
associados a OS podem ser consultados rapidamente, através da numeração
da OS no nome da subpasta em registros. <br />
<br />
Usando um software de
gestão essa pasta da OS em registro estará associada a OS do software.
Essa consulta fica mais fácil e mais rápida, sem dificuldades e erros.<br />
<br />
Quando
existir um contrato de serviços com uma empresa cliente poderá ter uma
OS só para gerenciamento do contrato e diversas OS´s para os serviços
objeto do contrato e empresa cliente. Basta associar as OS´s de serviços
à OS de gerenciamento do contrato. Todas essas OS´s serão da mesma
empresa e contrato. Podem ser administradas em conjunto.<br />
<br />
Tudo
isso pode ser feito com controle em papel ou planilha, se não possuir um
software de gestão de serviços. Mas é lógico que com a utilização de um
software de gestão tudo fica mais fácil.<br />
<br />
Em cada uma OS desse
conjunto mencionado acima poderá ter as diversas apropriações de
mão-de-obra, materiais de almoxarifados, compras, outras despesas,
serviços subcontratados, faturamentos, documentos associados etc., nos
diversos serviços. Todas as OS´s vão ter o mesmo Centro de Custo do
contrato e com isso ter uma avaliação completa de todos os Indicadores e
Relatórios Gerenciais do contrato, da empresa etc.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Identificação de documentos de registros.</b></span><br />
Para
identificar qualquer documento pode usar a codificação do número da OS,
seguido da data (ano-AA, mês – MM e Dia – DD), seguida da identificação
do tipo de documento, indicada abaixo:<br />
<br />
DOC = Documento da sua empresa<br />
DCL = Documento do seu cliente<br />
DFO = Documento do seu fornecedor<br />
<br />
Usa-se DOC quando o registro não for um formulário padrão da sua empresa. Se for esse caso usa a identificação do formulário.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Por exemplo:</b></span><br />
01234_100411_DOC_Email para o cliente, onde:<br />
<br />
01234 = Número da OS<br />
100411 = data: 11/04/2010<br />
DOC = Documento da sua empresa que não foi originado de um formulário padrão da empresa.<br />
<br />
Exemplo para um registro com o uso de formulário padrão da sua empresa:<br />
<br />
01234_100411_CON_01_Contrato com Cliente, onde:<br />
01234 = Número da OS<br />
100411 = data: 11/04/2010<br />
CON_01
= Formulário padrão de contrato preenchido para o cliente da OS em
referência, no caso a OS 01234. Nesse caso o formulário padrão está na
revisão 01.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
Essa é uma sugestão
para melhor controlar os seus registros. Pudemos notar que é possível
ter controle total sobre todos os documentos e todas as informações
tratadas como registros da qualidade. Podemos controlar através de
papeis e/ou planilhas tudo que foi citado acima. Pode ser associado o
controle com a utilização de um Software de Gerenciamento de Serviços,
sincronizando e integrando todas as informações de controle e
administração dos registros.</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7398060129725513768" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<br />
O Software SGServ fornecido e implementado é totalmente compatível com essa filosofia de controle
de registros descrita acima.<br />
<br />
Havendo necessidade de esclarecimentos enviem e-mail ou mantenham contato comigo.<br />
<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7398060129725513768" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7398060129725513768" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Engenharia, especializada em Engenharia de Manutenção,
Suprimentos, gestão de Contratos, Planejamento e Controle de Manutenção
e Serviços e fornecimento do Software de Gerenciamento de Manutenção e
prestação de Serviços (SGServ).<br />
<br />
<br /></div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-56255904200990580802015-12-13T11:11:00.004-08:002015-12-14T05:44:25.203-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;"><span style="color: red;">Artigo 004 -<b> </b></span><span style="color: blue;"><b>Como elaborar orçamentos de vendas de prestação de serviços.</b></span></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3047776732562567604" itemprop="description articleBody">
<br />
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
O
primeiro passo é o tipo de prestação de serviço que você atende. Se
você é um prestador de pequenos serviços ou até mesmo um grande
prestador de serviços deve conhecer a diferença entre Custo Fixo e Custo
Variável. Vamos ver as definições á seguir.<br />
<b><br /><span style="color: blue;">Diferença entre Custo Fixo e Custo Variável:</span></b><br />
<br />
<u><b>Custo Fixo:</b></u><br />
É
aquele custo que sua empresa possui, independente da quantidade de
serviços vendidos. Por exemplo, o aluguel de sua loja ou local da sua
empresa, o custo de condomínio, o custo de taxa de água, luz e telefone
da assinatura ou consumo mínimo etc. É muito importante considerar nos
custos totais na realização de serviços a parcela correspondente aos
custos fixos.<br />
<br />
<u><b>Custo Variável:</b></u><br />
Quando você
vende um serviço, todas as despesas e custos inerentes e necessários aos
serviços, são considerados despesas diretas e compõem uma parte dos
custos variáveis. A outra parte dos custos variáveis que muitos autores a
consideram dessa forma é o aumento dos custos fixos em razão dos
aumentos dos serviços. Conforme informamos acima essa parte pode ser
considerado custo variável ou despesa indireta dos serviços.<br />
<br />
Ou
seja, a definição mais fácil é que custo variável varia com a quantidade
de serviços e custo fixo permanece inalterado, mesmo quando aumenta o
serviço.<br />
<br />
<b>O segundo conceito importante é a diferença entre Centro de Custo e Conta Orçamentária.</b><br />
<b><br /><span style="color: blue;">Centro de Custo</span></b><br />
Como
definição geral o centro de custo é o local identificado por um código
onde vão ser computados os custos dos serviços. O centro de custo pode
ser o do próprio serviço como um todo, ou até um segmento de um negócio.
Essa hierarquização deve ser estabelecida por cada empresa, de acordo
com a sua intenção de controle do seu negócio.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Eis abaixo alguns exemplos de centros de custos e subcentros de custos:</b></span><br />
<br />
1100 – Administração<br />
1110 – Departamento de Pessoal<br />
1120 – Vendas<br />
1130 – Contabilidade e Financeiro<br />
<br />
<br />
1200 – Produção ou execução de serviços<br />
1210 – Serviços<br />
1210_1234 – Contrato 1234 com o cliente tal. <br />
<br />
<b>Alguns autores separam os centros acima em:</b>• 1100 e seus subcentros – Centros de custo, pois nesses centros não existem receitas;<br />
<br />
•
1200 e seus subcentros – Centros de custos (despesas) e centros de
Receitas, ou mesmo centros de lucro. Nesses centros existem despesas e
receitas, gerando lucro.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Contas Orçamentárias:</b></span><br />
As contas orçamentárias são os tipos de despesas ou receitas que ocorrem em uma empresa. Vejam alguns exemplos abaixo:<br />
<br />
<b>2000 – Despesas em geral</b><br />
2100 – Despesas de Pessoal<br />
2110 – Despesas com salários e encargos<br />
2120 – Despesas com benefícios (alimentação, transporte etc.)<br />
<br />
2200 – Despesas com Materiais<br />
2210 - Despesas com materiais de mecânica<br />
2220 – Despesas com outros materiais etc.<br />
<br />
2300 – Despesas com subcontratados<br />
2310 – Despesas com subcontratados de mecânica<br />
2320 – Despesas com subcontratados de elétrica etc.<br />
<br />
3000 – Receitas<br />
3100 – Receitas com vendas de materiais mecânicos<br />
3200 – receitas com venda de serviços etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Período de análise ou período de competência:</b></span><br />
No
regime de controle de custos através da Análise Gerencial essas contas
são efetivamente aquelas se mais utiliza na prestação de serviço. É
também chamado orçamento e controle por competência. Ou seja, os custos,
despesas e receitas são sempre do mesmo período de competência. Assim
se, por exemplo, uma despesa ocorre num determinado mês, que
contabilmente foi inserida na contabilidade por uma nota fiscal de
recebimento de data anterior (mês anterior) e o pagamento ocorrerá no
mês seguinte ao de uso daquele material ou serviço, a receita
correspondente deve ser do mesmo período de competência. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Com essas definições básicas acima agora podemos iniciar os conceitos para elaboração de qualquer orçamento.</b></span><br />
<br />
Atendendo o objetivo desse artigo vamos nos dedicar ao orçamento de um prestador de serviço.<br />
<br />
Quando
o prestador de serviço recebe uma licitação ou mesmo a solicitação de
um orçamento deve atentar detalhadamente para o escopo do serviço,
memorial descritivo ou especificação técnica do pedido de cotação.
Alguns detalhes são importantes, como a necessidade e possibilidades de
subcontratações. Existem também alguns itens que não podem ser
esquecidos, como a correta determinação de:<br />
• Transportes especiais;<br />
• Determinações do sindicato local;<br />
• Necessidade de licenças especiais (CREA, Meio Ambiente, etc.)<br />
• Aluguéis de alojamento e despesas de viagem;<br />
• Reajuste de salários no meio da prestação de serviço;<br />
• Imposto ISS do local de prestação do serviço;<br />
• Outros detalhes constantes da leitura detalhada do memorial descritivo ou especificação;<br />
<br />
Para
o orçamento utilizaremos uma planilha em Excel preparada com cálculos
automáticos para determinação dos custos e preço de venda.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Planilha de Orçamento:</b></span><br />
<br />
<b>A
quem interessar envie e-mail para william@sgserv.com.br que
enviarei a Planilha de Cálculo para elaborar o orçamento. Não a coloquei
nesse artigo devido a impossibilidade de anexar arquivos.</b><br />
<br />
Algumas observações importantes da planilha:<br />
<ul>
<li>Sempre numere as contas orçamentárias na planilha, com as mesmas
definições de contas orçamentárias que seu software de gestão possui;</li>
<li>Tenha sempre algumas células definidas para correção de custos e
valores periodicamente, como valores de transporte, plano de saúde etc.
Coloquem em cor diferente essas células para saber o que deve reajustar
de preço. As outras células que são preenchidas para o orçamento
específico ficam em outra cor;</li>
<li>Verifique sempre as células que são
calculadas em função da quantidade de pessoal. Apesar de ter automatismo
de cálculo é conveniente sempre atentar para alguma diferença de
quantidade que deve ser estabelecida.</li>
</ul>
Para mais detalhes e orientações enviem<br />
William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br<br />
www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO<br />
<br />
Empresa Especializada em Engenharia de Manutenção e Prestação de Serviços<br />
Fornecimento e implementação de Software de Gerenciamento de Serviços e Manutenção (SGServ)<br />
Especializada em Logística de Materiais, Execução de Serviços de Manutenção e Montagens</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3047776732562567604" itemprop="description articleBody">
<br />
<b></b></div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-83654328075954146332015-12-13T11:07:00.002-08:002015-12-14T05:44:43.350-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Artigo 005 -</b><b> Como controlar Orçamentos na Prestação de Serviços</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3690787378768974097" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Prezados
colegas estamos
novamente apresentando informações importantes para o Prestador de
Serviços de Manutenção ou de qualquer tipo de serviço.<br />
<br />
Desta vez,
após apresentar a metodologia de como elaborar orçamentos de vendas de
serviços, no último artigo, vamos mostrar como controlar os orçamentos
durante a execução dos serviços.<br />
<br />
No artigo passado mostramos como
elaborar o orçamento de vendas, com a utilização de uma planilha de
cálculo em Excel para elaborar o orçamento. Aos interessados enviamos a
planilha padrão para ser adaptada a cada caso específico de sua
prestação de serviço. Se alguém ainda tiver interesse envio a planilha.
Mande e-mail para william@sgserv.com.br<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
<br />
Vocês
fizeram um bom trabalho durante a elaboração do orçamento para uma
venda de prestação de serviço e ganhou a licitação, concorrência ou
pedido de execução de serviços para um cliente. E agora? Como controlar
os custos e receitas para que tenham realmente o lucro esperado nos seus
orçamentos?<br />
<br />
É importante que a planilha de orçamento de vendas
tenha em cada linha de tipo de despesa a identificação da Conta
Orçamentária respectiva ao tipo de despesa, como identificado na
Planilha de Orçamento enviada.<br />
<br />
Assim por exemplo, as despesas de
viagem para o serviço orçado devem estar identificadas com a Conta
Orçamentária 1740 (de acordo com a planilha enviada). Essa identificação
deve estar sempre presente na Planilha e na identificação das despesas
para cadastro no software de gerenciamento de custos, ou mesmo numa
planilha simples de controle de custos (eletrônica ou mesmo em papel).<br />
Dessa forma, poderemos ter a comparação exata dos custos e receita orçados com os custos e receitas reais.<br />
<br />
Vamos utilizar uma apresentação do controle através da utilização de um Software de Gerenciamento de Serviços.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Cadastro do Orçamento previsto</b></span><br />
<br />
No
Módulo de Orçamentos temos que cadastrar todas as despesas e receitas
nos respectivos Centros de Custos, que pode ser a identificação da
Prestação de Serviços, bem como as Contas Orçamentárias e no período
previsto. Normalmente o controle se dá por mês de prestação de serviço.
Se o serviço tiver uma duração menor que um mês não há problema. O
controle se dará no período do serviço.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Diferença entre controle de custos gerencial, financeiro e contábil:</b></span><br />
<br />
Um
conceito importante nesse momento é a questão de Controle Gerencial de
Custos na Prestação de Serviço. Todas as despesas e as receitas visando a
obtenção de lucro devem estar no mesmo período de competência. Não
consideraremos o controle contábil, nem o controle financeiro da
prestação de serviços.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><i>Vamos explicar melhor:</i></b></span><br />
<ul>
<li>O Controle Financeiro é aquele em que se consideram as reais datas de
pagamento e recebimento financeiro, ou seja, o fluxo de caixa. Esse
controle é importante para a saúde financeira da empresa e o controle de
desembolso e disponibilidade de verbas para saldar os compromissos com
as datas de recebimentos.</li>
</ul>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3690787378768974097" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<ul>
<li>O Controle Contábil considera as contas
Orçamentárias contábeis e serve para o controle contábil e tributário.
Normalmente as datas de lançamento contábeis para alguns itens como
materiais recebidos são as datas de emissão de nota fiscal dos
respectivos materiais.</li>
</ul>
Para o perfeito Controle Gerencial de
Custos devemos considerar as datas de competência do controle. Com isso
podemos comparar a receita obtida com a utilização dos recursos
(despesas) no mesmo período de controle ou período de competência.
Estaremos comparando “laranja com laranja” e não “laranja com banana”.
Essa é a diferença fundamental no Controle de Custos Gerenciais de um
orçamento.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Custos de Pessoal:</b></span><br />
É importante
considerar no período de competência de custos de pessoal, todos os
custos de mão-de-obra a cada realização de hora na prestação de serviço.
Assim todos os encargos previdenciários e sociais, todas as despesas,
mesmo futuras com relação àquela hora trabalhada, como por exemplo,
décimo terceiro salário, férias, demissão previstas, multas etc. Tudo
deve ser convertido par àquela hora de serviço. <br />
<br />
Se houver
interesse me solicitem uma Planilha com a apresentação de todos esses
custos de pessoal para cada hora a ser efetivamente trabalhada. Enviem
e-mail para dantas@wrcengenharia.com.br .<br />
<br />
Uma consideração
importante é a determinação da quantidade de horas a serem efetivamente
trabalhadas num mês para determinação de custos no período correto de
prestação de serviço. Se o executor realiza 44 horas semanais, cerca de
176 horas mensais deve considerar isso na determinação do custo hora
trabalhado e, portanto a ser apropriado no serviço e cálculo do custo
desse executor.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><i>Por exemplo:</i></b></span><br />
O salário do colaborador é de R$ 1.000,00 por mês<br />
Encargos sociais: 86%<br />
Custo total mensal = R$ 1.000,00 x 1,86 = R$ 1.860,00<br />
Supondo que trabalhe 44 horas mensais equivalentes a 176 horas por mês<br />
<br />
Custo
por hora do colaborador = R$ 1.860,00 dividido por 176 horas = R$ 10,57
por homem-hora. Cada hora trabalhada apropriada no serviço deverá
possuir o custo de R$ 10,57.<br />
<br />
Essas apropriações de
mão-de-obra devem ser lançadas no Software de Gerenciamento de Serviços,
para contribuírem com as despesas para os serviços.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Custo de despesas indiretas de pessoal:</b></span><br />
<br />
Os custos tais como, de plano de saúde, seguro, alimentação, transporte etc. devem ser considerados na Planilha de orçamento.<br />
Na apropriação desses custos nos serviços deve ser considerada proporcionalmente a quantidade de homens-horas trabalhados.<br />
Essa
definição é muito importante quando o executor não trabalha
exclusivamente naquele serviço e divide suas atividades em outros
serviços durante o mês.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Outras despesas e receitas:</b></span><br />
<br />
Todas essas despesas e receitas devem ser apropriadas no Software de Gerenciamento de Serviços no período exato que ocorrem.<br />
<br />
As receitas devem ser lançadas no exato período de competência e execução dos serviços e as despesas realizadas.<br />
<br />
Avaliação comparativa entre Despesas e Receitas Previstas e Despesas e Receitas Reais:<br />
<br />
Com
certeza todo Software de Gerenciamento de Serviços possui um relatório
gerencial que mostre a comparação entre esses custos e receitas,
inclusive a comparação de lucro previsto e lucro real.<br />
<br />
Se alguém
possuir interesse em saber como isso se faz com a utilização de um
Software como exemplo, envie e-mail para mim:
dantas@wrcengenharia.com.br que enviarei exemplos de cadastros e
relatórios.<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </b></div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-74838250640608425232015-12-13T11:01:00.004-08:002015-12-14T05:45:20.497-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 006 -<b> Determinação de Periodicidade de Realização de Serviços de Manutenção Sistemática (preventiva, preditiva e rotinas de inspeção)</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3120199777923844274" itemprop="description articleBody">
<div style="text-align: justify;">
Prezados
colegas, um dos itens mais questionados pelos engenheiros e técnicos de
Engenharia de Manutenção é a determinação e controle de periodicidade
de realização de tarefas de manutenções sistemáticas e periódicas de
manutenção.<br />
<br />
Vamos tentar desmistificar esse mito da engenharia de manutenção.<br />
<span style="color: blue;"></span><br />
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
<br />
A
função manutenção em uma indústria, seja ela a manutenção industrial ou
manutenção predial requer planos de manutenção sistemática para
prevenir a existência de falhas que prejudiquem a função dos seus
ativos, comprometendo a produção ou realização de atividades da
indústria. Até mesmo, em empresas que não são indústrias, podemos
realizar serviços sistemáticos importantes para continuidade da empresa.<br />
<br />
Mas
que periodicidade deve ser adotada para esses serviços sistemáticos
(diários, semanais, quinzenais, mensais, semestrais, anuais etc.)? Ou
mesmo periodicidades em kilômetros rodados ou horas de funcionamento dos
ativos?<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Escolha do Tipo de Estratégia de Manutenção a ser adotada</b></span><br />
<br />
O primeiro passo é a empresa definir o tipo de estratégia básica a ser adotada para a sua manutenção de ativos:<br />
<br />
<ul>
<li>Manutenção tradicional, com base na experiência, recomendações de
fabricantes, planos existentes etc., compondo-se de planos de manutenção
preventiva, preditiva e de rotinas. Os planos sistemáticos têm a
intenção de prevenir a ocorrência de falhas inesperadas. Falhas nos
ativos é a perda parcial ou total da função requerida ao ativo;</li>
</ul>
<ul>
<li>Manutenção Centrada na Confiabilidade dos equipamentos ou ativos
(MCC/RCM). Existe uma avaliação do índice de risco de ocorrência de
falhas dos ativos e componentes, através de ferramentas de análise como
FMECA ou FTA. Essas avaliações de risco consideram os modos de falha
(tipos de falhas que se apresentam para os operadores e mantenedores),
suas conseqüências potenciais, suas causas raízes e ações (tarefas) para
minimizar ou eliminar a ocorrência de falhas nos equipamentos mais
críticos. Isso para aqueles ativos possuem maior risco de falhas com
conseqüências graves.</li>
</ul>
<br />
<span style="color: blue;"><b>Tipos de Manutenção Sistemática Preventiva.</b></span><br />
<br />
As
ações ou tarefas de manutenção para prevenirem falhas podem ser por
tempo, ou seja, sistematicamente a cada periodicidade fixa. Chama-se
Manutenção Sistemática Preventiva por Tempo.<br />
<br />
As ações ou tarefas
de Manutenção Sistemática Preventiva por Estado são realizadas após as
inspeções de rotina ou mesmo planos de manutenção preditiva, onde a
periodicidade da manutenção é variável, conforme a expectativa de
ocorrência de falha. Faz-se a manutenção preventiva antes da falha.<br />
<b></b><br />
<span style="color: blue;"><b>Manutenção Preditiva</b></span><br />
<br />
Preditiva
vêm do verbo predizer e significa predizer quando ocorrerá a falha e
com isso determinar o período exato de realização da manutenção
preventiva por estado para prevenir a ocorrência de falhas nos ativos.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Manutenções de Inspeção de Rotina</b></span><br />
<br />
São
manutenções sistemáticas, que não deixam de ter a função de prevenir a
ocorrência de falhas, mas sem a realização efetiva de serviços de
execução de manutenção, com troca de peças etc. <br />
São caracterizadas
pelas observações constantes nos ativos verificando sua condição ou
estado. Um exemplo é a Inspeção Sensitiva que utiliza nossos sentidos
para determinar a condição dos ativos, com relação o nível de ruído
(audição), nível de vibração (tato), temperatura (tato) e estado visual
(visão). Também através do olfato podemos sentir cheiros de queimado,
vazamentos de produtos etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Operosidade dos ativos</b></span><br />
<br />
A taxa de operação ou operosidade de um ativo (equipamento, instalação ou outro bem) pode ser obtida pela seguinte fórmula:<br />
<br />
Taxa
de operação ou Operosidade = (quantidade de horas operadas em um mês)
dividida por (720 horas totais de um mês) vezes 100 = Operosidade medida
em percentual (%).<br />
<br />
A taxa de operação ou operosidade serve para
determinar o intervalo de realização de manutenções e serviços
sistemáticos em manutenções preditivas, preventivas e inspeções de
rotina. A periodicidade definida num Plano de Manutenção indica a
freqüência estratégica de realização da manutenção, considerando a
operação total do ativo. Por exemplo, se deseja trocar um rolamento a
cada 10.000 horas, imagina-se que o ativo superando as 10.000 horas de
operação contínua o rolamento deve entrar no processo de falha e
prejudicar a função do ativo.<br />
<br />
Se o equipamento possui uma
operosidade de 50%, ou seja, só opera a metade do tempo calendário, só
atingirá às 10.000 horas de operação quando o decorrerem 20.000 horas
reais de calendário. Ou seja, cerca de 27,7 meses.<br />
<br />
A operosidade
ainda pode ser medida através de uso de horímetros ou odômetros nos
equipamentos. Assim a operosidade em percentual é continuamente
calculada a cada obtenção de quantidade de horas operadas ou kilômetros
rodados e com isso definir exatamente o período de realização do serviço
sistemático. A semana do ano planejada para a execução será alterada,
de acordo com a operosidade e a periodicidade definida no plano, à
medida que informação sobre a operação dos ativos for introduzida pelo
perímetro ou odômetro.<br />
<br />
O Software de Gerenciamento de Serviços e
Manutenção tem que ser capaz de realizar essas tarefas para permitir o
exato momento de execução dos serviços, antes que ocorram as falhas.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Como então determinar as periodicidades de intervenção</b></span><br />
<br />
Quando
se possui histórico bem determinado de intervenções corretivas em
equipamentos, pode-se ter também o tempo Médio Entre Falhas (TMEF) ou
MTBF (Mean Time Between Failure). Assim fica mais fácil determinar a
periodicidade considerando esse tempo médio entre falhas, tendo de ser
menor que o MTBF <b>para realização da manutenção preventiva.</b><br />
Quando
não se possui histórico nenhum, em razão do ativo ser novo, deve-se
verificar o que o fabricante recomenda e indica de intervenção
manutenção sistemática preventiva. Às vezes o fabricante indica o Tempo
Médio Entre Falhas após dois anos ou outro período.<br />
<br />
Quando não se
possui nenhum histórico e o equipamento já possui diversos anos de
operação, precisamos verificar informações com o pessoal mais antigo
sobre falhas etc. E principalmente consultar o manual do equipamento
para verificar sugestões de periodicidade para realização das
manutenções preventivas.<br />
<br />
<b><u>No caso de manutenções sistemáticas preditivas</u> </b>normalmente
considera-se a periodicidade mensal para obtenção de parâmetros de
medição de diversos tipos de manutenções preditivas. Mas depende muito
do tipo de equipamento e tipo de manutenção preditiva. Por exemplo, a
Análise de Vibração normalmente coleta os parâmetros mensalmente, assim
como a termografia (verificação de pontos quentes). Mas em alguns casos
considera-se a termografia semestralmente. A análise ferrográfica
(análise de partículas presentes no óleo), por exemplo, normalmente é
semestral e até de acordo com a lubrificação que deveria se trocar o
óleo. Em equipamentos com grande quantidade de óleo é mais conveniente
fazer essa análise para definir realmente se o óleo está sendo
contaminado. Idem para as análises físico-químicas de óleos isolantes
elétricos de transformadores de grande capacidade e potencia. A cada
seis meses realizam-se as análises físico-químicas, tais como
viscosidade, umidade, isolação dielétrica, resistividade dielétrica,
cromatografia etc. e pode-se determinar a realização de tratamentos
físicos e químicos no óleo, com finalidade de recuperar suas condições
operacionais. Isso permite evitar a troca de grande quantidade de óleo e
custo elevado nessa operação. Inclusive esses tratamentos no óleo podem
ser feitos com o transformador em operação.<br />
<u><br /><b>Nas Manutenções Sistemáticas de Inspeção de Rotina</b>,</u>
como por exemplo, a Lubrificação, normalmente a periodicidade é
definida pelo fabricante do equipamento em conjunto com o fabricante do
lubrificante (óleos ou graxas). Essa periodicidade vai depender do tipo
de equipamento e do tipo de lubrificante recomendado. Mas pode-se
revisar essa periodicidade para alguns casos das características
específicas operacionais dos equipamentos. Por exemplo, se o equipamento
possui uma severidade operacional acima do normal que é conveniente
corrigir essa periodicidade e abreviar o intervalo de lubrificação.<br />
<br />
<u><b>Nas Inspeções de Rotina </b></u>do
tipo sensitivas, operacionais, de verificação etc. deve-se considerar
periodicidade compatível com as possíveis alterações de comportamento do
ativo. Assim as sensitivas são comuns na periodicidade mensal ou até
semanal. Mas podem as tarefas sensitivas constar também das intervenções
de lubrificação e outras rotinas operacionais. <br />
<b> </b><span style="color: blue;"><br /><b>Conclusão</b></span><br />
<br />
Fica
muito mais fácil para definir a periodicidade de realização de serviços
sistemáticos quando se possuem histórico do ativo, obtido através das
Ordens de Serviços realizadas no ativo, principalmente as manutenções
corretivas, observando-se as falhas e seus diversos tipos de
ocorrências.<br />
<br />
Os defeitos observados em manutenções sistemáticas
preventivas, preditivas e de rotinas também são muito importantes para
definir a próxima realização de manutenções preventivas. E nesses casos
pode-se até alterar a periodicidade com a observação constante desses
tipos de defeitos persistentes e normalmente específicos do tipo de
equipamento e processo operacional.<br />
<br />
Mas o que vai prevalecer
muito são a experiência e conhecimento do técnico ou engenheiro que está
elaborando o plano de manutenção.<br />
<br />
Com a utilização da
metodologia de Planos de Manutenção centrados em Confiabilidade facilita
a determinação da periodicidade, pois os tipos de falhas são esperados e
às vezes conhecidos. Foram verificados na análise de risco através da
ferramenta FMECA. Mas se a metodologia é a tradicional de Planos de
Manutenção devem considerar muito o “feeling” da engenharia de
manutenção.<br />
<br />
Espero que tenham compreendido essas informações e
estou sempre disponível para esclarecer e debater os assuntos colocados
nos artigos.<br />
<br />
Obrigado.<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </b><br />
Especializada em Engenharia de Manutenção, Software de
Gerenciamento de Serviços e Manutenção e Execução de Manutenção e
Montagens.<br />
<br />
<br /></div>
</div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-19460132956717551492015-12-13T10:57:00.004-08:002015-12-14T05:45:45.751-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 007 -<b> Ações a serem tomadas para corrigir desvios nos custo de um serviço</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-9100798430779547177" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Caros
colegas, dando continuidade a seqüência de artigos sobre Orçamento e
Custos, como elaborar orçamento e como controlar orçamento, agora
veremos o que fazer para corrigir desvio de custos no controle de
orçamentos gerenciais. Lembrando que Orçamento Gerencial diferencia-se
do Orçamento Financeiro (fluxo de caixa) e Orçamento Contábil (Fisco)
pelo fato de considerar as receitas e despesas no mesmo período de
competência.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Introdução:</b></span><br />
Sabemos que a
definição de controle é ter capacidade de agir antes que seja
comprometido o planejamento esperado. Mas se apesar das ações as coisas
na saem como planejado, o que devemos fazer? Como contornar a solução e
tentar manter o orçamento até o final do serviço?<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Lembrando as definições importantes</b></span><br />
Conforme
mostrado em artigo anterior, existe a diferença entre Centro de Custo e
Conta Orçamentária. No caso do tipo de despesa ou receita é
caracterizado pela Conta Orçamentária. Onde recaem a Despesas e as
Receitas é o Centro de Custo ou Centro de Lucro ou Centro de Receita.<br />
<br />
O
orçamento por Centro de Custo será formado por Despesas e Receitas por
Período e por Contas Orçamentárias. Ficam armazenados os valores
previstos para cada serviço, que pode ser caracterizado por uma ou mais
Ordens de Serviço (OS).<br />
<br />
À medida que são apropriadas e realizadas
as Despesas e Receitas para cada serviço (OS), vão sendo acumulados os
valores reais por centro de custo, período e conta orçamentária.<br />
<br />
Fica fácil obter um relatório comparativo entre os valores Orçados e Reais.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Como verificar o que está ocorrendo com as Despesas e Receitas ao longo do período?</b></span><br />
<br />
Para se ter controle do orçamento no período precisa-se controlar por subperíodo.<br />
<br />
Se
desejar ter o controle por mês e dentro do mês, necessitará lançar
todas as despesas e receitas por semana. Assim pode obter o relatório de
despesas e receitas orçadas e realizadas no final de cada semana, após
todos os lançamentos. Mas para isso deve verificar cada um dos itens
abaixo.<br />
<br />
• Mão-de-Obra:<br />
Alguns lançamentos são realmente
diários e em tempo real, como por exemplo, a apropriação de mão-de-obra e
às vezes até apropriações semanais. Quando a apuração de avaliação é
semanal deve-se, sempre que possível apropriar diariamente todas as
informações.<br />
<br />
• Materiais e contratação de serviços de terceiros por Ordens de Compra:<br />
Outros
lançamentos, como Compras de Materiais e Serviços, através de Ordens de
Compra ou Contratos de Prestação de Serviços com Terceiros, os
recebimentos de notas fiscais são mensais e normalmente ocorrem no final
do mês ou no início do mês seguinte. <br />
<br />
Mas no caso de compra de
materiais, os recebimentos poderão acontecer ao longo do mês em outras
semanas do mês, dificultando a totalização semanal.<br />
Mas no Software
de Gestão de Serviços poderá ter uma opção de avaliação de
comprometimento do orçamento de compras, mesmo antes do recebimento da
nota fiscal do material ou do serviço a ser comprado por uma Ordem de
Compra.<br />
<br />
Quando o comprador realizar o Mapa Comparativo de
Propostas, indicando o vencedor, poderá determinar a Projeção de Custos
daquele item que está sendo comprado no período previsto de recebimento.
Assim o Software de Gestão vai comparar para aquele centro de custo e
conta orçamentária, período de recebimento, se tem verba orçada
suficiente, se o valor compromete o valor orçado, em, por exemplo, 80%
do valor orçado mensal ou já compromete 80% do valor orçado anual. Esse é
um dos grandes trunfos para controlar compras.<br />
<br />
Dessa forma,
consegue ter um controle de custo antes da emissão da compra. Depois que
emitir a Ordem de Compra não há mais jeito, pois os valores já estarão
comprometidos com o fornecedor.<br />
<br />
• Contratação de Serviços de Terceiros por preços unitários e medições:<br />
Se
o Contrato for de Prestação de Serviços com preços unitários ainda
poderá apropriar semanalmente as medições contratuais e obter valores
semanais de despesas. Idem para receitas, mesmo sem ter as notas fiscais
ainda. Estará realizando controle que poderá ser confirmado no final do
mês com todas as medições e notas fiscais emitidas.<br />
<br />
• Lançamentos de outras despesas<br />
Devem sempre ser lançadas diariamente, à medida que são recebidas.<br />
<br />
• Movimentação de Materiais no Almoxarifado<br />
Devem
ser lançadas as apropriações no momento da movimentação dos materiais,
assim o controle de estoque está sempre em dia e também os custos
apropriados.<br />
<br />
<b>Os Relatórios de Controle</b><br />
<br />
1.
O principal relatório é o de comparação do custo e receita orçados x
realizados. Deve apresentar a comparação do período (mês) e o acumulado
(até o mês, inclusive). No final deve apresentar o lucro (Receita –
Despesa);<br />
<br />
2. Outros relatórios que podem ser emitidos são os
gastos totais das OS´s a cada semana. Mas tem que tomar cuidado, pois
alguns itens, como foram apresentados anteriormente, ainda podem não ter
acontecido no mês.<br />
<br />
Os custos e até as receitas fugiram do controle! E agora?<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Passos a serem seguidos:</b></span><br />
<br />
1.
Para os serviços de longa duração os custos fugirem do controle na
semana é normal. Dificilmente acerta-se até no mês. Mas tem que acertar
antes do término do serviço;<br />
<br />
2. Não pode deixar escapar o período
seguinte. Então deve-se avaliar com cuidado cada item detalhado orçado e
qual a maior diferença entre o valor previsto e real, ao nível de
subconta orçamentária e até ao detalhe de despesa dentro da subconta;<br />
<br />
3.
Comece a identificar o que pode ser feito no próximo período para
voltar a condição normal e recuperar os valores previstos em relação aos
valores reais;<br />
<br />
4. Estabeleça Metas e Planos de Ação (PDA´s) para
atingir as metas. Utilize formulários padronizados para os PDA´s,
constando item a ser desenvolvido, responsável pela Ação, data para
iniciar e data para terminar o item. Crie também um campo observação e
situação para anotar qualquer informação importante para o item;<br />
<br />
5.
Rode o PDCA (planejar – P as ações, realizar as ações - D, verificar se
estão sendo realizadas - C e agir – A identificando as correções
necessárias). Atue imediatamente nas correções. Senão correrá o risco de
se afastar do controle de custo e pior das ações para voltar a
normalidade;<br />
<br />
6. Faça mais avaliações de custos, já que os custos
fugiram do planejado. Nesse momento deve reduzir a periodicidade de
avaliações, dentro do possível e obter mais relatórios que identifiquem
as divergências entre valores orçados e valores reais;<br />
<br />
7. Não
esqueça de analisar criticamente o que realmente ocorreu (falha), sua
causa raiz, conseqüências e ações determinantes para atingir o resultado
esperado. Não esqueça que tudo poderá ocorrer novamente e deverá ter
histórico do ocorrido para evitar novas falhas. Sem esquecer de anotar
esses registros em locais fáceis de consultar e acessar;<br />
<br />
8. Por último, comemore e premie a volta do rumo ao normal, com o orçamento controlado.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Outras ferramentas para ajudar no controle de orçamento</b></span><br />
<br />
1.
Deve-se possuir uma Curva S, ou curva de andamento do projeto, serviço,
obra ou qualquer item que necessite o controle. Essa curva deve ter no
seu eixo de abscissa os períodos de controles (mês é sempre o normal).
No eixo das ordenadas o percentual físico de execução de andamento.
Existem três tipos de curva.<br />
• A que com 50% do prazo atingem-se 33% da execução total;<br />
• A que com 50% do prazo atingem-se 50% da execução total;<br />
• A que com 50% do prazo atingem-se 67% da execução total.<br />
<br />
Tenha
anotado sempre os valores na Curva S com dados do cronograma físico.
Não esqueça que o andamento físico é o que interfere no cronograma de
custos e desembolsos (orçamento);<br />
<br />
2. Poderá existir também uma
curva S de custos e a de receita, sempre retratando os valores
acumulados, como na Curva S de Andamento Físico. A intercessão entre a
curva S de Receita com a curva S de despesa é o chamado “break-even
point” ou Ponto de Equilíbrio. A partir desse ponto o serviço passa a
ser lucrativo, quando a receita acumulada supera a despesa acumulada;<br />
<br />
3.
Planilha acumulada com andamento gerencial do serviço ou projeto. Essa
planilha considera os valores acumulados previstos e reais até o mês de
controle e os valores previstos a partir do mês de controle. Assim
poderá comparar no final do serviço/projeto se o lucro esperado será
atingido. Também deve redefinir os valores previstos, como novo
orçamento, para corrigir falhas, eventuais desvios, visando obter o
lucro esperado.<br />
<br />
<b>Conclusão:</b><br />
<br />
Adotando todas
essas sugestões, com certeza terá o controle do seu serviço ou poderá
agir antes que o projeto siga aquela velha frase. “A vaca foi pro
brejo”.<br />
<br />
Se necessitarem alguma ajuda posso esclarecer e enviar
alguns exemplos de planilhas de controle, telas do software, relatórios
etc.<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b><br />
<br />
Especializada
em Engenharia de Manutenção, Software de Gerenciamento de Serviços e
Manutenção, Gestão de Materiais e Execução de Manutenção e Montagem
Industrial.</div>
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William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-77470459809743916522015-12-13T10:54:00.001-08:002015-12-14T05:46:39.136-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 008 -<b> Como controlar a Mão-de-Obra aplicada a Serviços</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3746100569897497739" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
Pessoal,
apresentamos mais uma vez um novo artigo sobre a Prestação de Serviços
de qualquer natureza. Sempre a prestação de serviço envolve a utilização
de mão-de-obra para sua execução e o controle dessa mão-de-obra
utilizada é sempre muito importante. Podemos ter a mão-de-obra própria e
terceirizada.</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3746100569897497739" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3746100569897497739" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Quando a prestação de serviços se faz através de
contratação de serviços por empreitada com preços unitários ou globais,
normalmente o controle de mão-de-obra é muito mais importante para quem
presta o serviço (contratada). Nesse caso a contratante fica mais atenta
a execução física e qualidade do serviço. </div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3746100569897497739" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3746100569897497739" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Quando a prestação de serviço
se faz através de contrato por administração de mão-de-obra contratada
(não deveria ser mais utilizado esse tipo de serviço), a contratante
precisa ter muito controle sobre o homem-hora utilizado.</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3746100569897497739" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
<br />
Nesse
trabalho vamos ver como controlar essa mão-de-obra, tanto pelo lado da
contratante, como pelo lado da contratada. Também veremos como controlar
a própria mão-de-obra de uma empresa.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Mão-de-obra aplicada em Ordens de Serviço</b></span><br />
Quando
uma Ordem de Serviço é emitida algumas informações são necessárias,
como data e hora de abertura, comunicado da necessidade do serviço, tipo
de serviço, descrição do serviço, equipamento, ativo ou local onde será
realizado o serviço, quem solicitou o serviço etc. No momento do
planejamento e programação do serviço algumas outras informações são
necessárias, como: quem será o encarregado ou responsável pelo serviço,
quantos homens-horas são previstos para executar o serviço e quais os
recursos necessários, quando vai iniciar (data, hora e semana do ano),
quando está previsto para terminar, etc.<br />
Ao iniciar o serviço deve-se
apropriar o pessoal que estará efetuando os trabalhos. O pessoal deve
estar cadastrado com informações da empresa a que o empregado está
lotado e o custo <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conceito de mão-de-obra direta aplicada a serviços e mão-de-obra indireta</b></span><br />
A
mão-de-obra utilizada diretamente no serviço é identificada como
mão-de-obra direta. A mão de obra da administração central, da sede da
empresa, do escritório e toda aquela que não trabalha diretamente na
Ordem de Serviço (OS) é chamada mão-de-obra indireta. Muitas vezes a
mão-de-obra indireta não chega a ser apropriada na Ordem de Serviço.
Obtém-se o custo desse pessoal indireto através de rateio do custo total
de administração pela proporção de custos diretos entre os serviços
executado no período de apuração de custos. Assim obtém-se cada custo
direto de cada OS e o percentual desse custos em relação ao total de
custo direto de todas as OS´s. Esse percentual de cada OS será
multiplicado pelo custo total indireto para determinar a parcela
correspondente a despesa indireta por OS. O custo total no período será a
soma do custo direto + custo indireto.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Cadastro de informações de mão-de-obra</b></span><br />
Toda
mão-de-obra que executa efetivamente serviços deve ser cadastrada com
as informações principais, como matrícula, nome, custo da hora normal
com todos os encargos e provisões.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Tipos de serviços e tipos de apropriação de mão-de-obra utilizada em serviços</b></span><br />
Pode-se
associar a um período de apropriação alguns tipos de apropriação e
tipos de horas, tais como: Faltas, Abonos médicos, execução de tipo de
serviço, impedimentos de realização de serviços etc. Isso facilitará
controle de horas apropriadas por tipo de evento.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Tipos de horas utilizadas em apropriação de mão-de-obra utilizada em serviços</b></span><br />
<i>Hora Normal</i><br />
E a hora da jornada normal de trabalha. Não há necessidade de ser identificada.<br />
<br />
<i>Hora extra</i><br />
O
tipo de hora extra a ser definido dependerá do horário de trabalho do
executante, dos acordos sindicais etc. Devem ser estabelecidos
multiplicadores de custo de mão-de-obra extra por tipo de hora.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Custo da mão-de-obra</b></span><br />
O
custo cadastrado no registro do empregado deve ser o da hora normal de
trabalho. Esse custo de homem-hora deve ser o custo total por empregado
para 1hh, considerando os encargos e provisões, dividido pelo número de
homens-hora normalmente trabalhados em um mês padrão.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Considerações sobre o custo de mão-de-obra vir da apropriação ou de outra forma</b></span><br />
Se
o custo da mão-de-obra vier realmente da apropriação isso deve ser
definido no cadastro do empregado. Ou seja, aquele empregado poderá ter
apropriações de hh´s controladas, mas o custo vem de outra apropriação,
como por exemplo, de contratos de preços unitários etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Horas produtivas e improdutivas</b></span><br />
Utilizando-se
os tipos de apropriação para cada período de trabalho podem ser
identificados aqueles períodos em que existe algum impedimento de
produção da execução de serviços. Se por exemplo, o empregado fica muito
tempo esperando pela liberação da Permissão de Trabalho (PT) para
iniciar a execução de um serviço, pode identificar esse período
improdutivo com um tipo de apropriação para filtrar e obter depois uma
listagem com todos os tempos improdutivos por essa codificação.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Relato dos serviços executados no período de apropriação da mão-de-obra</b></span><br />
Para
identificar exatamente o que foi feito pelo empregado em um período de
apropriação deve-se descrever o que fez no período. Assim poderá
determinar a relação entre a carga de trabalho e o período de execução
desse trabalho. Identificando também improdutividades.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Detalhes e exemplos de apropriação de mão-de-obra</b></span><br />
Se
a empresa necessitar poderá detalhar bastante a apropriação de
mão-de-obra com a determinação de diversos tipos de apropriação para
qualificar cada tipo de período das apropriações. Assim pode identificar
e controlar com maior precisão todas as atividades, dificuldades,
improdutividades etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Controle de quem não apropriou</b></span><br />
É
importante que todos os empregados realizem suas apropriações. Não
podem faltar apropriações sobre pena de comprometer o controle de
homens-horas despendidos, nos hh´s e custos envolvidos. Assim o software
ou sistema que possui para o controle de apropriação deve ser capaz de
verificar e identificar quem deixou de apropriar horas.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Listagem de rastreabilidade de aplicação da mão-de-obra</b></span><br />
Devem
ser emitidas diversas listagens de mão-de-obra, tais como os hh´s e
custos envolvidos, por tipo de apropriação, por hora extra etc. Assim
terá o controle da previsão de homem-hora versus a mão-de-obra empregada
em serviços (OS´s).<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Relatórios sobre mão-de-obra</b></span><br />
<i>Alguns relatórios possíveis com a utilização do controle e apropriação de mão-de-obra:</i><br />
<ul>
<li>Backlog, ou semana empenhadas por equipe para concluir todas as OS´s pendentes;</li>
<li>Homens-hora e custos aplicados, por empresa própria ou terceirizada;</li>
<li>Homens-horas e custos aplicados, por tipo de serviço executado;</li>
<li>Homens-horas e custos aplicados, por oficina/setor executante;</li>
<li>Homens-horas e custos gastos por OS, por ativo, por situação do serviço, por empregado, por tipo de serviço etc.;</li>
<li>Homens-horas e custos por tipo de hora (extra 50%, extra 100% etc.).</li>
</ul>
<br />
<span style="color: blue;"><b>Com tudo isso, como então controlar a mão-de-obra.</b></span><br />
Controlam-se
com todas as listagens comparativas, relatórios e demais recursos que
possam ser utilizados para obter resultados de tudo que é apropriado.<br />
É
importante para ter controle adotar as verificações desses relatórios
em períodos menores do que se deseja controle. Se o controle é mensal,
devem-se apurar dados semanais. Se os controles são semanais, devem-se
apurar dados diários. E existem alguns casos que os controles são
diários e devem-se apurar em todas as horas as apropriações. Somente
dessa forma consegue-se ter controle sobre a mão-de-obra aplicada a
serviços e, portanto tomar alguma providência antes que se perca o
controle.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Outras informações</b></span><br />
Muitas outras
informações podem ser verificadas com o uso de apropriação de
mão-de-obra. Como por exemplo, o controle de banco de horas (horas
débitos e horas crédito), o controle de pagamento de periculosidade e
insalubridade por local de trabalho, controle de premiação e muitas
outras. É só usar a imaginação.<br />
<br />
A maior dificuldade é o trabalho
de lançamento de apropriações de cada empregado, hora a hora, dia a dia.
Mas felizmente existem ferramentas nos softwares que importam dados de
planilhas Excel padronizadas para o banco de dados do software e
importação de base de dados de sistemas de ponto para a base de dados do
software. Assim como é possível exportar os dados das apropriações de
mão-de-obra para os softwares de administração de pessoal, com folha de
ponto, geração de folha de pagamento etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><span style="background-color: white;"><b>Conclusão</b></span></span><br />
A
apropriação de mão-de-obra detalhada ou não é muito importante para
aquela empresa que necessita ter controle sobre efetivo, desempenho de
produção de pessoal na prestação de serviços, controle de backlog
(pendências e empenho de mão-de-obra), custos com pessoal, programação
de efetivo, cálculo de necessidade de mão-de-obra necessária para
serviços etc. Se sua empresa não se interessa nesse tipo de controle
ainda pode ter o controle de serviços com mão-de-obra estimada para
previsão e estimada para dados reais. Não é um controle preciso, mas
pode ser interessante para controles superficiais e importantes.<br />
<br />
Esperamos
ter ajudado a todos com os conceitos, idéias e soluções. Nosso Software
de Gerenciamento de Manutenção e Serviços (SGServ) permite todos os controles
citados.<br />
<br />
Mais detalhes, perguntas, e solicitação de soluções, enviem e-mail para william@sgserv.com.br<br />
<br />
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Especializada em Engenharia de Manutenção e Serviços, Gestão de
Planejamento, Software de Gerenciamento de Serviços e Manutenção (SGServ),
Logística de Materiais e Execução de Manutenção e Montagens Industriais</i></div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-90087135770988817462015-12-13T10:48:00.001-08:002015-12-14T05:47:17.739-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">Artigo 009 -<b> Tipos de Contratações em Prestação de Serviços, com ênfase em Contratos de Empreitada por Preço Unitário</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3581275438168214071" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Prezados,
mais uma vez apresentamos um novo artigo, dessa vez apresentando as
modalidades ou tipos de contratações que podem ser realizadas entre
parceiros de negócios. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
São a
convenções estabelecidas entre duas ou mais pessoas jurídicas para
constituir, regular ou extinguir entre elas uma relação jurídica
patrimonial. Excluímos nessa abordagem os contratos de trabalho, regidos
pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Consideramos os contratos
entre empresas para realização de serviços.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>A Importância dos Contratos</b></span><br />
O
contrato é um negócio jurídico que demonstra grande importância dentro
do nosso ordenamento jurídico, havendo proteção do Estado, pelos
negócios firmados pelas partes, desde que não contenham vício no momento
de sua realização.<br />
<br />
O contrato pressupõe, antes de tudo, a livre
manifestação de vontade das partes, sabendo-se que as partes possuem o
livre arbítrio para contratarem o que quiserem, desde que de acordo com
as normas que façam parte de determinada sociedade, vez que sabemos que o
que é moral dentro de uma sociedade pode não ter o mesmo valor em
outra.<br />
<br />
Tal visão não é moderna, posto que desde a remota
antiguidade a obrigatoriedade no cumprimento do contrato firmado pelas
partes tinha caráter rigoroso e sacramental. <br />
<br />
Todo contrato deve
ser regido dentro de alguns princípios, que são básicos, para a sua
aplicabilidade, como autonomia da vontade, força obrigatória dos
contratos, relatividade dos contratos e boa-fé contratual, sob pena de
tornarem-se nulos de quaisquer efeitos na esfera legal.<br />
<br />
Os
contratos podem ser bilaterais, se criados pela estipulação de cláusulas
pelas partes; ou unilaterais, se criados pela estipulação de cláusulas
por uma das partes, sendo aderido pela(s) parte(s).<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>1. Princípios Gerais que Regem a Relação Contratual</b></span><br />
<b>a) Autonomia da Vontade</b>“Art. 421 Código Civil – A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.”<br />
<br />
O
novo código civil evolui no conceito da autonomia da vontade. Essa
liberdade de contratar pode ser vista sob dois aspectos: pelo prisma da
liberdade propriamente dita de contratar ou não, estabelecendo o
conteúdo do contrato ou pelo prisma da escolha da modalidade do
contrato.<br />
<br />
Aos contratados nos dias atuais, a lei prende-se mais à
contratação coletiva, visando impedir que as cláusulas contratuais
sejam injustas para uma das partes. Assim, a lei procurou dar aos mais
fracos uma superioridade jurídica para compensar a inferioridade
econômica.<br />
<br />
O controle judicial não se manifestará apenas no exame
das cláusulas contratuais, mas desde a raiz do negócio jurídico, como
procura enfatizar o atual diploma. O contrato não mais é visto pelo
prisma individualista de utilidade para os contratantes, mas no sentido
social de utilidade para a comunidade. Pode ser coibido o contrato que
não busca essa finalidade.<br />
<br />
<b>b) Força Obrigatória dos Contratos</b><br />
Um contrato válido e eficaz deve ser cumprido pelas partes: o acordo de vontade faz lei entre as partes.<br />
<br />
Essa
obrigatoriedade forma a base do direito contratual, o ordenamento deve
conferir à parte instrumentos judiciários para obrigar o contratante a
cumprir o contrato ou a indenizar pelas perdas e danos. Não tivesse o
contrato força obrigatória estaria estabelecido o caos.<br />
<br />
Decorre
desse princípio a intangibilidade do contrato. Ninguém pode alterar
unilateralmente o conteúdo do contrato, nem pode o juiz intervir nesse
conteúdo, sendo essa regra geral.<br />
<br />
<b>c) Princípio da Relatividade dos Contratos</b><br />
A
regra geral é que o contrato só ata aqueles que dele participaram. Seus
efeitos não podem nem prejudicar, nem aproveitar a terceiros.<br />
<br />
Nesse sentido, concluímos que o contrato não produz efeito com relação a terceiros, a não ser nos casos previstos em lei.<br />
<br />
<b>d) Princípio da Boa-fé nos Contratos</b><br />
Esse dispositivo serviu, certamente, de inspiração para nosso presente código. <br />
<br />
Podemos
afirmar que esse princípio se estampa pelo dever das partes de agir de
forma correta antes, durante e depois do contrato, isso porque, mesmo
após o cumprimento de um contrato, podem sobrar-lhes efeitos residuais. <br />
<b><br /><span style="color: blue;">2. Formação e Extinção</span></b><br />
<b>a) Formação</b><br />
Os
contratos formam-se com a proposta e a aceitação em qualquer negócio
jurídico, à vontade, muito antes de ser somente um elemento do negócio
jurídico é um pressuposto. Esse pressuposto ora interferirá na validade,
ora na eficácia do negócio, o consentimento contratual é o cerne desse
negócio jurídico.<br />
<br />
A vontade negocial constitui-se de um elemento
externo. A vontade externa, ou declaração de vontade propriamente dita,
constitui-se naquele elemento material, palpável do declarante. A
vontade interna é aquele elemento psíquico, que deve ser exteriorizado
para ganhar efeitos jurídicos.<br />
<br />
A manifestação de vontade é posta
em um acordo com outra vontade para obter efeitos jurídicos, estamos
diante do consentimento, forma de manifestação de vontade contratual.<br />
<br />
Na formação do contrato podem surgir vícios que o tornam nulo ou anulável. <br />
<br />
Nulo
é o contrato que atenta contra norma de ordem pública ou que não tenha
os pressupostos e requisitos do ato jurídico. “A nulidade pode
limitar-se apenas a uma cláusula se não contaminar as demais.”<br />
<br />
<b>b) Extinção dos Contratos</b><br />
Atingida
a finalidade para qual foi criada, a obrigação extingue-se. Essa é a
exata noção presente no contrato. O contrato desempenha importantíssima
função social, mas nasce para um dia ser extinto. Essa é sua nobre e
importante função social.<br />
<br />
Ao contrair uma obrigação, ao engendrar
um contrato, as partes têm em mira, desde o início, a possibilidade de
seu término, ainda que não se fixe a priori um prazo para o cumprimento.<br />
<br />
O
contrato extingue-se normalmente com o seu cumprimento, dentro do prazo
fixado. Mas pode extinguir-se antes do cumprimento, ou no decurso
deste, através da resilição ou distrato.<br />
<br />
A resilição é a cessão
do vínculo contratual pela vontade das partes, ou por vezes, de uma das
partes. A resilição é, portanto, termo reservado para o desfazimento
voluntário do contrato.<br />
<br />
<b>3. Vícios do Contrato</b><br />
Vícios
são as chamadas falhas de vontade, que compreendem os chamados vícios
de consentimento (erro, dolo e coação) e os chamados vícios sociais
(simulação e fraude contra credores). Nosso artigo 171 do Código Civil
diz ser anulável o ato jurídico que contenha vício.<br />
<br />
Nosso Código
Civil vigente dá um maior enfoque a chamada lesão e em síntese, é a
desproporcionalidade existente nas prestações, como por exemplo, podemos
destacar o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como dispõe o
artigo 39 inciso IV do mesmo Diploma:<br />
<br />
Esse artigo é muito
importante para esclarecer que o Direito não pode desvincular-se dos
princípios morais, da equidade e não pode ser convertido em instrumento
do poderoso contra o fraco. <br />
<br />
<b>4. Tipos de Contratos ou Modalidades de Contratação:</b><br />
Existem
alguns aspectos que influenciam na escolha da modalidade contratual.
Dentre eles pode-se destacar: o grau de envolvimento que cliente deseja
sobre a direção dos trabalhos; a disposição do cliente de assumir parte
ou todos os riscos e a importância que o cliente dá aos fatores custo,
prazo e desempenho técnico. <br />
Em resumo, os tipos de contratos são
classificados de acordo com os riscos que serão assumidos pelo comprador
e pelo fornecedor. <br />
<br />
Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993. <br />
“Art. 6º VIII - execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: <br />
<br />
a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total; <br />
<br />
b)
empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra
ou do serviço por preço certo de unidades determinadas; <br />
<br />
c) (Vetado) <br />
<br />
d) Tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais; <br />
<br />
e)
Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua
integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e
instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada
até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em
operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua
utilização em condições de segurança estrutural e operacional e
com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada;” <br />
<br />
Entende-se como empreitada, quando o
contratado executará a prestação da obra ou serviço de
engenharia, compreendendo o fornecimento do material e as
despesas necessárias ao cumprimento da prestação, cabendo ao
contratante a remuneração das despesas decorrentes e o lucro auferido
pelo contratado. <br />
<br />
O regime de execução disciplina a forma de
apuração do valor a ser pago à contratada pela prestação do serviço,
gerando modalidades de empreitada, diretamente influenciadas pelo
critério para apuração do valor da remuneração devida da contratante<br />
à
contratada. Quando na modalidade de empreitada por preço global, o
contrato definirá o valor devido ao particular tendo em vista a
prestação de todo o serviço e quando na modalidade de empreitada por
preço unitário o valor será fixado pelas unidades executadas. <br />
<br />
Na
categoria de contrato de obras e serviços, a Lei de
Licitações admite a empreitada por preço global, a empreitada
por preço unitário, a tarefa e a empreitada integral, conforme
determina o artigo abaixo transcrito: <br />
<br />
“Art. 10 - As obras e serviços poderão ser executadas nas seguintes formas: <br />
I - execução direta; <br />
II - execução indireta, nos seguintes regimes: <br />
a) empreitada por preço global; <br />
b) empreitada por preço unitário; <br />
c) (Vetado) <br />
d) tarefa; <br />
e) empreitada integral.” <br />
<br />
<b>Tarefa </b><br />
É o regime de execução próprio para pequenas obras ou para partes de
uma obra maior. Refere-se, predominantemente, à mão-de-obra. A tarefa
pode ser ajustada por preço certo, global ou unitário, com
pagamento efetuado periodicamente, após a verificação ou a
medição pelo fiscal do órgão contratante. Em geral, o tarefeiro
só concorre com a mão-de-obra e os instrumentos de trabalho,
mas nada impede que forneça também pequenos materiais. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Existem os seguintes tipos amplos de contratos: </b></span><br />
<br />
<b>4.1. Contratos de preço fixo ou preço global.</b> <br />
Esta
categoria de contrato envolve um preço total fixo para um produto bem
definido. Os contratos de preço fixo podem também incluir incentivos
para que objetivos selecionados para o projeto, como metas de
cronograma, sejam atingidos ou superados;<br />
É aquela em que se ajusta a execução da obra ou serviço por preço certo e total. <br />
Ou
seja, a empresa contratada receberá o valor certo e total
para execução de toda a obra. Será responsável pelos
quantitativos e o valor total só será alterado se houver
modificações de projetos ou das condições pré-estabelecidas para
execução da obra, sendo as medições feitas por etapas dos serviços
concluídos. O pagamento, no entanto, poderá ser efetuado parceladamente,
nas datas prefixadas, na conclusão da obra ou de cada etapa, conforme
ajustado entre as partes. É comum nos contratos de empreitada
por preço global a exigência da especificação de preços
unitários, tendo em vista a obrigação da empresa contratada de
aceitar acréscimos ou supressões nos quantitativos dentro dos limites
legais (1°, Art. 65). <br />
<br />
Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993. <br />
Art. 65 - § 1° - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais. <br />
Os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras,
até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do
contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de
equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus
acréscimos.” <br />
<br />
<i>Características:</i><br />
- Privilegia a abordagem de projeto;<br />
- Exige maior grau de organização;<br />
- Quanto melhor definidos estiverem os requisitos, menor a chance de atritos.<br />
<br />
Em geral:<br />
– O fornecedor não dispõe de muita informação; <br />
– Ele não dispõe de tempo para análise detalhada; <br />
– Super-dimensionamento;<br />
– Sub-dimensionamento - O mais provável; <br />
– Ambos assumem que os requisitos não mudam.<br />
- Mas eles mudam...<br />
- Privilegia a abordagem de projeto;<br />
- Exige maior grau de organização;<br />
- Quanto melhor definidos estiverem os requisitos, menor a chance de atritos;<br />
<br />
Em geral:<br />
– O fornecedor não dispõe de muita informação;<br />
– Ele não dispõe de tempo para análise detalhada; <br />
– Superdimensionamento;<br />
– Subdimensionamento - O mais provável;<br />
– Ambos assumem que os requisitos não mudam;<br />
- Mas eles mudam...<br />
<br />
<b>4.2. Contratos de custos reembolsáveis. </b><br />
Esta
categoria de contrato envolve o pagamento (reembolso) para o fornecedor
pelos custos reais do fornecedor acrescidos de uma remuneração que
normalmente representa o lucro do fornecedor;<br />
<br />
<b>4.3. Contratos por tempo e material. </b><br />
Os
contratos por tempo e material são um tipo híbrido de acordo contratual
que contém aspectos dos acordos de custos reembolsáveis e de preço
fixo;<br />
<br />
<b>4.4. Contrato de empreitada</b><br />
<b>4.4.1. Conceitos e características da empreitada</b><br />
É
aquela em que se contrata a execução por preço certo de
unidades determinadas. Ou seja, o preço global é utilizado somente para
avaliar o valor total da obra, para quantidades pré-determinadas pelo
Edital para cada serviço, que não poderão ser alteradas para essa
avaliação, servindo para determinar o vencedor do certame com o menor
preço. As quantidades medidas serão as efetivamente executadas e o valor
total da obra não é certo. Nesta modalidade o preço é ajustado por
unidades, que tanto podem ser metros quadrados de muro levantado, como
metros cúbicos de concreto fundido. O pagamento é devido após cada
medição. <br />
<br />
Na empreitada não importa o rigor do tempo de duração
da obra, o objeto não é a simples prestação de serviços, mas a obra em
si. Assim, neste tipo de contrato a remuneração não está vinculada ao
tempo, mas à conclusão da obra. No que se refere as características, o
contrato de empreitada é bilateral, pois gera obrigação para ambas as
partes; é consensual, pois se conclui com o acordo de vontade das
partes; é comutativo, considerando que cada parte pode prevê as
vantagens e os ônus; é oneroso, pois ambas as partes têm benefícios
correspondentes aos respectivos sacrifícios; e não solene, não havendo
formalidades específicas na contratação.<br />
<br />
O contrato de empreitada
encontra-se regulado nos artigos 1207° a 1230° do Código Civil. Este
tipo de contrato é utilizado, na maior parte das situações, para
empreitadas de serviços particulares, já que as empreitadas de obras
públicas estão sujeitas a outra disciplina que decorre, desde logo, do
regime dos contratos públicos, previstos no Decreto-Lei n.º 18/2008, de
29 de Janeiro (retificado pela Declaração de Retificação n.º
18-A/2008, publicada em 28 de Março). O presente trabalho anota os
vários preceitos do Código Civil, com legislação complementar,
jurisprudência e doutrina, com vista a facilitar uma melhor
interpretação de cada um deles.<br />
<br />
No art. 1207º CC define-se
empreitada como o contrato pelo qual uma das partes se obriga em relação
à outra a realizar certa obra, mediante um preço.<br />
Do art. 1207º CC infere-se três elementos da empreitada:<br />
1) Os sujeitos;<br />
2) A realização de uma obra; e, <br />
3) O pagamento do preço.<br />
É
um contrato sinalagmático na medida em que dele emergem obrigações
recíprocas e interdependentes; é um contrato oneroso, porque o esforço
econômico é suportado pelas duas partes e há vantagens correlativas para
ambas; <br />
<br />
É cumulativo, porque as vantagens patrimoniais que dele
emergem são conhecidas, para ambas as partes, no momento da celebração;
trata-se de um contrato consensual, na medida em que, ao não cair sob a
estatuição de nenhuma norma cominadora de forma especial, a validade das
declarações negociais depende do mero consenso (art. 219º CC).<br />
<br />
A noção legal de empreitada atende simplesmente ao requisito do resultado e ao critério da autonomia.<br />
<br />
No
contrato de empreitada, o contratado não é um subordinado do
contratante, mas antes um contraente que atua segundo a sua própria
vontade, embora ao resultado ajustado, não existindo, por isso, entre
eles o vínculo próprio das relações entre comitente e comissário.<br />
<br />
Os
sujeitos do contrato de empreitada têm as designações legais de
contratado e de contratante. Esta última expressão tem de ser entendida
no seu significado técnico e não vulgar. O contratante pode não ser o
proprietário da coisa, como resulta expressamente do disposto do art.
1212º/1 e 2 CC; é simplesmente um dos sujeitos da relação jurídica.
Note-se ainda que o contratante possa também ser obrigado a cooperar com
o contratado dela, que dependem da sua participação quer por vontade
das partes, quer pela natureza das coisas.<br />
<br />
<b>4.4.2. Espécies</b><br />
As
empreitadas podem ser contratadas considerando duas modalidades: a
empreitada somente da mão-de-obra (lavor) ou a empreitada mista,
incluindo materiais.<br />
Alguns destaques do Código Civil (artigos 610 a 613):<br />
<br />
a) O contratado de serviço pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais a serem utilizados;<br />
<br />
b) A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes;<br />
<br />
c) O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar-lhe a execução;<br />
<br />
d)
Quando o contratado fornece os materiais, correm por sua conta os
riscos até o momento da entrega da obra, a contento de quem a
encomendou, se este não estiver em<br />
mora de receber. Mas se estiver, por sua conta correrão os riscos;<br />
<br />
e) Se o contratante só forneceu mão-de-obra, todos os riscos em que não tiver culpa correrão por conta do contratante;<br />
<br />
f)
Sendo a empreitada unicamente de lavor, ou seja, somente de
mão-de-obra, se a coisa perecer antes de entregue, sem mora do
contratante nem culpa do contratado, este perderá a retribuição, se não
provar que a perda resultou de defeito dos materiais e que em tempo
reclamara contra a sua quantidade ou qualidade. <br />
<br />
<b>4.4.3. Direitos do contratante</b><br />
a) Obtenção de um resultado<br />
O
comitente que celebra com o contratado um contrato de empreitada tem
direito a que, no prazo acordado, lhe seja entregue uma obra realizada
nos moldes convencionados.<br />
<br />
b) Fiscalização da obra (art. 1209º CC)<br />
A
fiscalização por parte do contratante tem como fim principal impedir
que o contratado oculte vícios de difícil verificação no momento da
entrega. Pode, além disso, o contratante, por meio de avisos ao
contratado, evitar que a coisa seja executada em condições de não poder
ser aceite, ou de necessitar de grandes ou pequenas alterações ao
projeto para ser recebida (art. 1215º CC).<br />
<br />
O direito de fiscalização não pode ser afastado por vontade das partes, pois a norma do art. 1209º CC é imperativa. <br />
Sendo a fiscalização feita no interesse imediato do contratante e por sua iniciativa, é este que deve custear as despesas dela.<br />
<br />
<b>4.4.4. Deveres do contratante</b><br />
a) Prestação do preço<br />
A
obrigação principal do contratante é a prestação do preço acordado. Na
falta de cláusula ou de uso em contrário, o preço deve ser pago no ato
da aceitação da obra (art. 1211º/2 CC);<br />
<br />
b) Colaboração necessária<br />
Não
constitui uma verdadeira obrigação, mas antes um dever de credor cuja
violação faz incorrer o comitente em mora accipiendi (arts. 813º segs.
CC);<br />
<br />
c) Aceitação da obra<br />
A violação do dever de aceitar a
obra faz incorrer o comitente em mora accipiendi e, eventualmente, a
prestação do preço se vence na data em que a aceitação deveria ter sido
efetuada (arts. 1211º/2, 805º/2-c CC).<br />
<br />
Perante a recusa injustificada de aceitação, o contratado poderá consignar a obra em depósito (arts. 841º segs. CC).<br />
<br />
<b>4.4.5. Direitos do contratado</b><br />
Perante
o não cumprimento de obrigações do contratante, ao contratado cabe
recurso à exceção de não cumprimento (arts. 428º segs. CC) ou à condição
resolutiva tácita (art. 801º/2 CC), consoante as circunstâncias;<br />
<br />
Direito
de retenção: para garantia de pagamento do preço e de quaisquer
indenizações derivadas do não cumprimento de deveres contratuais, o
contratado goza do direito de retenção sobre as coisas criadas ou
modificadas, nos termos dos arts. 754º segs. CC. Este direito de
retenção pode por força dos arts. 758º e 759º CC, incidir tanto sobre
coisas móveis como imóveis.<br />
<br />
<b>4.4.6. Deveres do contratado</b><br />
<i>a) Realização dos serviços</i><br />
O
contratado está determinado a realizar um serviço ou uma obra, a obter
um certo resultado (art. 1207º CC) em conformidade com o convencionado e
sem vícios (art. 1208º CC). Em suma, o contrato deve ser pontualmente
cumprido (art. 406º CC) e de boa fé (art. 762º/2 CC). Esta é a obrigação
principal do contratado.<br />
<br />
O não cumprimento das obrigações
referidas no art. 1208º CC, dá lugar a variadas sanções. O contratado
pode ser compelido à eliminação dos defeitos (art. 1221º CC) ou ficar
sujeito à redução do preço (art. 1222º CC), à resolução do contrato
(art. 1222º CC) ou a uma indenização pelos danos causados (arts. 1223º e
1225º CC).<br />
<br />
<i>b) Fornecimento de materiais e utensílios (art. 1210º CC);</i><br />
<br />
<i>c) Conservação </i><br />
O
contratado tem a obrigação de conservar a obra realizada até a entregar
ao contratante. É um dever lateral que poderá emergir do contrato de
empreitada, não por qualquer especificidade deste negócio jurídico, mas
por o contratado ficar determinado a guardar que, mas tarde tem de
entregar.<br />
<i><br />d) Entrega do serviço</i><br />
A entrega é efetiva
ou simbólica. E como em regra, as despesas da entrega correm por conta
do contratado, na medida em que as despesas do cumprimento, salvo
convenção em contrário, são suportadas pelo devedor.<br />
<br />
<b>4.4.7. Recebimento dos serviços ou obra:</b><br />
A entrega da obra pode ser feita por partes, a medida que for sendo parcialmente concluída ou somente após a conclusão.<br />
<br />
Destaquem-se os seguintes pontos previstos no Código Civil (artigos 614 a 625):<br />
<br />
a)
Se a obra constar de partes distintas, ou for de natureza das que se
determinam por medida, o contratado terá direito a que também se
verifique por medida, ou segundo as partes em que se dividir, podendo
exigir o pagamento na proporção da obra executada;<br />
<br />
b) Tudo o que se pagou presume-se verificado;<br />
<br />
c)
O que se mediu presume-se verificado se, em 30 (trinta) dias, a contar
da medição, não forem denunciados os vícios ou defeitos pelo contratante
ou por quem estiver incumbido da sua fiscalização;<br />
<br />
d) Concluídos
os serviços, de acordo com o ajuste, ou o costume do lugar, o
contratante é obrigado a receber os serviços. Poderá, porém,
rejeitá-la, se o contratado se afastou das instruções recebidas e dos
planos dados, ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza, ou
ainda pode quem encomendou os serviços, em vez de enjeitá-lo, recebê-lo
com abatimento no preço;<br />
<br />
e) O contratado é obrigado a pagar os materiais que recebeu, se por imperícia ou negligência os inutilizar;<br />
<br />
f)
Nos contratos de empreitada de construções consideráveis, o contratado
de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de 5
(cinco) anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos
materiais, como do solo. Decairá desse direito, porém, o contratante que
não propuser a ação contra o contratado, nos 180 (cento e oitenta) dias
seguintes ao aparecimento do vício ou defeito;<br />
<br />
g) Se ocorrer
diminuição no preço do material ou da mão-de-obra superior a um décimo
do preço global convencionado, poderá este ser revisto, a pedido do
contratante, para que se lhe assegure a diferença apurada;<br />
<br />
h)
Mesmo após iniciada a construção, pode o contratante suspendê-la, desde
que pague ao contratado as despesas e lucros relativos aos serviços já
feitos, mais indenização razoável, calculada em função do que ele teria
ganho, se concluída a obra;<br />
<br />
i) Suspensa a execução da empreitada sem justa causa, responde o contratado por<br />
perdas e danos;<br />
<br />
j) Poderá o contratado suspender o contrato/serviço:<br />
<br />
I - Por culpa do contratante, ou por motivo de força maior;<br />
<br />
II
- Quando, no decorrer dos serviços, se manifestarem dificuldades
imprevisíveis de execução, resultantes de causas geológicas ou hídricas,
ou outras semelhantes, de modo que torne a empreitada excessivamente
onerosa, e o contratante se opuser ao reajuste do preço inerente ao
projeto por ele elaborado, observados os preços;<br />
<br />
III - Se as
modificações exigidas pelo contratante, por seu vulto e natureza, forem
desproporcionais ao projeto aprovado, ainda que o contratante se
disponha a arcar com o acréscimo de preço.<br />
<br />
O contrato de
empreitada se extingue pelo seu cumprimento e pode resolver-se se um dos
contratantes não cumpre qualquer das cláusulas assumidas. Por outro
lado, não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer
das partes, salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do
contratado (CC, art.626).<br />
<br />
<b>4.4.8. Formação e execução do contrato<br /> </b><br />
<b>Consignação da obra</b><br />
Em
alguns contratos de empreitada justifica-se que, da formação do
contrato, se autoriza a fase de consignação da obra, pois só a partir
desse momento poderá iniciar os serviços. Nesses casos existe um segundo
documento, às vezes denominado Autorização de Serviço (A.S.).<br />
<br />
A
consignação da obra é o ato pelo qual o contratante (ou o seu
representante) faculta ao contratado os locais onde irão ser executados
os trabalhos, bem como os materiais e plantas complementares do projeto
que sejam necessárias para que se possa proceder à execução.<br />
<br />
O
prazo fixado para a execução da obra começa a contar-se, não da data da
celebração do contrato, mas sim da consignação da obra, pois só a partir
desta última o contratado está em condições de executar os trabalhos a
que se obrigou.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Alterações não previstas no contrato</b></span><br />
No
decurso da execução dos serviços pode o projeto inicial ser alterado.
Se essas variações se limitarem a modificar o tipo ou a qualidade, a
estrutura, o tempo ou o lugar de execução da obra, etc., denominam-se
alterações.<br />
<br />
a) Alterações da iniciativa do contratado<br />
A regra
geral está consagrada no art. 1214º/1 CC estabelece que o contratado não
pode fazer alterações ao plano convencionado, sem autorização do
contratante (art. 406º/1 CC).<br />
<br />
As disposições do art. 1214º CC,
referem-se apenas às alterações ao plano convencionado, feitas por
iniciativa do contratado (não autorizadas, ou autorizadas ou aceites
pelo contratante). Quando sejam necessárias em virtude de certas razões
objetivas, ou seja exigidas pelo contratante, são aplicáveis as
disposições dos arts. 1215º e 1216º CC.<br />
As regras previstas no art. 214º CC, quanto às alterações sãos as seguintes:<br />
<ul>
<li>Elas não podem ser feitas pelo contratado sem autorização do contratante (art. 1214º/1 CC), não se reconhecendo àquele a faculdade de alterar unilateralmente a convenção estabelecida;</li>
<li>Se o contratado as fizer sem autorização, a obra considera-se defeituosa, e sujeita quem a fez às sanções dos arts. 1221º segs. CC; </li>
<li>O contratante não está, porém, impedido de aceitá-la com as alterações feitas pelo contratado, sem ficar por isso obrigado a qualquer suplemento de preço ou a indenização pelo contratante por enriquecimento sem causa (art. 1214º/2 CC).</li>
</ul>
<b>b) Alterações necessárias</b><br />
É
possível que, no decurso da execução, para evitar imperfeições dos
serviços ou da obra ou em consequência de direitos de terceiro haja
necessidade de proceder a alterações ao plano convencionado (art.
1215º/1 CC). A necessidade de alteração pode ficar a dever-se a uma
imperfeição ou uma insuficiência do plano não imputável a nenhuma das
partes.<br />
Verificando-se a necessidade da alteração, podem as partes
chegar a acordo quanto às modificações a introduzir no contrato. Nesse
caso estar-se-á perante uma modificação do contrato por mútuo
consentimento (art. 406º/1 CC), que seguem os termos gerais (arts. 219º e
222º/2 CC).<br />
<br />
A denúncia do contrato não será de aceitar sempre que o contratado tenha dado início aos trabalhos de alterações da obra.<br />
<br />
c) Alterações exigidas pelo contratante<br />
O
art. 1216º CC, é uma das exceções ao disposto no art. 406º/1 CC, pois é
um dos casos admitidos na lei em que se pode modificar um contrato
mediante uma manifestação unilateral da vontade.<br />
<br />
Estabelece o
art. 1216º/1 CC dois limites às alterações impostas pelo contratante: o
valor delas não deve exceder a quinta parte do preço estipulado, e não
deve haver modificações da natureza da obra.<br />
<br />
O direito de exigir
alterações não é, todavia, ilimitado – o art. 1216º/1 CC, reduz o âmbito
de aplicação deste direito, na medida em que o contratado não fica
adstrito, por um lado, a alterações que excedam no seu valor a quita
parte do preço total convencionado e, por outro, alterações que
impliquem uma modificação da natureza da obra.<br />
<br />
Sempre que as
alterações exigidas pelo contratante violarem o disposto no art. 1216º/1
CC, o contratado pode recusar-se a realizar esses serviços.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Novos serviços e alterações posteriores à entrega</b></span><br />
<br />
Obras
novas ou trabalhos extracontratuais são aqueles que têm autonomia
relativamente à obra prevista no contrato, ou que foram realizados
depois da sua entrega (art. 1217º/1 CC).<br />
<br />
São, por conseguinte, os trabalhos que constituem uma obra independente, ou que foram executados após a entrega da obra.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Extinção do contrato</b></span><br />
<br />
Verificação, comunicação e aceitação dos serviços<br />
<br />
Depois
de concluídos os serviços, o contratado deve avisar o contratante que
ela está em condições de ser verificada. O contratante vai, então
averiguar se o serviço foi realizado nas condições convencionadas e se
não apresenta vícios (art. 1218º/1 CC).<br />
<br />
A verificação a que se
refere o art. 1218º/1 CC tem por finalidade permitir ao contratante
assegurar-se pessoalmente de que esta foi executada nas condições
convencionadas e sem vícios: e é operação distinta da fiscalização que o
mesmo contratante pode exercer no decurso do contrasto, ao abrigo do
art. 1209º CC. Mas ela interessa igualmente ao contratado, pois que da
verificação e da aceitação depende o vencimento do preço (art. 1211º/2
CC). Por isso a lei a considerou obrigatória para o contratante (art.
1218º/1 CC) e estabeleceu sanções para o caso de não se efetuada (art.
1218º/5 CC) embora não conceda ao contratado o direito de exigir que o
outro contraente a faça.<br />
<br />
Nos termos do art. 1218º/5 CC, a falta da verificação ou da comunicação importa a aceitação dos serviços, sem reservas.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Transferência da propriedade da obra</b></span><br />
No
art. 1212º CC, pretende-se resolver supletivamente a questão da
transferência da propriedade da obra e nele consagram-se dois regimes
diversos, consoante se trata de coisas móveis ou imóveis.<br />
<br />
No art.
1212º/1 CC estabeleceu-se regras para a determinação da propriedade no
caso de empreitada de construção de coisa móvel. O n.º 2 do art. 1212º
CC, estabelece as regras para a determinação da propriedade no caso de
empreitada de construção de coisa imóvel.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Impossibilidade de cumprimento; risco</b></span><br />
A
impossibilidade superveniente de algumas prestações, contrariamente à
impossibilidade originária (arts. 1227º/1 e 401º CC), não acarreta a
nulidade, mas sim a extinção dos efeitos do contrato (arts. 790º/1 e
795º CC).<br />
A impossibilidade superveniente tem de ser efetiva, absoluta e definitiva, e pode ser total ou parcial.<br />
<br />
A
impossibilidade efetiva contrapõe-se ao agravamento da prestação. A
prestação é impossível se houver uma inviabilidade total nos termos de
um padrão de conduta.<br />
<ul>
<li>Impossibilidade absoluta, não pode ser realizada pelo contratado, nem por terceiro;</li>
<li>Impossibilidade será definitiva, no sentido de a obra não pode ser realizada mais tarde;</li>
<li>Impossibilidade total, não tem qualquer especificidade, as dúvidas podem levantar-se a propósito da impossibilidade parcial.</li>
</ul>
Nos
termos do art. 793º/2 CC o contratante pode resolver o contrato se não
tiver, justificadamente, interesse no cumprimento parcial da obrigação.
Só que, nesta hipótese, o contratado tem direito a ser indenizado pelo
trabalho executado e despesas realizadas (art. 1227º, 2ª parte CC).<br />
<br />
O
risco vem consagrado no art. 1228º/1 CC. O princípio de que o risco
corre por conta do contratante, aplica-se não só aos serviços, como
também aos materiais neles a incorporar.<br />
<br />
A perda ou deterioração
importa a impossibilidade de cumprir a obrigação, e nesse caso
aplicar-se-á, conjuntamente, a disposição do art. 1227º CC. Normalmente,
porém, o contratado não fica impossibilitado de cumprir, havendo apenas
que resolver o problema do risco quanto ao perecimento ou deterioração
da coisa.<br />
<br />
A disposição do art. 1228º/2 CC – transferência do
risco para o contratante, se este estiver em mora, quanto à verificação
ou aceitação da obra – inspira-se no princípio geral do art. 807º/1 CC.
Não seria efetivamente justo que o contratado sofresse as consequências
da perda da coisa ou da sua deterioração, se a não entregou por fato
imputável ao contratante dela.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Desistência do contratante</b></span><br />
O
contratante pode desistir da empreitada a todo o tempo (art. 1229º CC).
Trata-se de uma exceção à regra do art. 406º/1 CC segundo o qual os
contratos só podem extinguir-se por mútuo consentimento dos
contratantes.<br />
<br />
A desistência por parte de fundamento, é insusceptível de apreciação judicial e não carece de qualquer pré-aviso. <br />
<br />
Mas
o contratante ao desistir da realização da obra, deverá indenizar o
contratado das despesas e trabalhos realizados bem como do proveito que
este poderia retirar da obra (art. 1229º CC).<br />
Responsabilidade do contratado<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Responsabilidade civil</b></span>O
contratado é responsável não só pela violação dos deveres emergentes do
contrato de empreitada, mas também por desrespeitar ilicitamente e com
culpa direitos de outrem ou qualquer disposição legal destinada a
proteger interesses alheios (art. 483º CC).<br />
<br />
A violação de deveres
emergentes do negócio jurídico faz incorrer o contratado em
responsabilidade contratual, enquanto que o desrespeito de direitos de
outrem ou de disposições legais destinadas a proteger interesses alheios
dá origem à responsabilidade extracontratual.<br />
<br />
O contratado só é
responsável se tiver culpa, há, porém, que distinguir, a regra é a de
que a culpa do contratado tem de ser provada pelo lesado (art. 487º/1
CC), mas em caso de violação do contrato presume-se a sua culpa (art.
799º/1 CC).<br />
Perante o não cumprimento definitivo imputável ao
contratado, cabe ao contratante resolver o contrato e exigir uma não
indenização (art. 801º/2 CC).<br />
<br />
<b>Responsabilidade contratual</b><br />
No
domínio da responsabilidade civil do contratado tem especial interesse
aquela que deriva da violação de deveres emergentes do contrato de
empreitada.<br />
<br />
O contratado por força do contrato que o liga ao
comitente, está obrigado a realizar uma obra (art. 1207º CC). A execução
dessa obra deve ser feita em conformidade com o convencionado e sem
vícios que lhe excluam o valor ou a aptidão para o uso ordinário ou o
previsto no contrato (art. 1208º CC).<br />
<br />
Perante o não cumprimento
definitivo imputável ao contratado, cabe ao contratante resolver o
contrato e exigir uma indenização (art. 801º/2 CC).<br />
Se a obra não foi
entregue na data acordada, mas ainda o pode ser e o contratante mantém o
interesse nessa prestação, há um simples retardamento ou mora. Neste
caso, desde que indenize o contratante pelos danos causados pelo atraso
(purgação da mora).<br />
<br />
<b>Cumprimento defeituoso</b><br />
Está-se
perante cumprimento defeituoso, quando o contratado entregou a obra no
prazo acordado, mas esta não foi realizada nos termos devidos, isto é, o
cumprimento não corresponde à conduta devida.<br />
<br />
Na empreitada, o
cumprimento ter-se-á por defeituoso quando a obra foi realizada com
deformidades ou com vícios. As deformidades são as discordâncias com o
plano convencionado. Os vícios são as imperfeições que excluem ou
reduzem o valor da obra ou a sua aptidão para o uso ordinário ou o
previsto no contrato (art. 1208º segs. CC ver também 1218º CC).<br />
<br />
<b>Exclusão da responsabilidade</b><br />
A
responsabilidade do contratado pelo não cumprimento do contrato também
será de excluir sempre que esta se fique a dever a causa de força maior,
por força da aplicação dos preceitos relativos à impossibilidade do
cumprimento e mora não imputáveis ao devedor (arts. 790º segs. CC).<br />
<br />
Também
é de admitir a exclusão da responsabilidade do contratado, sempre que
os defeitos da obra sejam conhecidos ou reconhecíveis pelo contratante e
este a tenha aceitado sem reserva (art. 1219º CC).<br />
<br />
Por último, a
responsabilidade do contratado pelo atraso na realização ou pela recusa
de entrega da obra é excluída sempre que ele recorrer à exceção de não
cumprimento (arts. 428º segs. CC) ou ao direito de retenção (arts. 754º
segs. CC) em razão do não pagamento das prestações do preço.<br />
<br />
<b>Denúncia dos defeitos</b><br />
Mesmo
que o comitente tenha conhecimento de que a obra padece de defeitos,
pode aceitá-la com reserva. Quando o contratante a aceita com reserva dá
a entender que pretende receber a obra, mas, ao mesmo tempo, denúncia
os defeitos de poder exercer os direitos que lhe são conferidos nos
arts. 1221º segs. CC.<br />
<br />
A denúncia dos defeitos, no ato de
aceitação, é válida, ainda que o comitente tenha realizado regulares
fiscalizações no decurso da execução da obra, sendo já então os vícios
aparentes ou notórios má execução do contrato (art. 1209º/2 CC).<br />
<br />
Sendo
os defeitos ocultos, o contratante deve, no prazo de trinta dias após
ter descoberto, denunciá-lo ao contratado (art. 1220º/1 CC).<br />
<br />
<b>Eliminação dos defeitos</b><br />
Perante a existência de defeitos, a lei concede ao contratante vários direitos, o primeiro dos quais exigir a sua eliminação.<br />
<br />
A
exigência de eliminação dos defeitos é uma forma de execução específica
característica do contrato de empreitada; pretende-se exigir o
cumprimento acordado (art. 1221º/1 CC).<br />
<br />
Mas se os defeitos não
puderem ser eliminados, cabe ao comitente o direito de exigir do
contratado a realização de uma obra nova (art. 1221º/1, 2ª parte CC).
Justifica-se esta solução porque, se o contratante não obteve o
resultado pretendido, o contratado continua adstrito a uma prestação do
fato positivo.<br />
<br />
O contratado não é obrigado a proceder à
eliminação dos defeitos mesmo que viável, ou à realização de uma nova
obra se as despesas inerentes forem manifestamente superiores ao
interesse que o comitente daí retiraria (art. 1221º/2 CC).<br />
<br />
<b>Redução do preço</b><br />
Se
o serviço foi executado com defeitos e estes não foram eliminados, ou o
serviço realizado de novo, tem o comitente direito de exigir a redução
do preço acordado (art. 1222º/1 CC).<br />
<br />
A redução do preço não corresponde a um ressarcimento dos danos, mas está em conformidade com a matéria de compra e venda.<br />
<br />
O
contratante não pode pedir cumulativamente a eliminação dos defeitos ou
a realização de novo da obra e a redução de preço. São pedidos
alternativos que poderão sem dúvida, ser requeridos em termos
subsidiários.<br />
<br />
A redução de preço, na falta de acordo em
contrário, far-se-á segundo o preceituado no art. 884º CC para a compra e
venda (art. 1222º/2 CC).<br />
<br />
<b>Resolução do contrato</b><br />
A
contratante só poderá exigir a resolução do contrato se, para além de
não terem sido eliminados os defeitos ou realizada de novo a obra, tais
defeitos tornaram a obra ou serviço inadequados para o fim a que se
destina (art. 1222º/1, 2ª parte CC). <br />
<br />
Deste último requisito (que
a obra se torne imprópria para o uso normal ou previsto no contrato)
não está dependente o direito de exigir a redução de preço.<br />
<br />
Se o
contratante, como consequência dos defeitos tiver perdido o interesse na
prestação – art. 808º/2 CC – pode resolver o contrato. Mas se, pelo
contrário, a obra defeituosa, apesar de não ser adequada ao fim a que se
destina, for querida pelo comitente, a este somente caberá o direito de
exigir a redução de preço. Os efeitos da resolução do contrato de
empreitada regulam-se pelas regras gerais (arts. 432º segs. CC).
Resolvido o contrato, o contratante fica exonerado da obrigação de pagar
o preço e se já o tinha pago, pode exigir a sua restituição por inteiro
(art. 289º CC).<br />
<br />
<b> <br />Caducidade</b><br />
O Código
Civil nos arts. 1220º/1, 1224º e 1225º estabeleceu prazos curtos de
caducidade para a denúncia dos defeitos da obra e para o exercício dos
direitos que são conferidos ao comitente nos arts. 1221º segs. CC. <br />
<br />
Não
foram estabelecidos prazos de prescrição, mas de caducidade que, por
conseguinte, não estão sujeitos à interrupção nem à suspensão (art. 328º
CC) e só poderão ser impedidos (art. 311º CC). Caso contrário, os
direitos do contratante poder-se-iam protelar no tempo, com o
inconveniente da insegurança jurídica que daí adviria para o contratado.<br />
<br />
Estes
prazos de caducidade podem ser aumentados por via convencional, mas,
pelo menos quanto ao prazo estabelecido no art. 1225º/1 CC não é admitir
a sua redução, porque isso iria afetar os direitos do contratante e,
principalmente o interesse público na solidez dos edifícios e de outras
construções destinadas a longa duração.<br />
<br />
<b>EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL X EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO </b><br />
<br />
Os
regimes de empreitada diferenciam-se basicamente pela forma de
pagamento, pois, enquanto que na empreitada por preço unitário os
pagamentos são decorrentes de medições das unidades executadas de
serviços contratados, pagas pelos respectivos preços unitários, na
empreitada por preço global, os pagamentos são feitos obedecendo o
cronograma físico-financeiro, consolidados pelas devidas medições, para
os itens efetivamente entregues ou executados. <br />
<br />
Com isso,
entendemos que na contratação pelo regime de execução por preço
unitário, as quantidades contratadas podem não ser efetivamente, pagas,
pois, caso não tenha havido necessidade da utilização das
quantidades estimadas para execução da etapa, a administração
beneficia-se com o pagamento inferior ao valor contratado para a etapa. <br />
<br />
Na
contratação pelo regime de empreitada por preço global, como o
pagamento é por etapa, conhecida e cotada pelo contratado, a
princípio, não é admitido, salvo modificação do escopo, aumento
do valor contratado para a etapa, prejudicando a prática lesiva,
por parte do Contratado de aumentar as quantidades dos serviços da etapa
para benefício próprio, prejudicando o orçamento total da obra ou
serviço. <br />
<br />
A Empreitada Integral é entendida por muitos, como uma
espécie de empreitada por preço global, na qual o contratado se
compromete a executar todas as etapas para o perfeito funcionamento e
utilização do objeto, ou como é usualmente colocado, “chave-na-mão”. A
diferença consiste em que na empreitada integral não se admite
o racionamento da obra e na empreitada por preço global pode
haver contratação de apenas uma fração da obra. <br />
<br />
<b>4.5. Contrato de administração</b><br />
Destacamos
que a contratação sob administração difere da empreitada ou preço fixo
ou global, pois na modalidade de administração o contratado se encarrega
da execução do projeto, sendo remunerado de forma fixa ou um percentual
sobre o custo do serviço. Nesta forma de contratação o contratante
assume todos os encargos do serviço. Já na empreitada o contratado
assume os gastos globais do serviço contratado, sendo a remuneração
total fechada previamente.<br />
<br />
<b>4.5.1. Contrato por administração de mão-de-obra, com preço por homem-hora</b>- “Body shopping” , “time and material”<br />
– Equipe mista<br />
– Nem sempre apenas um fornecedor<br />
– Infra-estrutura própria<br />
- Remuneração <br />
– Nível de qualificação<br />
– Experiência dos profissionais<br />
– Horas apropriadas<br />
- Profissional contratado<br />
– Funcionário dedicado<br />
– Porém, sem vínculo formal<br />
<br />
<b>Vantagens do contrato por hh</b>- Simples administração<br />
- Flexibilidade<br />
- Agilidade em picos de demanda<br />
- Mudança real dos requisitos:<br />
– Aumento de escopo<br />
– Aumento do esforço<br />
– Aumento do custo<br />
– É justo. Gerência de escopo e requisitos é responsabilidade direta do <br />
contratante<br />
<br />
<b>Desvantagens</b><br />
- Quantidade mínima de horas:<br />
– Mês ou ano<br />
– Potencial subutilização de recursos - desperdício<br />
- Dificuldade de exigir garantia <br />
- Gerenciar a produtividade dos contratados:<br />
– Competência não necessariamente disponível<br />
– Remuneração não vinculada aos resultados<br />
– Falta de estímulo para manutenção ou aumento da produtividade<br />
– NÃO é justo. Deveria ser de responsabilidade do contratado<br />
<br />
<b>4.6. Contratos EPC Turnkey </b><br />
Uma
modalidade de contratação que vêm crescentemente sendo utilizada no
mercado é a contratação tipo “Turnkey”. Os contratos do tipo “Turnkey”
englobam todas as partes de um projeto, desde o escopo básico até a
execução de obras civis, montagem de equipamentos e instalação de redes
hidráulicas e elétricas. “Quando há uma grande obra para execução em
modalidade ‘Turnkey”, geralmente forma-se um consórcio de empresas de
especialidades diferentes para assumir a obra. <br />
Nesse ponto ocorre a
transferência de responsabilidades do proprietário / consultor para o
contratado, que irá então ao assumir o projeto, desenvolvê-lo a partir
do estado atual do básico (estando o mesmo completo ou não) realizando
as modificações necessárias para que o projeto executivo seja
finalizado. <br />
Nesse tipo de contrato, baseado no padrão FIDIC
(Conditions of Contracts for EPC / Turnkey Projects Silver Book),
qualquer alteração que se faça necessária e não esteja prevista no
projeto básico deve ser comunicada a outra parte, o que exige mecanismos
eficientes de comunicação entre contratado e contratante. <br />
<br />
À
contratada por sua vez cabe a responsabilidade de gerenciar todo o
empreendimento, tendo em vista que as atividades ocorrem de forma
simultânea, (desenvolvimento do projeto, suprimentos, construção civil e
montagem eletromecânica). <br />
<br />
A proprietária deverá evitar durante o
contrato realizar alterações na lista de subcontratados, fornecedores e
vendedores, assim como mudar diretrizes estabelecidas como, por
exemplo, alterar parte do escopo. Sugere-se evitar, pois essas
alterações implicarão atrasos e desequilíbrios financeiros. <br />
<br />
<b>5. Conclusão</b><br />
Como
já foi dito, o contrato é um negócio jurídico, e como tal possui grande
relevância em nossa vida seja civil ou jurídica (negócios), merecendo,
portanto, total atenção por parte do Estado, que se incumbe de
protegê-lo.<br />
<br />
Por manifestar a livre vontade e quando realmente
está presente o livre arbítrio, o contrato faz lei entre as partes,
desde que não contrarie as normas vigentes em nosso ordenamento
jurídico. <br />
<br />
Observamos também que os contratos podem conter
vícios, que podem ser comuns ou redibitórios. Nesse caso, ocorre a
falha de vontade ou o surgimento de defeitos ocultos respectivamente,
resultando, em ambas as situações, na anulabilidade do ato jurídico,
nesse caso o contrato. Essa possibilidade de anulação visa a evitar a
predominância do mais forte sobre o mais fraco. Não podendo com isso,
haver um afastamento dos preceitos morais, cabíveis dentro de casa
sociedade (ser humano homogêneo).<br />
<br />
Caso não tropecemos em nenhum
vício, teremos a consumação do ato que se tornará direito adquirido. O
contrato transformado em ato jurídico perfeito, é merecedor, como já
dissemos e agora repetimos, da proteção do Estado. Com isso, temos a
certeza que a lei promulgada posterior a consumação do ato não o
afetará. <br />
<br />
Analisamos com o estudo do presente texto, que os
contratos nascem e morrem, mas também podem, durante a sua vida, ser
interrompidos e até mesmo anulados. Tudo dentro de uma lógica jurídica,
consolidada pela CRFB/88. Temos, dessa forma, uma visão da importância
dos contratos que, a todo o momento, se apresentam diante de nós. Não
podemos nos negligenciar diante dessa situação omitindo-nos o dever de
conhecimento.<br />
<br />
Os contratos se dividem em várias modalidades, como
preço fixo e global, empreitada de preço unitário, por administração de
mão-de-obra, por tarefas, “turn Key”, etc.<br />
Devemos ter muito cuidado
com os contratos de administração de mão-de-obra para evitar
caracterização de vínculo empregatício. Quando se contrata por preço
global, o cuidado deve ser com a qualidade do serviço. A fiscalização
deve ficar atenta para que o serviço seja feito conforme o memorial
descritivo ou especificação técnica.<br />
O melhor contrato, dependendo de
uma série de outros fatores, pode ser o de empreitada com preços
unitários, principalmente se não se sabe a totalidade e detalhamento dos
serviços. O grande cuidado nesse tipo de contrato é a forma de medição e
seus detalhes.<br />
Em suma, cada tipo de necessidade de contratação deve
ter a sua modalidade ajustada a todas as características inerentes aos
serviços que se quer realizar.<br />
<br />
Espero que tenham aproveitado os assuntos aqui descritos.<br />
<br />
Havendo necessidade de mais esclarecimentos, envie e-mail para william@sgserv.com.br<br />
<br />
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Prestação de Serviços, Software de Gerenciamento de Manutenção e
Serviços e Execução de Manutenção e Montagem Industrial.<br />
<br />
<b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</b><br />
<ul>
<li>ANSI/PMI 99-001-2004. PMBOK® Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em
Gerenciamento de Projetos. 3. ed. Pennsylvania , USA, 2004. </li>
<li>BARROS, Márcio dos Santos – 502 Comentários Sobre Licitações e Contratos Administrativos. </li>
<li>DINSMORE, Paul Campbell. Gerência de Programas e Projetos. 1ª ed. São Paulo: Pini, 1992;</li>
<li>JACOBY, Jorge Ulisses. Vade-mécum de Licitações e Contratos;</li>
<li>Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993; </li>
<li>Livro Contrato de Empreitada - José António de França Pitão Editora: </li>
<li> Almedina Tema: Direito Administrativo Ano: 2008 Tipo de capa: Brochada ISBN 9789724036342 | 309 págs;</li>
<li>Novo Código Civil Brasileiro (C.C.).
</li>
</ul>
</div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-29687170112216635492015-12-13T10:40:00.001-08:002015-12-14T05:48:14.485-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 010 -<b> Como controlar os Custos com Contratos de Terceiros</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-8943806588806490112" itemprop="description articleBody" style="text-align: justify;">
Prezados,
dando continuidade ao último Artigo sobre Tipos de Contratações em
Prestação de Serviços, com ênfase em contratos de empreitada por Preço
Unitário, apresentaremos agora uma metodologia para controlar os custos
de serviços de terceiros, pelo lado de quem contrata e principalmente
pelo lado de quem é contratado.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
<br />
Numa
relação contratual entre duas pessoas jurídicas e/ou físicas há que
existir a confiança, a ética, o respeito e principalmente o processo
ganha – ganha. O contratante e a Contratada devem ganhar. Para isso
devem existir controle e acompanhamento das receitas e das despesas,
para que a contratada tenha o lucro esperado no orçamento que deu origem
ao serviço. Ao mesmo tempo a contratante deve ter as despesas previstas
na contratação, sem despesas inesperadas em função da redação mal feita
do contrato, que permitem cobrança de serviços adicionais não
previstos.<br />
<br />
Não custa lembrar que a definição de controle é a
capacidade de tomar providencias ao primeiro sintoma ou mesmo
perspectivas de desvio dos valores orçados, permitindo não sair das
previsões estabelecidas no orçamento.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Cadastro do Contrato no Software</b></span><br />
<br />
Todos
os contratos com Clientes e com Fornecedores devem ser cadastros no
Módulo de Contratos existente no seu Software de Gerenciamento de
Serviços. O cadastro deve ser feito de acordo com o tipo de contrato.
Empreitada de preço global, empreitada de preço unitário e administração
de mão-de-obra por homens-hora e/ou materiais por preços unitários etc.
Lembrando sempre de cadastrar indicando a Conta Orçamentária nos
diversos itens dos contratos. A definição do centro de custo se dará na
Apropriação de Contratos para os respectivos serviços, que podem ser
representados por Ordens de Serviço (OS´s).<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Orçamento</b></span><br />
<br />
O
orçamento deve ser sempre detalhado, a nível de quantidades previstas
na execução física do serviço ou projeto. Tanto a contratante, quanto à
contratada devem ter seus orçamentos elaborados antes da efetivação da
contratação. A contratante deve orçar o que pretende contratar, com base
do Memorial Descritivo ou Especificação Técnica. Assim como a
contratante deve elaborar o seu orçamento para a execução do serviço,
considerando todas as premissas estabelecidas na licitação, bem como as
que poderão surgir no decorrer dos serviços. Muitas contratantes não
realizam esse orçamento e chamam várias prestadoras de serviço para
apresentarem seus orçamentos, e depois ficam a mercê do que as
licitantes têm de orçamento. A contratada, antes de emitir sua proposta
deve realizar a Análise Crítica de Propostas. Nessa análise, a ser
realizada pelo menos por duas pessoas da empresa contratada. Dessa forma
não ocorrerão pequenos erros importantes que podem comprometer
posteriormente a execução dos serviços.<br />
<br />
Aprovada a contratação, a
contratada deve realizar uma Análise Crítica do Ganho do Contrato e
verificar se todos os detalhes considerados no orçamento e realizar essa
análise com o responsável pela execução do serviço (gerente ou
encarregado do contrato). Essa equipe fará a avaliação detalhada do
orçamento, correção de alguns pequenos desvios com compensações etc. Se
necessário detalhar mais algumas etapas e delineamento dos serviços, de
acordo com o cronograma físico de execução detalhado. Recomendamos para o
controle físico que a contratada utilize o MS Project, com o
detalhamento de tarefas, recursos, etc.<br />
<br />
O orçamento revisado e
ajustado deve ser cadastrado no Software de Gestão de Despesas e
Receitas Gerenciais. A gestão de contrato deve se basear sempre na
Gestão Gerencial (despesas e receitas no mesmo período de competência em
que ocorrem fisicamente). O cadastro deve ser por Conta Orçamentária e
por Centro de Custos. Normalmente o Centro de Custo é o do contrato ou
serviço.<br />
<br />
Dessa forma consegue-se ter o controle de Custos e
receitas gerencial. Também deve ter o controle financeiro do contrato,
através do fluxo de caixa previsto e das despesas e receitas financeiras
realizadas. Ou seja, nas suas datas reais de recebimentos e pagamentos.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Apropriação dos Custos e Receitas</b></span><br />
<br />
Estando
o contrato cadastrado e as Ordens de Serviço (OS´s), que controlam os
serviços, podem ser apropriados os faturamentos com as receitas e os
custos com as despesas para cada OS e cada contrato, no período de
competência específico.<br />
Várias listagens e relatórios devem ser
possíveis para verificar as despesas e receitas, por centro de custo,
por conta orçamentária e por período de competência. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Controle do Orçamento por parte da Contratada</b></span><br />
<br />
Com
o orçamento definido por períodos de competência, por Centro de Custo e
por Conta Orçamentária, passa-se a realizar o contrato, com todas as
tarefas e atividades previstas no cronograma físico. O cronograma
financeiro estará no orçamento cadastrado.<br />
<br />
Cada tarefa realizada,
as suas despesas ou receitas devem ser lançadas no Software de
Gerenciamento de Serviços, nas respectivas Contas Orçamentárias e no
Centro de Custos respectivos. É importante considerar que os lançamentos
no período de lançamento seja exatamente o período de suas ocorrência e
não o período contábil ou financeiro. Lembrar que devemos controlar
principalmente os projetos, serviços e contratos, pelo período de
competência, através do controle gerencial de despesas e receitas.<br />
<br />
Se
o período de controle for mensal, deve apurar semanalmente para
conseguir ter controle e ainda realizar ajuste para voltar ao rumo.<br />
<br />
A
melhor sistemática para a contratada é sempre verificar o que já
realizou de despesas e receitas reais até o mês, e somar as despesas e
receitas até o final do contato ou serviço. O lucro final, considerando
os valores acumulados e apurados deve ser analisado comparando-se com o
lucro previsto no orçamento original.<br />
<br />
Essa é a melhor sistemática
para controle para controle de contratos pela contratada, onde se quer
atingir no mínimo o lucro esperado no orçamento.<br />
<br />
De acordo com as
observações de despesas e receitas destoantes do orçamento podemos
verificar onde podemos resolver as divergências do orçamento e recuperar
nos próximos períodos.<br />
<br />
Se houver interesse enviem e-mail para william@sgserv.com.br, que envio planilha de controle.<br />
<br />
A
contratada também pode realizar subcontratações, atuando como
contratante. Então o item a seguir deve também ser considerado pela
contratada, no controle de seus contratos com fornecedores.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Controle Orçamentário por parte da Contratante</b></span><br />
<br />
O
que a contratante mais deseja é não ultrapassar as despesas previstas
no orçamento e garantir a execução dos serviços com qualidade e nos
prazos previstos. Essas despesas para a contratante são as receitas para
a contratada.<br />
<br />
Assim basta ter planilha que compare as despesas
previstas com as despesas reais. Não há a necessidade de controlar os
lucros. Isso é importante para a contratada que deseja ter controle
sobre os lucros.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Observações tanto para contratantes quanto para contratadas</b></span><br />
<br />
É
importante sempre considerar sempre que todas as apropriações devem ser
cadastradas. A falta de alguma apropriação de contratos pode
comprometer seriamente o controle de despesas, receitas e
consequentemente o controle de lucro.<br />
<br />
O cadastro do contrato deve estar perfeito, sem erros de valores etc. <br />
<br />
Especial
atenção para os reajustes do contrato. No período exato de
reajustamento devem ser corrigidos os valores dos itens. Seu Software de
Gerenciamento de controle de serviços, no Módulo de Contratos deve ser
capaz de reajustar os valores, através de índices e multiplicadores.<br />
<br />
<span style="background-color: blue;"><b><span style="background-color: white;"><span style="color: blue;">Conclusões e observações finais</span></span></b></span><br />
<br />
Como
você pode ter visto é possível ter total controle sobre seus serviços
terceirizados, tanto para a contratante como a contratada. Deve ser
possível obter através dos Softwares de Gerenciamento de Serviços, as
Listagens diversas e Relatórios diversos para todos os contratos, por
centro de custo, por conta orçamentária, por período de competência e
por Ordem de Serviço (OS). Também deve ter o Módulo de Orçamento e o
Módulo de controle de custos e receitas, através de relatórios
comparativos entre valores Orçados (Receitas, Despesas e Lucros) em
relação a valores Reais (Receitas, Despesas e lucros). Como conseqüência
terá a comparação entre lucro orçado e lucro real.<br />
Se houver
interesse em receberem algumas telas, listagens e relatórios com
exemplos de controle de custos e receitas enviem e-mail para william@sgserv.com.br<br />
<br />
Não esqueça de ler nossos artigos
nos sites www.sgserv.com.br. Inclusive os artigos sobre Orçamentos e
Controle de Custos e Receitas.<br />
<br />
Obrigado e até o próximo artigo.<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canall no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </b><br />
<br />
<br />
A SGServ engenharia é Especializada em Engenharia de Manutenção, Gestão de
Serviços, Gestão de Materiais, Elaboração de Planos de Manutenção,
Software de Gerenciamento de Serviços e Manutenção e Execução de
Manutenção e Montagens.
</div>
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<span style="color: red;">Artigo 011 -<b> Planejamento na Prestação de Serviços</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-8367763202927193021" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
Prezados,
nesse artigo vamos explorar e discutir a questão de Planejamento de
Serviços na Prestação de Serviços. A empresa prestadora de serviços,
assim como a empresa que recebe a prestação de serviços deve utilizar
controle e acompanhamento desses serviços como forma de ter seus
serviços com qualidade, atendimento de prazos, satisfação dos clientes,
manutenção de seus ativos, controle de custos etc.<br />
Vamos utilizar
nessa apresentação o Software de Gerenciamento de Serviços (SGS)
produzido pela WRC Engenharia para controle total sobre execução de
serviços.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Necessidade de serviços:</b></span><br />
Em
qualquer empresa que realiza a prestação de serviços, como por exemplo,
assistência técnica diversa, reparação, manutenção, serviços diversos
etc., sempre fica caracterizada a necessidade de uma Solicitação de
Serviço, uma avaliação, uma aprovação e a geração de uma Ordem de
Serviço, normalmente chamada OS.<br />
<br />
Essas anotações com datas diversas e descrição dos serviços solicitados e necessários ficam registradas na OS.<br />
<br />
Através
de um Módulo de Cadastro de Ordens de Serviço (OS) de um Software de
Gerenciamento de Serviços pode ter o controle de informações.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Cadastro de Ordem de Serviço (OS)</b></span><br />
<br />
A
Ordem de Serviço (OS) é o instrumento principal de Planejamento e
Controle de uma empresa contratada para Prestação de Serviço e
contratante de serviços prestados. É através da OS que se inicia um
serviço na sua fase ou tipo de solicitação, de comunicado, de liberação
de serviços, de planejamento, de programação de início dos serviços, de
previsão de término, de início de execução, de continuidade de execução,
de término de serviço e finalmente de aceite dos serviços.<br />
<br />
Utilizamos
a OS como item centralizador de todas as atividades pertencente ao
serviço. Podem ser abertas tantas OS´s quanto sejam necessárias para o
atendimento da prestação de serviços. <br />
<br />
A OS deve ser utilizada
tanto na fase ou tipo de serviço de elaboração do orçamento. Podemos
classificar essa OS nesse momento com o Tipo de Serviço de Elaboração de
Proposta, através de uma codificação própria, como PR = Proposta. Assim
todo o planejamento e programação do serviço estará nessa OS de
orçamento, identificada por esse código de tipo de serviço PR. Também
todas as apropriações de recursos utilizados nessa fase de orçamento.
Teremos os custos contabilizados na OS identificando bem os gastos para a
elaboração do orçamento.<br />
<br />
Após o ganho da licitação para a
realização dos serviços temos que controlar todo o serviço. O ideal é
utilizar a mesma OS que estava na fase ou tipo de serviço Elaboração de
proposta ou orçamento (PR) e mudá-la para o tipo de serviço de Execução.
Podemos codificar esse tipo pelo código S de Execução de Serviço.<br />
<br />
Dessa
teremos todas as anotações, informações, apropriações de recursos,
datas de realização, custos etc., enquanto a OS esteve com o tipo de
serviço PR de orçamento e elaboração de orçamento, no período
respectivo. E essas mesmas informações e dados durante o período de
execução, até o seu aceite pelo solicitante. Bastando para isso
codificar adequadamente a OS com os respectivos códigos citados.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Planejamento e Programação dos Serviços</b></span><br />
<br />
O
Planejamento considera a expectativa de previsão preliminar de
realização do serviço enquanto a Programação considera a previsão
efetiva e mais provável do serviço ser realizado numa determinada
semana/ano, data ou até hora do dia.<br />
<br />
Assim ao longo de toda a
vida da OS, desde a sua emissão até o seu aceite, podemos classificar a
situação da OS como não planejado, á programar (planejado), com
semana/ano planejado e programado, com data/hora prevista para iniciar
os serviços.<br />
<br />
A qualquer momento podemos obter filtragens e
listagem dos serviços em qualquer uma dessas situações ou “status”,
permitindo a livre programação e reprogramação dos serviços, além de
verificar o momento de executar cada OS, por setor executante
responsável, por encarregado do serviço etc.<br />
<br />
Podemos associar
diversas OS´s a outras OS´s, que têm o mesmo fim. Isso é importante
quando se tem uma OS mãe de todo o serviço e são abertas diversas sub
Ordens de Serviços (OS´s) para execução detalhada dos serviços. Elas
podem ser programadas para uma mesma época de realização.<br />
<br />
No caso
de várias Os´s para programação sugerimos o copia e cola para o
software MS Project para o nivelamento dos serviços e posteriormente o
retorno de informações da programação de volta para o Software de
Gerenciamento de Serviços.<br />
<br />
Através do Software deve ser possível obter todas as listagens de OS´s, de acordo com filtragens escolhidas.<br />
<br />
Tradicionalmente
pode ser obtido o Quadro de Planejamento com as 52 semanas de um ou
mais anos de planejamento, com visualização de OS´s terminadas,
planejadas, emitidas etc.<br />
<b><br /><span style="color: blue;">Conclusão</span></b><br />
<br />
A
Prestação de serviços de qualquer natureza em que possa ser utilizada
uma Ordem de Serviço pode ser perfeitamente planejada e programada
através das suas Ordens de Serviço (OS´s), utilizando diversas
codificações como o Tipo de Serviço da OS (Elaboração de Orçamento ou
Execução do Serviço) e a Situação do Serviço (a programar, programada
ou dependência de recursos).<br />
<br />
Devemos ainda considerar que
diversos Relatórios Gerenciais e Listagens podem ser emitidos para
colher informações visando o controle dos serviços. Havendo interesse em maiores informações enviem e-mail.<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO </b><br />
<br />
<br />
SGServ, empresa especializada em Engenharia de Manutenção,
Planejamento de Serviços, Software de Gerenciamento de Serviços e
Manutenção (SGServ), Execução de Manutenção e Montagens Industriais.</div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-25965648203179119992015-12-13T10:32:00.000-08:002015-12-14T05:49:32.691-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 012 - O segredo do bom atendimento e Satisfação do Cliente na Prestação de Serviço</span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6596606093168963612" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
A
Prestação de Serviços está em toda a parte e a todo o momento estamos
utilizando um serviço oriundo dessa atividade. Até quando acordamos e
acendemos uma luz, esquentando o leite, fazendo o café estamos
utilizando uma prestação de serviço com uma empresa contratante. Muitas
vezes também agimos como contratados, prestando serviços. No nosso
trabalho, quando vendemos um serviço para um contratante. Em qualquer
dessas situações devemos ficar satisfeitos e satisfazer nossos clientes.
O segredo da satisfação dos clientes é um bom atendimento, com
qualidade, cumprimento dos prazos, custos e receitas dentro do orçado e
cumprimento do escopo previsto. Veremos nesse artigo algumas sugestões
para o bom atendimento e principalmente com medir o grau de satisfação
dos clientes.</div>
<br />
<span style="color: blue;"><b>Como devemos nos portar perante o cliente</b></span><br />
Uma
boa apresentação, com bons equipamentos, boas ferramentas, uniformes
limpos, boa aparência, presteza, respostas corretas, não deixar dúvidas
nas respostas às perguntas e principalmente ser ético e responsável.<br />
Use
de empatia e se coloque no lugar do cliente em todo momento que se
relacionar com ele. Faça o que você gostaria que fizessem contigo. Essa é
a melhor coisa que deve sempre pensar quando tratar com um cliente.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Formas de garantir o bom atendimento</b></span><br />
Deve considerar os seguintes itens:<br />
<ol>
<li>Toda vez que for comunicado de um novo serviço, nova oportunidade, um
orçamento deve abrir uma Ordem de Serviço (OS) para todas as anotações
de solicitação do cliente e todas as informações, com prazos, previsões
etc.;</li>
<li>Faça uma Análise Crítica da proposta com o orçamento antes
de enviar para o cliente. Veja no final do artigo uma sugestão de
formulário para essa análise;</li>
<li>Se perder a licitação ou orçamento
faça uma Análise Crítica da perda. Veja no final do artigo uma sugestão
de formulário para essa análise;</li>
<li>Se ganhar faça nova Análise
Crítica do ganho. Veja se não cometeu algum engano etc. Tudo isso antes
de assinar o contrato ou Pedido de Compra. É a última chance de
descobrir algum engano no orçamento etc.;</li>
<li>Altere a OS de Orçamento/Proposta para Serviço Vendido;</li>
<li>Após o início do serviço e a cada alteração de solicitação e informação
atualize sempre as informações na OS e principalmente verifique o
atendimento a previsão de término do serviço. Informe tudo ao cliente;</li>
<li>Cumpra com a previsão de término. Atraso no prazo previsto é uma das maiores reclamações dos clientes;</li>
<li>Registre na OS todas as informações sobre os serviços realizados, apropriação de todos os recursos utilizados etc.;</li>
<li>Anote qualquer reclamação do cliente e trate como uma não-conformidade.
De preferência emita uma OS para tratamento da Não-conformidade,
associando essa OS a OS do serviço. Pode também tratar a
não-conformidade na própria OS do serviço, se desejar;</li>
<li>Faça o serviço com qualidade sempre. Custe o que custar;</li>
<li>Faça com seu cliente a avaliação de satisfação do cliente;</li>
<li>Termine o serviço e registre tudo na OS, inclusive o resultado da pesquisa de satisfação do cliente;</li>
<li>Faça uma análise crítica ao final do serviço, identificando os pontos
fortes, pontos fracos, as oportunidades de melhorias e conclusões.
Identifique o Plano de Ação para as oportunidades de melhoria e
controle, girando o ciclo do PDCA (Planejar, Fazer, Checar e agir);</li>
<li><span style="color: blue;">Sempre aprenda com os erros. Errar uma vez é normal. Errar duas vezes não é “inteligente”;</span></li>
</ol>
<span style="color: blue;"><b>Como medir a satisfação do cliente</b></span><br />
Se
o serviço é de curta duração, pesquise a satisfação do cliente no final
do serviço. Se o serviço é de longa duração, como por exemplo, 6 a 12
meses, faça a avaliação a cada 3 meses, por exemplo.<br />
<br />
<u><b>QUESTIONÁRIO SOBRE SATISFAÇÃO DO CLIENTE</b></u><br />
Prezado cliente, por favor, responda as questões abaixo com notas de 0 a 5, 0 para muito ruim e 5 para Excelente. <br />
Com suas respostas estará ajudando nossos setores realizarem serviços com melhor qualidade satisfação de seus clientes:<br />
<br />
1. Considera que o serviço foi bem executado? Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
2. O local ficou limpo após o serviço? Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
3. O colaborador que executou o serviço foi atencioso? Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
4. Após o reparo o equipamento ficou em boas condições técnicas e operacionais? Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
5. O colaborador usou equipamentos de proteção individual adequados: Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
6. O colaborador que executou o serviço se apresentava em boas condições no seu uniforme e vestimentas? Nota de <br />
0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
7. Na sua visão ele usou as técnicas adequadas para executar o serviço? Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
8. O colaborador que executou o serviço preencheu todas as informações na OS? Nota de 0 a 5:<br />
Observações:<br />
<br />
Observações Gerais:<br />
<br />
Nome do avaliador:______________________________________________<br />
<br />
Nome do principal executor do serviço: ______________________________ Data: ____/___/____<br />
<br />
Após
o retorno de informações coloque os valores em um gráfico e faça as
devidas análises. Se possível retorne as informações ao cliente, com as
providencias e ações a serem tomadas.<br />
<br />
<b><span style="color: blue;">Outros formulário citados</span><br /><br /><u>ANÁLISE CRÍTICA DE PROPOSTAS/CONTRATOS</u></b><br />
1 Premissas:<br />
-<br />
-<br />
2. Pontos fortes:<br />
-<br />
-<br />
3. Pontos Fracos:<br />
-<br />
-<br />
4. Conclusão Final:<br />
<br />
Participantes:<br />
Data:<br />
<br />
<u><b>ANÁLISE CRÍTICA PERDA DE CONCORRÊNCIA</b></u><br />
CAUSAS (Preencha abaixo com as causas que foram responsáveis por este problema) <br />
Ex.: Material, Equipamentos, Informações, Ambiente, Mão-de-obra ou Metodologia.<br />
-<br />
-<br />
-<br />
CAUSA PRINCIPAL (Repita aqui qual a causa que você considera ser a principal):<br />
- <br />
AÇÃO (Preencha abaixo, Atividades - Responsável - Data Planejado - Data Realizada)<br />
-<br />
-<br />
Participantes:<br />
Data:___ / ___ / ___<br />
<br />
<br />
<u><b>ANÁLISE CRÍTICA DE GANHO DE CONCORRÊNCIA</b></u><br />
1 Premissas:<br />
-<br />
-<br />
-<br />
<br />
2. Pontos fortes:<br />
-<br />
-<br />
-<br />
3. Pontos Fracos:<br />
-<br />
-<br />
-</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6596606093168963612" itemprop="description articleBody">
4. Conclusão Final:<br />
<br />
Participantes:<br />
Data: __/__/__ <br />
<br />
<u><b>AVALIAÇÃO FINAL DE SERVIÇO</b></u><br />
1. Análise de acompanhamento físico:<br />
% de realização do serviço:<br />
<br />
2. Analise financeira:<br />
RECEITA:<br />
(A) Receita total da OS...................... R$<br />
<br />
DESPESA:<br />
(1) Despesa específica da OS.........R$<br />
(2) Despesa administrativa ...............R$ (% em relação à despesa total da empresa = %)<br />
<br />
(B) Despesa total da OS (1) + (2) .....R$<br />
<br />
LUCRO OU PREJUÍZO (A) - (B) ......R$<br />
<br />
3. Análise global:<br />
Pontos fortes:<br />
-<br />
-<br />
<br />
Pontos fracos:<br />
- <br />
-<br />
<br />
Oportunidades de melhorias em próximos serviços:<br />
-<br />
-<br />
<br />
4. Conclusão final:<br />
<br />
Participantes:<br />
Data: __/__/__ <br />
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Com
uma boa análise crítica a cada alteração de “status” e meça o índice de
satisfação dos clientes. Transforme as informações em gráficos de
controle e Acompanhamento. Planeje e controle as ações a serem tomadas.<br />
<br />
Espero que tenha aproveitado as informações. Quaisquer dúvidas enviem e-mail solicitando mais detalhes, obrigado.</div>
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b></div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6596606093168963612" itemprop="description articleBody">
<br />
SGServ, especializada em Engenharia de Manutenção e Prestação de Serviços; Software de Gerenciamento de Serviços e Manutenção (SGS); Elaboração de Planos de Manutenção e Serviços; Execução de Montagens e Manutenção Industrial, </div>
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<span style="color: red;">Artigo 013 - O que fazer quando tudo parece dar errado?</span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-110342468652679506" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
<br />
Sabe
aqueles dias ou semanas em que você acha que está tudo errado e que
nada dá certo? Você imagina que precisa mudar tudo e ultimamente só
aparecem problemas? Não se desespere. Lembre-se que todo amanhecer
renasce de forma tranqüila e o que você está passando vai terminar.
Estamos sempre em ciclos ou etapas da vida que se repetem durante um
ciclo e que depois mudam para uma nova situação. Pior ou melhor.
Dependerá do controle que você tem sobre as coisas. Pense nisso quando
estiver analisando e controlando os problemas da sua empresa, do seu
trabalho, da sua família ou da sua vida.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Problemas que podem estar ocorrendo na empresa</b></span><br />
<br />
Numa empresa prestadora de serviços e até outros tipos de empresas podem ter dois tipos de problema<br />
<ul>
<li>A venda não está ocorrendo;</li>
</ul>
<ul>
<li>A venda está ocorrendo, mas o resultado final não é bom.</li>
</ul>
Para o primeiro caso da venda não ocorrer conforme desejado existem diversas causas. As mais comuns e importantes são:<br />
<ul>
<li>Seu produto ou serviço não tem qualidade, apesar do bom preço. Você tem um problema de controle da qualidade;</li>
<li>Seu produto ou serviço tem qualidade, mas não tem preço bom perante
seus concorrentes. Você pode estar orçando mal ou controlando mal seus
custos e superando os orçamentos;</li>
<li>Seu produto ou serviço tem
qualidade, tem bom preço, mas não tem prazo de entrega. Você pode estar
estimando um cronograma mal feito ou não tem controle de execução física
do processo; </li>
</ul>
Para o segundo caso de venda não possuir um bom
resultado final, com prejuízo também existem diversas causas. Mas as
mais importantes e comuns são:<br />
<ul>
<li>Você não tem controle físico da
execução ou controle de custo sobre o processo de produção ou prestação
de serviço. Realiza acompanhamento físico e financeiro, sempre
verificando que as coisas não vão boas. Mas não age antes dos problemas
ocorrerem;</li>
<li>Você tem controle físico da execução e controle de
custo, mas as atitudes e ações não são as corretas para corrigir os
desvios. No fundo você não tem o controle devido no processo;</li>
</ul>
Repare quantas vezes aparece a palavra controle como causa dos seus problemas que tanto te atormentam.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>O que significa ter controle</b></span><br />
<br />
Para
ter efetivo controle deve ser capaz de agir e corrigir o rumo de
qualquer previsão antes que ocorram desvios do que está previsto. Se não
for capaz de agir a tempo estará simplesmente acompanhando o que está
ocorrendo e não controlando. É o velho ditado: “Não adianta nada depois
que vaca foi pro brejo”.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>O que devemos fazer?</b></span><br />
<br />
Se
for falta de controle ou falta de ações para permitir o efetivo
controle em todas as suas etapas é nesse ponto que devemos agir para
acabar com os infortúnios.<br />
Mas como devemos agir para ter o controle sobre tudo que é importante.<br />
<br />
<ul>
<li>O primeiro passo é orçar e estimar tudo que você faz. Realizar
planejamento periódico e plurianual, programar as ações físicas e
financeiras;</li>
<li>Não esqueça de ter além do controle financeiro, de
fluxo de caixa, também o controle gerencial de custo. Isso pode ser
obtido e definido conforme os artigos anteriores;</li>
</ul>
<br />
<span style="color: blue;"><b>A importância de documento de controle (Ordem de Serviço – OS)</b></span><br />
<br />
É
importante ter documentos de registros de todos esses itens. Recomendo
que tenha uma Ordem de Serviço (OS), seja ela de Produção, de Manutenção
ou de Prestação de Serviço de qualquer natureza. Desde a fase de
orçamento, durante a fase de execução e na conclusão.<br />
<br />
Nesse
documento (OS) devem ser registradas todas as previsões de recursos,
todas as apropriações de recursos, todas as anotações e informações
referentes ao produto ou prestação de serviço, ou seja, ao processo em
si.<br />
<br />
É preciso ter essas informações “on line”, imediatas para análise e tomada de decisões rápidas. Isso é ter controle.<br />
<br />
Use um Software que tenha todas essas possibilidades e que seja fácil de utilizar.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Como estabelecer o processo de controle exato e importante para seu negócio</b></span><br />
<br />
Você deve separar os diversos itens a controlar pela sua importância para o processo e sua necessidade.<br />
<br />
<b>Separe todos em:</b> </div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-110342468652679506" itemprop="description articleBody">
<ul>
<li>Importantes;</li>
<li>Necessários e programáveis;</li>
<li>Adiáveis.</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
Estando
todos os itens classificados pela ordenação acima, realize as
estimativas e determine as metas de controle para cada um dos itens
importantes para seu processo.<br />
<br />
Trate cada item de forma
interligada, verificando todos os inter-relacionamentos entre eles. Se
for necessário utilize um software de planejamento e programação para os
cronogramas de execução física, como o MS Project, mas sempre
retornando as informações para as Ordens de Serviço (OS).<br />
<br />
Tenha
os Orçamentos cadastrados no seu software de gerenciamento e gestão dos
serviços e processos. É importante estarem associadas as atividades
físicas com as financeiras gerenciais. Para cada item de controle
importante tenha o orçamento físico e o financeiro.</div>
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
Todos
têm os problemas na sua vida e as empresas também. Mas um grande
problema tem que ser resolvido por partes. Separe e classifique pelo
grau de importância para efetivar controlar os itens que impactam no seu
negócio. Tenha um documento de controle, como Ordem de Serviço
(OS). Tenha orçamentos gerenciais e cronogramas de execução física bem
detalhados para os itens importantes. Aproprie todos os recursos para
comparar os valores orçados com o real. Estabeleça ações para serem
tomadas. Controle essas ações e aplique e “rode” o PDCA (Planejar,
Fazer, Controlar e Agir).</div>
<br />
Com todas essas medidas e ações, certamente você terá uma vida melhor.<br />
<br />
Obrigado e leiam outros artigos no site.<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
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SGServ - Empresa
Especializada em Engenharia de Manutenção, Planejamento na Prestação de
Serviços, Gestão de Negócios, Software de Gerenciamento de Serviços e
Manutenção – SGServ.<br />
www.sgserv.com.br</div>
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<span style="color: red;">Artigo 014 -<b> Como Registrar os Contatos com Clientes e Fornecedores</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-627697017731487931" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
<br />
Nesse
novo artigo vamos mostrar como você deve registrar e guardar todos os
seus contatos, informações, documento, registros e detalhes de contatos
com clientes e fornecedores. Para qualquer tipo de empresa de qualquer
área de atuação é importante ter as informações sobre seus clientes e
fornecedores. Se a empresa possui Certificação de seu sistema de
qualidade, a preocupação deve ser maior ainda. Portanto, nesse artigo
veremos com registrar e guardar todas essas informações de forma
eletrônica.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Que tipo de informação de clientes e fornecedores você deve guardar</b></span><br />
<br />
Existem diversos tipos de informação que separamos a seguir:<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>No caso de Fornecedores</b></span><br />
<br />
As
informações mais importantes no caso de fornecedores é primeiramente o
seu cadastro em um Módulo de Cadastro de Empresa no seu Software de
Gerenciamento de Serviços, com todas as informações possíveis de
telefone, e-mail, site, CNPJ, Inscrição Municipal, Inscrição Estadual,
endereço etc. e com a identificação de que se trata de um fornecedor, de
determinada área de atuação. <br />
<br />
<b>Área de Atuação de Fornecedores:</b><br />
Deve ter uma tabela de associação das diversas Áreas de Atuação dos fornecedores, como por exemplo?<br />
<br />
- Fornecedor de Material de Informática; <br />
- Fornecedor de Material Elétrico; <br />
- Fornecedor de Material de Escritório etc. <br />
<br />
Assim
poderá associar a cada fornecedor, uma ou mais Áreas de Atuação daquele
fornecedor e também filtrar, lista e consultar todos os fornecedores de
uma ou várias áreas de atuação.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Textos de Acompanhamentos de registros com Fornecedores:</b></span><br />
<br />
É
conveniente ter algumas opções de guardar textos de contatos de
acompanhamento com o fornecedor, assim como ter a opção de salvar o
caminho de acesso de documentos diversos de determinado fornecedor.<br />
<br />
Também
a possibilidade de guardar textos confidenciais e superconfidenciais,
com acesso restrito a definição de usuários do software.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Contratos e Compras de materiais e serviços com os Fornecedores:</b></span><br />
As
informações referentes a contratos com os fornecedores e compra de
materiais deve ser possível através de módulos próprios para esse fim. <br />
<b><br /><span style="color: blue;">Contratos com Fornecedores:</span></b><br />
Então
pode ser emitido um contrato de preços unitários, ou global para
determinado fornecedor no Módulo de Contratos do seu Software de
Gerenciamento de Serviços.<br />
<br />
Todas as anotações devem ser
possíveis, inclusive com a possibilidade de salvar o caminho de guarda
de documentos com o fornecedor. Dedique uma pasta no seu servidor com
identificação de Contratos com Fornecedores e com a identificação do
numero do contrato crie uma subpasta para guardar a minuta do contrato, o
contrato “escaneado”, a proposta válida para o contrato, anexos ao
contrato e todos os documentos inerentes aquela contratação. Procurando
o contrato pelo seu título, empresa fornecedora etc., poderá ter acesso
a consulta a todos esses documentos inerentes a contratação. Não
utilize essa pasta para acompanhamento do contrato ou serviço.
Normalmente você terá uma Ordem de Serviço, onde farão as anotações,
apropriações etc. desse contrato com fornecedor.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Compras de materiais e serviços com fornecedores</b></span><br />
Quando necessitar comprar algum serviço com um fornecedor, certamente fará uma <b>Solicitação de Compra (SC)</b>
do serviço ou material desejado, para realizar algum serviço
pré-estabelecido. E como sempre, deverá fazer uma tomada de preços entre
os diversos fornecedores daquela determinada área de atuação do serviço
ou material a ser comprado.<br />
<br />
Essa Solicitação de Compra (SC) deve
conter algumas facilidades com a possibilidade de cadastrar os diversos
fornecedores, credenciados ou não para os serviços ou materiais
pré-cadastrados, e as seguintes opções. E com certeza a associação de
cada item de solicitação de compra a um determinado serviço,
caracterizado com a Ordem de Serviço (OS), onde será utilizado o serviço
ou material:<br />
<br />
Emissão de <b>Pedido de Cotação (PC)</b> para os fornecedores indicados acima; <br />
<br />
Registro das Informações do <b>Mapa Comparativo (MC)</b>
de Propostas dos fornecedores, com as informações de preço, condições
comerciais, prazo de entrega, descontos, impostos, previsão de período
de competência de custo, parcelamento de recebimento e de pagamento,
etc.; <br />
<br />
Emissão da <b>Ordem de Compra (OC)</b> para o
fornecedor com todos os detalhes necessários ao fornecimento, constantes
da proposta e registrados no Mapa Comparativo de Propostas; <br />
<br />
Para finalizar tem que existir a <b>opção de recebimento</b> parcial, total etc., para os itens de materiais ou serviços; <br />
Se
a empresa controla seus custos pelo Regime de Competência Gerencial, é
interessante ter nesse momento de aquisição de materiais ou serviços, a
possibilidade de verificar se os itens a serem adquiridos estão dentro
do orçamento para aquele determinado centro de Custo e Conta
Orçamentária do Serviço a que se destinam os itens. Assim efetivamente
estará realizando o controle de custos das suas aquisições para os
diversos serviços, caracterizado pelo seu Centro de Custos (onde as
despesas caem) e Conta Orçamentária (tipo de despesa).<br />
<br />
Para
finalizar não deve esquecer-se de guardar todas as notas fiscais, que
poderão ser “escaneadas” e salvas junto as pastas de cada Ordem de
Compra (OC) ou Solicitação de Compra (SC).<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>No caso de clientes</b></span><br />
<br />
As
informações mais importantes no caso de Clientes é primeiramente o seu
cadastro em um Módulo de Cadastro de Empresa no seu Software de
Gerenciamento de Serviços, com todas as informações possíveis de
telefone, e-mail, site, CNPJ, Inscrição Municipal, Inscrição Estadual,
endereço etc. e com a identificação de que se trata de um Cliente, de
determinada área de atuação. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Área de Atuação de Clientes:</b></span><br />
Deve ter uma tabela de associação das diversas Áreas de Atuação dos Clientes, como por exemplo?<br />
<br />
- Cliente - Metalúrgica; <br />
- Cliente - Farmacêutica; <br />
- Cliente – Petroquímica. <br />
<br />
Assim poderá associar a cada Cliente, uma ou mais Áreas de Atuação daquele Cliente <br />
e também filtrar, lista e consultar todos os Clientes de uma ou várias áreas de atuação.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Textos de Acompanhamentos de registros com Cliente:</b></span><br />
É
conveniente ter algumas opções de guardar textos de contatos de
acompanhamento com o Cliente, assim como ter a opção de salvar o caminho
de acesso de documentos diversos de determinado Cliente.<br />
<br />
Também a
possibilidade de guardar textos confidenciais e superconfidenciais, com
acesso restrito a definição de usuários do software.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>A Ordem de Serviço:</b></span><br />
As
informações mais importantes com relação ao cliente devem estar na
Ordem de Serviço (OS) aberta para os respectivos serviços com o cliente,
associando na OS a empresa cliente. Assim poderá ter acesso a todas as
OS´s de determinado cliente, com todas as informações, como por exemplo:<br />
<ul>
<li>Data de início da licitação; </li>
<li>Custo apropriado de todos os recursos (pessoal, material, serviços de terceiros, outras despesas etc., durante o processo de licitação; </li>
<li>Orçamentos, planilhas, documentos, comunicações (cartas, e-mails etc.) durante o período de licitação e orçamento; </li>
<li>Anexar caminho documentos como contratos firmados, após o ganho; </li>
<li>Apropriação de todos os recursos durante a execução; </li>
<li>Anexar documentos, como Relatórios Diários de Obra (RDO), medições, atas de reunião, cartas e outros documentos diversos; </li>
<li>Desenhos e documentos técnicos inerentes a execução dos serviços; </li>
<li>Documentos de planejamento (cronogramas em MS Project ou outro Software, através de pastas de associação de documentos etc.; </li>
<li>Boletins de Avaliação de Desempenho etc.</li>
</ul>
Após
uma abertura de uma OS para um serviço em uma empresa, não recomendamos
anotar mais nada daquele serviço no cadastro da empresa. Mas somente na
Ordem de Serviço (OS). Assim os contatos preliminares, prospecção de
negócios etc. pode ser guardada no cadastro da empresa. Mas assim que
receber uma licitação ou solicitação para elaborar uma proposta, abra um
OS para esse item.<br />
<br />
É conveniente abrir uma subpasta diferente da
subpasta de licitação/orçamento, para o período de execução. No
servidor existirá a pasta do serviço com identificação do arquivo com o
número da OS. Assim terá uma subpasta para a época de orçamento e
proposta e uma subpasta para o período de execução do serviço (OS) até a
conclusão definitiva do serviço. Nessas subpastas deve salvar toda a
documentação referente ao serviço. Procure “escanear” os documentos em
papel, guardando os documentos em papel como evidência dos documentos
eletrônicos.<br />
<br />
Como a Ordem de Serviço (OS) tem a codificação da
empresa para quem estará prestando serviço, todos os custos e
documentação também tem associação a empresa cliente.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Onde guardar as informações</b></span><br />
Conforme
já indicamos acima, as informações devem ficar eletronicamente nas
pastas de contratos com fornecedores, na inexistência de OS´s para
fornecedores e nas OS´s e cadastro de empresa para os clientes. Havendo
um serviço deve necessariamente existir uma Ordem de Serviço e uma pasta
no servidor com o a identificação desse número de OS.<br />
<br />
Para
facilitar a definição de subpastas para as pastas de OS´s, recomendamos
que seja salvo no caminho de documentos associados, a linha do Windows
Explorer para permitir na consulta a aparição da linha do Windows
Explorer. Assim o que se verá quando clicar na linha de caminho do
Windows Explorer será aberto a tela do Windows Explorer, saindo da
abrangência do Software para a visão e acesso completo <span style="color: blue;">pelo Windows.<br /><br /><b>Estratégias de identificação para facilitar a consulta posteriormente</b></span><br />
As principais estratégias são:<br />
<br />
Para
salvar documentos na época de prospecção da empresa, criar no servidor
uma pasta para empresa, com código de cadastro da empresa como nome do
arquivo de determinada empresa.<br />
<br />
Para salvar documentos nas OS´s,
criar no servidor uma pasta para Serviços ou Registros com a
identificação do número da OS. Associar essas pastas aos respectivos
códigos de cadastro no software e os documentos constantes da pasta
também com a mesma identificação.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Consultas</b></span><br />
Preferencialmente
as consultas serão feitas as empresa ou nas OS´s, e também nos
contratos etc. A maior parte da documentação estará associada as OS´s e
facilmente pode ser associada as OS´s. Então procura-se a OS, através de
filtragem, por uma infinidade de campos da OS e em documentos
associados são encontrados todos os documentos de registros.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
Utilizando
um Software capaz de realizar todas as operações descritas acima
podemos ter rastreabilidade de todos os registros, documentos,
informações e anotações referentes as empresas clientes, fornecedores,
serviços, contratos, compras etc.<br />
<br />
Obrigado e não deixem de ler outros artigos no site.<br />
Estou à disposição para esclarecimentos,</div>
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<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b></div>
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<b> </b>Empresa
Especializada em Engenharia de Manutenção e Projetos, Software de
Gerenciamento de Serviços e Manutenção, Planejamento de Manutenção e
Projetos, Execução de Montagem e Manutenção Industrial</div>
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<br />
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William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-20834120175054270352015-12-13T10:09:00.002-08:002015-12-14T05:51:17.395-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 015 -<b> Artigo: Planos de Serviços Centrados em Confiabilidade</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6252024323837881738" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
Nos
últimos anos os serviços tais como projetos, manutenção e outros têm
usado uma nova técnica para elaboração de Planos Sistemáticos e mesmo na
definição de procedimentos de elaboração de projetos, produção e
outros.<br />
<br />
Essa técnica se baseia no conceito de Confiabilidade do item estudado. <br />
Vamos mostrar algumas informações. <br />
<br />
A SGServ realiza gratuitamente treinamento de 8 horas nessa técnica.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS DE MANUTENÇÃO </b></span><br />
FASE 1 - Consertar quando quebrar e ausência de sistematização; <br />
FASE 2 - Revisões programadas e sistemas de controlecomputadores pesados e lentos;<br />
FASE 3 - Foco em planejamento, redução das intervenções corretivas/planos <br />
sistemáticos, computadores velozes/poderosos e base em histórico de <br />
equipamentos com monitoramento de condições.<br />
<br />
<b>OS DESAFIOS DA MANUTENÇÃO </b>• Garantir a integridade dos ativos;<br />
• Garantir que os ativos operem com segurança;<br />
• Atender às necessidades da produção – disponibilidade;<br />
• Manter custos sob controle – serviços e materiais;<br />
• Selecionar as técnicas mais apropriadas.<br />
<br />
<b>AS DIFICULDADES DA MANUTENÇÃO</b> <br />
• Antecipação das falhas;<br />
• Diversidade de equipamentos;<br />
• Diversidade de ambientes;<br />
• Entendimento do processo de falha de cada um dos ativos;<br />
• Equipamentos cada vez mais complexos.<br />
<br />
<b>CRENÇAS CORRENTES</b> <br />
• Foco na disponibilidade;<br />
• Quanto mais intervenções melhor;<br />
• Aumento nas intervenções preventivas;<br />
• Aumento nas intervenções preditivas;<br />
• Aumento nos custos do inventário.<br />
<br />
<b>CONSEQÜÊNCIAS USUAIS</b> <br />
• Alta quantidade de tarefas desnecessárias;<br />
• Introdução de problemas onde não existem;<br />
• Custos elevados;<br />
• É um centro de custos, sorvedouro de recursos.<br />
<br />
<b>FERRAMENTAS</b><br />
<br />
<b>FMECA - Failure Modes, Effects, and Criticality Analysis</b><br />
FMEA – Failure Modes, Effects Analysis<br />
FTA - Failure Tree Analysis <br />
<br />
A
FMECA considera como os modos de falha de cada componente poderiam
resultar em problemas no desempenho desejado do sistema, e assegura que a
recomendação (proteção) apropriada foi determinada;<br />
<br />
O propósito
deste passo é estabelecer o relacionamento entre a causa e o efeito das
falhas potenciais dos equipamentos, das falhas funcionais e do efeito
final das falhas funcionais, e avaliar a criticidade (risco) do modo de
falha referido.<br />
<br />
<b>O QUE É MCC?</b><br />
O que vem a ser então MCC, e como resolver esses problemas? <br />
É uma técnica ou procedimento que visa adequar a confiabilidade dos ativos as suas necessidades para atender as suas funções.<br />
Aqui cabe uma definição importante do que se chama de confiabilidade de ativos.<br />
Confiabilidade
é a probabilidade de que um componente ou sistema funcionando dentro
dos limites especificados de projeto, não falhe durante o período do
tempo previsto para a sua vida, dentro das condições de agressividade ao
meio.<br />
<br />
<b>AS 7 PERGUNTAS DO PROCESSO:</b><br />
1. Quais as funções e padrões de desempenho do sistema que necessitam ser preservadas no seu contexto de operação?<br />
2. Como o sistema pode falhar no cumprimento destas funções? <br />
3. O que causa cada falha funcional?<br />
4. O que acontece quando ocorre cada falha?<br />
5. De que forma qual falha é importante?<br />
6. O que pode ser feito para prevenir ou detectar cada falha?<br />
7. O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa de manutenção proativa apropriada?<br />
<br />
<b>AVALIAÇÃO DOS EFEITOS</b><br />
CONSIDERA FATORES COM PONDERAÇÃO DE PESOS <br />
AVALIAÇÃO DA CONSEQÜÊNCIA<br />
<ul>
<li>ASPECTOS DE SEGURANÇA - Acidentes</li>
<li>IMPACTO AMBIENTAL </li>
<li>CUSTO DE REPARO – Custo de perda de produção</li>
<li>IMPACTO NA PRODUÇÃO</li>
<li>INDISPONIBILIDADE OPERACIONAL</li>
<li>IMPACTO NA REPUTAÇÃO</li>
<li>FREQÜÊNCIA DA OCORRÊNCIA</li>
</ul>
<br />
<b>FMECA
- Envie e-mail para dantas@wrcengenharia.com.br e solicite a Planilha
em Excel especialmente preparada para cálculo de risco.</b><br />
<br />
<b>Acidentes com pessoas (A)</b><br />
Nota Descrição<br />
0 Nenhum acidente<br />
1
Possibilidade de acidentes (incluindo primeiro atendimento, tratamento
médico. Não afeta a capacidade de trabalho ou causa indisponibilidade)<br />
2 Acidentes e efeitos menores a saúde com restrições a atividades, incluindo irritação da pele etc.Causa perda de dias<br />
3
Danos maiores com efeitos permanentes ou parciais a saúde e perda da
capacidade. Exemplo: perda de audição, danos permanentes etc<br />
4 Impossibilidade total ao trabalho ou até 3 mortes. Exemplo: sérias queimaduras, cancer, e pequena exposição da ´população<br />
5 Multiplas mortes e muitos danos à população<br />
<br />
<b>Danos nos ativos e perda de negócio ( C )</b>Nota Descrição<br />
0 Nenhum dano<br />
1 Danos com custos menores que R$ 15.000,00<br />
2 Danos com custos menores que 150.000,00<br />
3 Danos menores que R$ 1.500.000,00<br />
4 Perda de produção e parada parcial por 2 semanas e danos menores que R$ 15.000.000,00<br />
5 Danos extensos e parada geral com custos menores que R$ 15.000.000,00<br />
<br />
<b>Efeitos no Meio-Ambiente (M)</b>Nota Descrição<br />
0 Nenhum efeito - sem consequencias ao meio ambiente e sem custos envolvidos<br />
1 Efeitos leves e pouca consequencioa financeira<br />
2 Efeitos menores com razoáveis custos financeiros envolidos<br />
3 Efeitos localizados na planta<br />
4 Maiores efeitos a localidade<br />
5 Efeito severos<br />
<br />
<b>Impacto na Reputação ( R )</b>Nota Descrição<br />
0 Nenhum impacto e sem envolvimento nenhum<br />
1 Algum impavto na localidade<br />
2 Impavto limitado ao bairro<br />
3 Impacto considerável envolvendo o município e estado<br />
4 Impacto nacional<br />
5 Impacto Internacional<br />
<br />
Risco Ações padrões<br />
Baixo
Deve ser analisado e discutido. Melhorar continuamente, através do
Gerenciamento do Sistema de Qualidade. Prioridade Normal - N<br />
Médio
Analisar profundamente e discutir a nível gerencial. O Risco deve ser
reduzido com alteração de Planos etc. Prioridade Urgente - U<br />
Alto Intolerável. Analisar com profundidade de imediato. Prioridade Imediato - I<br />
<br />
<b>Código Tipo Falha ou Defeito Descrição do Modos de Falha e Desacroção de Defeitos</b> Especialidade<br />
<ul>
<li>OSCI DEFEITO OSCILAÇÃO INSTRUMEN</li>
<li>AMAS DEFEITO AMASSADO MECÂNICA</li>
<li>AQUE DEFEITO AQUECIMENTO ANORMAL MECÂNICA</li>
<li>CAVI DEFEITO CAVITAÇÃO MECÂNICA</li>
<li>EMPE DEFEITO EMPENADO MECÂNICA</li>
<li>FROU DEFEITO FROUXO MECÂNICA</li>
<li>RUID DEFEITO RUIDO MECÂNICA</li>
<li>TRIN DEFEITO TRINCADO MECÂNICA</li>
<li>VAZA DEFEITO VAZAMENTO MECÂNICA</li>
<li>VIBR DEFEITO VIBRAÇÃO EXCESSIVA MECÂNICA</li>
<li>FAEN FALHA FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA</li>
<li>NAAC FALHA NÃO ACIONA ELÉTRICA</li>
<li>NADE FALHA NÃO DESARMA ELÉTRICA</li>
<li>NARE FALHA NÃO REARMA ELÉTRICA</li>
<li>QUMA FALHA QUEIMADO ELÉTRICA</li>
<li>SOBR FALHA SOBRECARGA ELÉTRICA</li>
<li>INCE FALHA INCÊNDIO GENÉRICA</li>
<li>NFUN FALHA NÃO FUNCIONA GENÉRICA</li>
<li>OBST FALHA OBSTRUÍDO GENÉRICA</li>
<li>BANI FALHA BAIXO NÍVEL INSTRUMEN</li>
<li>DESC FALHA DESCALIBRADO INSTRUMEN</li>
<li>INFA FALHA INDICAÇÃO FALSA INSTRUMEN</li>
<li>NACO FALHA NÃO CONTROLA INSTRUMEN</li>
<li>NAIN FALHA NÃO INDICA INSTRUMEN</li>
<li>EXPL FALHA EXPLOSÃO MECÂNICA</li>
<li>QUEB FALHA QUEBRADO MECÂNICA</li>
<li>TRAV FALHA TRAVADO OU PRESO MECÂNICA</li>
<li>VAAL FALHA VAZÃO ALTA MECÂNICA</li>
<li>CONT FALHA/DEFEITO CONTAMINAÇÃO MECÂNICA</li>
<li>DESG FALHA/DEFEITO DESGASTE EXCESSIVO MECÂNICA</li>
<li>SUJO FALHA/DEFEITO SUJO MECÂNICA</li>
</ul>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6252024323837881738" itemprop="description articleBody">
<br />
<b>São
os códigos existentes no Software de Gerenciamento de Manutenção, no
caso estaremos apresentando os previstos no SGServ = Software de
Gerenciamento de Serviços e Manutenção da SGServ. Em Serviços,
Tabelas existem os Códigos de Modos de Falha.</b><br />
<br />
<b>Códigos padrões de conseqüências</b><br />
Consequências Padrões<br />
Código Descrição<br />
<ul>
<li>PEPR Perda de Produção</li>
<li>MEAM Danos ao Meio Ambiente</li>
<li>SEGU Risco de acidentes Pessoais</li>
<li>DAEL Dano Elétrico</li>
<li>QUAL Perda de Qualidade</li>
<li>REPU Perda de Reputação</li>
</ul>
<br />
<b>Códigos de Causas principais ou raízes das Falhas:</b><br />
<ul>
<li>Código Descrição da Causa Tipo de Causa</li>
<li>ATER ATERRAMENTO RUIM ELÉTRICA</li>
<li>BAIS BAIXO ISOLAMENTO ELÉTRICA</li>
<li>CENT CENTELHAMENTO ELÉTRICA</li>
<li>CURT CURTO-CIRCUITO ELÉTRICA</li>
<li>FAEN FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA</li>
<li>FAFA FALTA DE FASE ELÉTRICA</li>
<li>FATE FALTA DE TERRA ELÉTRICA</li>
<li>MACO MAU CONTATO ELÉTRICA</li>
<li>RAIO RAIOS ELÉTRICA</li>
<li>SOTE SOBRE TENSÃO ELÉTRICA</li>
<li>ENVE ENVELHECIMENTO GENÉRICA</li>
<li>EXPL EXPLOSÃO GENÉRICA</li>
<li>FAER FABRICAÇÃO ERRADA GENÉRICA</li>
<li>FAMA FADIGA DE MATERIAL GENÉRICA</li>
<li>FAPL FALTA DE PLANEJAMENTO GENÉRICA</li>
<li>FAPR FALHA DE PROJETO GENÉRICA</li>
<li>FASU FALTA DE SUPERVISÃO GENÉRICA</li>
<li>FATR FALTA DE TREINAMENTO GENÉRICA</li>
<li>INCE INCÊNDIO GENÉRICA</li>
<li>ISOL ISOLAMENTO TÉRMICO DEFICIENTE GENÉRICA</li>
<li>MAIN MATERIAL INADEQUADO GENÉRICA</li>
<li>MANU MANUTENÇÃO - FALTA GENÉRICA</li>
<li>MONT MONTAGEM ERRADA GENÉRICA</li>
<li>NAAP NÃO APLICÁVEL GENÉRICA</li>
<li>OUTR OUTRAS SITUACOES DIVERSAS GENÉRICA</li>
<li>PROP PROBLEMA OPERACIONAL GENÉRICA</li>
<li>SOBR SOBRECARGA GENÉRICA</li>
<li>SOLT SOLTO - COMPONENTE GENÉRICA</li>
<li>SUBD SUBDIMENSIONAMENTO GENÉRICA</li>
<li>TEST FALTA DE TESTE GENÉRICA</li>
<li>TOLE TOLERANCIA FORA DO ESPECIFICADO GENÉRICA</li>
<li>TREI FALTA DE TREINAMENTO DE PESSOAL GENÉRICA</li>
<li>DESC DESCALIBRADO INSTRUMEN</li>
<li>AGSI ÁGUA NO SISTEMA/EQUIPAMENTO MECÂNICA</li>
<li>ALTE ALTA TEMPERATURA MECÂNICA</li>
<li>ARSI AR NO SISTEMA MECÂNICA</li>
<li>ATRI ATRITO MECÂNICA</li>
<li>CAVI CAVITAÇÃO MECÂNICA</li>
<li>CORR CORROSÃO MECÂNICA</li>
<li>DENA DESGASTE NATURAL MECÂNICA</li>
<li>DESA DESALINHAMENTO MECÂNICA</li>
<li>DESB DESBALANCEADO MECÂNICA</li>
<li>DESG DESGASTE EXCESSIVO MECÂNICA</li>
<li>DESN DESNIVELAMENTO MECÂNICA</li>
<li>DILA DILATAÇÃO EXCESSIVA MECÂNICA</li>
<li>EMPE ENPENO MECÂNICA</li>
<li>ENTU ENTUPIMENTO MECÂNICA</li>
<li>EROS EROSÃO MECÂNICA</li>
<li>FARE FALTA DE REFRIGERAÇÃO MECÂNICA</li>
<li>FIXA FIXAÇÃO DEFICIENTE MECÂNICA</li>
<li>FOLG FOLGADO MECÂNICA</li>
<li>FURO FURADO MECÂNICA</li>
<li>INFI INFILTRAÇÃO MECÂNICA</li>
<li>INUN INUNDAÇÃO MECÂNICA</li>
<li>LUIN LUBRIFICAÇÃO INADEQUADA MECÂNICA</li>
<li>PRAL PRESSÃO ALTA MECÂNICA</li>
<li>ROIN ROTAÇÃO INVERTIDA - SENTIDO INVERTIDO MECÂNICA</li>
<li>ROMP ROMPIDO MECÂNICA</li>
<li>SODE SOLDA DEFICIENTE MECÂNICA</li>
<li>SOVE SOBREVELOCIDADE MECÂNICA</li>
<li>SUJO SUJEIRA MECÂNICA</li>
<li>TRAV TRAVAMENTO MECÂNICA</li>
<li>TRIN TRINCADO MECÂNICA</li>
<li>UMID UMIDADE ALTA MECÂNICA</li>
<li>VAZA VAZAMENTO MECÂNICA</li>
<li>VIBR VIBRAÇAO EXCESSIVA MECÂNICA</li>
</ul>
<br />
<b>Códigos padrões de Ações a serem tomadas</b> <br />
Código Descrição<br />
<ul>
<li>ADAC AVALIAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA/PREVENTIVA</li>
<li>AJUS AJUSTAR MELHOR</li>
<li>ALIN ALINHAR</li>
<li>ATER ATERRAR MELHOR</li>
<li>AVMA AVALIAR MATERIAL</li>
<li>BALA BALANCEAR</li>
<li>CALI CALIBRAR</li>
<li>FIXA FIXAR MELHOR - MELHORAR A FIXAÇÃO</li>
<li>ISOL ISOLAR ADEQUADAMENTE</li>
<li>LIMP LIMPAR OU DESOBSTRUIR</li>
<li>LUAD LUBRIFICAR ADEQUADAMENTE</li>
<li>LUBR REVER PLANO DE LUBRIFICAÇÃO</li>
<li>MOPL MODIFICAR PLANO DE MANUTENÇÃO</li>
<li>PLAN PLANEJAR MELHOR</li>
<li>PRCO PROVID.CONCLUIDA/NAO APLICAVEL</li>
<li>PROT PROTEGER MELHOR</li>
<li>REPA REPARAR</li>
<li>SUEQ SUBSTITUIR EQUIPAMENTO - AVALIAR</li>
<li>TEST TESTAR MELHOR</li>
<li>TOPR TOMAR ALGUMA PROVIDENCIA - À DEFINIR</li>
<li>TREI TREINAR</li>
<li>ULFE UTILZAR FERRAMENTA ADEQUADA</li>
<li>VEDA VEDAR MELHOR - MELHORAR A VEDAÇÃO</li>
<li>VEPR VERIFICAR PROJETO</li>
</ul>
Um abraço.<br />
<br />
Mais detalhes entrar em contato com a SGServ, </div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6252024323837881738" itemprop="description articleBody">
<br /></div>
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<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b></div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-21211751427982436872015-12-13T10:03:00.005-08:002015-12-14T05:51:39.761-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 016 -<b> Como tomar cuidado com Registros e Informações na Prestação de Serviços</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-753690403616884446" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
<br />
Uma
empresa precisa tomar cuidado com relação a seus registros e
informações referentes a seus serviços prestados quando se trata de um
fornecedor de serviços e e quem contrata serviços. Devemos nos preocupar
com todas as informações a respeito da contratação realizada.<br />
<br />
Há
muito tempo atrás o compromisso, a honra e o cumprimento de obrigações e
contratos podiam ser firmados verbalmente com a garantia do “fio do
bigode” passado de um para o outro. A quantidade de pessoas envolvidas, a
quantidade de negócios firmados, os tipos de negócios representavam
outros valores da época.<br />
<br />
Ao passar do tempo, com o acréscimo de
situações com a globalidade dos negócios, com a incerteza, desconfiança,
exemplos mal sucedidos e outras interferências a desconfiança e a
fidelidade no cumprimento dos negócios foram mudando o respeito e a
seriedade. Criaram-se documentos, criaram-se a justiça para dirimir as
dúvidas, os advogados e tudo mais relacionado às transações comerciais e
contratuais.<br />
<br />
Já que não há jeito de retornarmos ao passado e
deixarmos os nossos bigodes crescer e ainda assim alguns usariam bigodes
postiços, temos todos que nos protegermos nas transações para um futuro
sem problemas. Vamos nesse artigo salientar algumas precauções,
organização e controle sobre documentação importante nas transações
contratuais, desde uma licitação até a sua conclusão final com o término
da garantia. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Quais os perigos nesse “jogo” e o que pode dar errado:</b></span><br />
Os
perigos são vastos. Sempre dizemos que entrou no jogo tem que jogar,
para perder ou ganhar. Mas um contrato pequeno, médio ou grande porte
pode acabar com uma empresa e acabar com a vida de seus sócios, donos e
herdeiros. Seja ele um Cliente ou um Fornecedor de Serviços. Ah! Esqueci
de dizer que vamos nos deter somente nas contratações de prestação de
serviços, podendo incluir o fornecimento de materiais em conjunto com os
serviços. Não vamos analisar o fornecimento simples de materiais. Ok?<br />
<br />
Sendo
assim vamos verificar primeiro o que pode dar errado e depois vamos ver
detalhadamente as sugestões de soluções para serem adotadas antes,
durante e depois de um contrato.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Algumas falhas devido ao não zelo em determinadas situações:</b></span><br />
<br />
O
Fornecedor não recebe as condições, memorial descritivo, identificando
claramente o que deverá fazer. Ou seja, o escopo não está bem definido e
o orçamento pode não considerar a totalidade do que o cliente espera,
ou ao contrário foi superdimensionado para o pretendido;<br />
O Fornecedor
recebe tudo detalhado, sem dúvidas, mas utilizam fórmulas, planilhas,
metodologias, cálculos de orçamento errados e não registra o que
considerou para o orçamento. Também não guarda os documentos para uma
avaliação posterior. Normalmente isso origina problemas sérios durante a
execução do contrato;<br />
O contrato e memorial descritivo não foram bem
entendidos pelo próprio Cliente ou pelo Fornecedor. Você deve perguntar
por que o próprio Cliente não entenderia o contrato? Às vezes o
contrato é elaborado por um Departamento, com informações de outro
Departamento para controle de execução por outro Departamento diferente.
É aquela velha questão de um pede uma coisa. O outro solicita e
contrata outra. E o que vai fazer faz outra totalmente diferente do que
se realmente desejava ter! Claro que podemos imaginar que o resultado
será prejudicial a todos. O cliente normalmente imputa culpa do
fornecedor e aplica multas;<br />
O contrato estabelecia uma forma de
medição e remuneração ao Fornecedor. Na hora de medir interpreta-se o
contrato de forma diferente e mede-se diferente do que estava previsto. O
Cliente ou Fornecedor podem ser prejudicados financeiramente;<br />
O
Fornecedor não cuida da documentação, não registra informações, acordos e
acertos durante a execução e no final não têm como justificar algo que
não foi feito, sem ter como garantir sua posição adotada. E vêm as
cobranças de multas;<br />
O fornecedor não segue exatamente o que está no escopo ou atrasa os prazos, por falta de controle e novamente as multas;<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Tipos de Contratos com Clientes e Fornecedores:</b></span><br />
<br />
A contratação pode seguir algumas variações de acordo com o escopo etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Existem os seguintes tipos de contratos:</b></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Contratos de Empreitada com responsabilização técnica do contratante:</b></span><br />
<span style="color: blue;"><b>Contratos de Empreitada de preço global</b></span><br />
São
contratos em que o escopo é bem definido e conhecido. Pode ser
estabelecido um entendimento sem dúvidas para a contratação. Quando bem
implementado é uma das melhores formas de contratação, principalmente
para o contratante. Ele terá quase que apenas controlar a qualidade.
Depois veremos que não é bem assim que ocorre na prática;<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Contratos de Empreitada de preços unitários</b></span><br />
Quando
se não se tem o escopo totalmente definido e as quantidades unitárias
não são totalmente conhecidas. Podem ser aumentadas com alterações do
projeto e um pouco diminuídas. Nesse caso ter cuidados com os custos
fixos e de administração que foram considerados;<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Contratos
com fornecimento global e totalmente de responsabilidade do contratado,
inclusive a solução técnica. Contratos “turn key”.</b></span><br />
São
usados quando não se tem a solução técnica e sim somente a necessidade
final pela qual a contratada será remunerada. Exemplo, a construção de
uma rodovia quando a contratante terá ou não a responsabilidade de
operar (BOT) e cobrar por isso ou não. São contratos bons, mas
normalmente muito caros e de difícil determinada de valores bons para
contratante e contratada.<br />
<br />
Observa-se que em cada caso poderemos
ter bastantes problemas se as coisas não forem bem esclarecidas antes
das contratações e depois os registros e informações não forem bem
cuidados.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Contratos por administração de pessoal com medição por homem-hora.</b></span><br />
Esse
é um dos piores tipos de contratação. Normalmente configura-se uma
administração de mão-de-obra pela contratante e risco de gerar vínculo
empregatício e prejuízo principalmente para a contratante.<br />
<br />
Podemos
notar que em cada um dos casos acima podem surgir muitos problemas e
com o passar do tempo são necessárias comprovações de informações,
registros históricos etc.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Necessidade de um Software para controle dos documentos e Gestão dos Serviços</b></span><br />
<br />
Para
garantir rastreabilidade, identificação, facilitação de procura etc., é
conveniente que tenha um Software de Apoio e Gestão dos Serviços e
Contratos.<br />
<u><br />Esse software tem de ser capaz de registra:</u><br />
<ul>
<li>Empresas Clientes e Fornecedores, com toda informação necessária para
contatos e registros de informações sobre as empresa. Deve ser possível
identificar na tela da empresa os contratos que você possui com a
empresa;</li>
</ul>
<ul>
<li>Cadastro de Ordens de Serviço (OS´s) com todas as
licitações, convites e orçamentos, além de associação com a empresa
cliente ou fornecedor, além de associação com todos os documentos nessa
fase. Com possibilidade de apropriação de todos os recursos utilizados
nos serviços (mão-de-obra, materiais utilizados de almoxarifados e
compras diretas, contratos com terceiros e outros);</li>
</ul>
<ul>
<li>Cadastro de
Contratos com Clientes e Fornecedores, associados às empresas,
permitindo contratos de todo o tipo, como global, empreitada, preços
unitários e administração de mão-de-obra. Também deve possibilitar
associação de documentos, como o próprio contrato etc.; </li>
</ul>
<ul>
<li>Cadastros dos recursos a serem utilizados e realmente utilizados nos
contratos e serviços, tais como mão-de-obra (pessoal próprio e
contratado), materiais (estoque e compras diretas), contratos com
terceiros e despesas diversas;</li>
</ul>
<ul>
<li>Cadastro de Orçamentos, por OS, centro de custo e contas/subcontas orçamentárias;</li>
</ul>
<br />
<ul>
<li>Relatórios Gerenciais diversos, de serviços, de contratos, de custos etc.;</li>
</ul>
<br />
<b>A SGServ fornece um software SGServ que atende todas essas características. </b><br />
<br />
Tipos de Documentos normalmente existentes nos contratos e necessários<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Para
os serviços e contratos com clientes e fornecedores o principal
documento é o contrato e os anexos associados a ele. Guarde sempre:</b></span><br />
<ul>
<li>Contrato;</li>
<li>Anexos;</li>
<li>Informações da licitação e todos os documentos trocados entre as empresas durante esse período;</li>
<li>Planilhas e documentos utilizados para orçamentos;</li>
<li>Todos os documentos trocados entre contratante e contratada durante a execução, como por exemplo: cartas, fax`s, e-mails, desenhos, fotos, planilhas, textos, cronogramas, comentários escritos, notas fiscais, avaliações de performance, protocolos de entrega de documentos etc. Nesse caso vamos detalhar mais abaixo.</li>
<li>Todos os documentos trocados na finalização dos serviços e após a
entrega. Nesse caso às vezes existem cartas, avaliações finais,
documentos sobre a questão de garantias etc.</li>
<li>Alguns detalhes sobre documentação no período de licitação e orçamento:</li>
</ul>
<br />
<span style="color: blue;"><b>Documentos em papéis, como evidência:</b></span><br />
<br />
É
conveniente ter uma pasta organizada com todos os documentos impressos.
Esses são tipos de documentos importantes para qualquer anormalidade no
futuro sobre a questão de escopo, anexos etc. A pasta para papéis de
evidência deve ser identificada com o número da Ordem de Serviço (OS) e
descrição com título básico do convite na etiqueta de identificação da
pasta, de forma bem legível. <br />
<br />
Deve ser subdividida com divisórias
plásticas separando os eventos em: Convite, comunicações e outros
documentos diversos. Todos também com essas identificações.<br />
<br />
Observações
importantes: Não guarde documentos nos papéis térmicos especiais que
com o tempo perdem a informação. Sempre tire cópia desses documentos e
guarde junto com o original.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Documentos Eletrônicos</b></span><br />
<br />
Com
relação a esses documentos recomendamos que sejam guardados em um
servidor que permita acesso a rede local, acesso remoto etc.
Importantíssimo que exista um procedimento organizado e auditável para
“backup” dos dados desse servidor. Não pode existir a possibilidade de
perda de documentos. Veja mais adiante alguns detalhes importantes sobre
essa questão de “backup” de dados.<br />
<br />
O servidor deve ter uma pasta
específica e denominada de Registros, na pasta Meus Documentos.
Recomendamos sempre guardar os registros nessa pasta que vem com o
Windows. Essa pasta é protegida naturalmente pelo Windows quando
atualiza versão etc. É a mais segura, pois se destina somente a guardar
os documentos.<br />
<br />
Recomendamos as seguintes subpastas utilizadas para guardar toda a documentação.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Pastas eletrônicas:</b></span><br />
<br />
<b>1.
Formulários –</b> Nessa pasta serão guardados todos os formulários ativos e
padrões utilizados pela empresa, com identificação de versão e revisão
da versão.<br />
<br />
Por exemplo: RDO_01_02 – Trata-se do formulário
eletrônico Relatório De Ocorrência (RDO) que está ativo, na Versão do
documento 01, em que a versão está na Revisão 02.<br />
<br />
Pode existir o
RDO_02_04, que também está ativo, mas é uma versão um pouco diferenciada
da 01, talvez específica para um determinado cliente, em que este RDO
está na revisão 04. As revisões são alterações dos formulários, com, por
exemplo, acréscimo de campo, alterações, exclusões etc.;<br />
<br />
<b>2.
Documentos obsoletos </b>– Nessa pasta serão guardados, separados por
subspastas, os formulários obsoletos, os registros obsoletos,
procedimentos obsoletos e todos aqueles documentos que não se encontram
mais válidos ou perderam sua utilidade, de acordo com o Mapa de Registro
de Documentos. Seria o arquivo morto eletrônico, constante ainda do
servidor e que depois será transferido para uma mídia em CD etc. e que
depois ainda poderá ser inutilizado etc.<br />
<br />
<b>3. Pasta de procedimentos ou Instruções </b>– Nessa pasta todos os procedimentos ou Instruções de Trabalho e Instruções de Tarefas SIstemáticas (ITS´s), normas etc.;<br />
<br />
<b>4.
E principalmente a pasta de registros, em Meus Documentos,</b> onde estarão
todos os seus registros, compostos por diversos documentos (cartas,
fax´s, e-mails, fotos, planilhas, textos etc.). É nesse local também que
os formulários preenchidos com dados sobre serviços, contratos etc. são
guardados como registros.<br />
<br />
Então, <br />
<ul>
<li><b>Formulários padrões em branco = Formulários, somente;</b></li>
<li><b>Formulários padrões preenchidos = Registros</b></li>
</ul>
<span style="background-color: blue;"><b><span style="background-color: white;"><span style="color: blue;">A preocupação com os registros mais importantes:</span></span></b></span><br />
<br />
Em
razão dos problemas que podem acontecer, na realidade todo registro do
contrato é importante para dirimir qualquer dúvida sobre problemas
posteriores ou mesmo durante a vigência do contrato. Mas alguns
documentos são considerados vitais e devem ser muito bem guardados. Eis
os mais importantes:<br />
<ul>
<li>Licitação completa;</li>
<li>Proposta, incluindo orçamento detalhado;</li>
<li>Contrato e seus anexos;</li>
<li>Atas de reunião;</li>
<li>Cartas e e-mails sobre assuntos importantes e discutidos entre contratante e contratado;</li>
<li>Documentos de avaliação de desempenho da contratante com relação ao serviço do contratado;</li>
<li>Relatórios de Ocorrência;</li>
<li>Relatórios de Medição do contrato, com as memórias de cálculo das medições, com os registros dos serviços, pessoal aplicado, observações da contratante e contratada;</li>
<li>Qualquer registro que envolva a realização de serviços e possa ser usado para evidenciar soluções de problema.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Como garantir a guarda dos registros importantes:</b></span><br />
Um
item importante é garantir a boa guarda, tanto dos documentos em
papéis, ditos como evidências formais, bem como os documentos em meio
eletrônico. Veja abaixo:<br />
<br />
1. Procedimento de Controle de Registros<br />
Deve
existir um procedimento escrito e de conhecimento geral. Deve estar
anexado a esse procedimento o Mapa de Controle de Registro, que define
toda a guarda, local, prazo, etc. para os registros, seja em papel ou
eletrônico. Veja mais detalhes abaixo.<br />
<br />
2. O que é Mapa de Registro ou Controle de Documentos?<br />
É
um documento, normalmente um formulário preenchido, portanto um
registro, que define todo tipo de documento onde deve ser guardado, por
quem, por quanto tempo etc.<br />
<br />
3. Documentos em papeis<br />
A garantia
da guarda é manter em local bom, arejado, sem possibilidade de cupins e
traças, sem umidade e principalmente organizado. Havendo registro
eletrônico é importante que os documentos em papel tenham a mesma
referência e indicação dos documentos em meio eletrônicos. Ou seja, o
mesmo nome. Deve estar em gavetas ou armários com prateleiras
organizados pela identificação do contrato, serviço e Ordem de Serviço
(OS). As gavetas, pastas, prateleiras devem estar identificadas para
fácil localização. É comum e importante, quando existem registros
eletrônicos, a ordenação pelo número da OS. Procura-se no software pelo
nome, empresa, OS e encontra-se o número da OS para ir até o local onde
se encontra as pastas desejadas e por fim os documentos procurados. Se
existirem “backups” de documentos muito importantes devem ser guardados
em local distante e principalmente prédios separados para evitar
qualquer perda dos documentos, por incêndio ou outro qualquer desastre
inesperado.<br />
<br />
4. Documentos Eletrônicos<br />
A principal garantia é
guardar os documentos em servidor dedicado, de boa qualidade, com boa
capacidade de armazenamento, de boa origem e outros cuidados. É
importante que o servidor tenha o sistema de redundância de discos
rígidos (HD = Hard Disk). Assim constantemente e simultaneamente os
dados estão sendo armazenados em 2 discos ou mais no mesmo servidor. É
um backup contínuo e “on line”, independente do “backup” de dados em
outros meios distante do servidor.<br />
<br />
Outra garantia é a existência
do procedimento de controle de registros, com treinamento constante e
eficaz para garantir a aplicabilidade do procedimento e todos se
responsabilizarem pela guarda correta dos documentos. Deve existir
também, definido no procedimento de controle de registros um programa
constante de auditorias para checar se o Mapa de Controle de Registros
está sendo sempre cumprido.<br />
<br />
5.Backup eletrônico de dados<br />
Deve
existir um procedimento interno para backup de todos os documentos, com
auditorias freqüentes para garantir e realização constante sem erros dos
“backups“ segundo o procedimento estabelecido.<br />
<br />
Além da
redundância do disco rígido no servidor recomendamos que os backups
sejam realizados em dispositivos de cópias garantidos e de boa
qualidade, como discos óticos, fitas especiais para esse fim, discos
rígidos especiais etc. Normalmente são estabelecidas rotinas automáticas
de realização do backup para um determinado local em linha, em horários
noturnos etc. Depois se passa manualmente, durante o dia para outros
dispositivos de confiança onde serão guardados em local distante.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
Pudemos
notar nesse artigo a importância de guarda de informações, pois depois
para uma avaliação e verificação de pendências, solução de processos
etc. esse documentos serão necessários e devem estar à disposição, em
condições de serem utilizados como prova documental. Lembrem-se as
evidências tem de estar em bom estado com assinaturas legíveis e
documentos originais. Os registros eletrônicos devem ser
preferencialmente compostos de documentos importantes assinados,
“escaneados” .<br />
<br />
Se necessitarem de mais informações e exemplos reais utilizados por nossa empresa<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b><br />
<br />
Leia nossos Artigos no site sgserv.com.br ou no www.espaco-manutencao.blogspot.com, ou ainda em www.brartigos.com.br. e ainda nesse Blog sgserv.blogspot.com.br</div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-29922845564129045542015-12-13T09:52:00.002-08:002015-12-14T05:52:04.405-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 017 -<b> Uso do Software para Controle de Treinamentos.</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6819271110981612723" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução:</b></span><br />
Uma
das atividades mais importantes da área de Recursos Humanos é a
capacitação de pessoal para exercer as funções determinadas na execução
de serviços.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Quais os controles necessários para Treinamentos?</b></span><br />
Para ter controle sobre as atividades de treinamento são necessários os seguintes iten:<br />
<ul>
<li>Registros de todos os treinamentos, por quem foi treinado, quem foi treinado, datas etc.;</li>
<li>Lista de presença, com avaliação de hh´s etc.;</li>
<li>Informações sobre as apresentações do Treinamento em Power Point, filmes etc.;</li>
<li>Outros documentos diversos que foram utilizados na elaboração do
treinamento. Tanto os documentos técnicos como administrativos de
controle, como por exemplo, comunicações, reservas, e-mail, divulgações
etc.;</li>
<li>Custos envolvidos no treinamento, desde a divulgação até sua
execução, incluindo: Custos com instrutores, custos com lanches,
administração, documentação, aluguéis de locais e equipamentos,
despesas diversas etc.</li>
<li>Receitas de vendas do treinamento para obter a lucratividade por treinamentos e grupos de treinamentos.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Necessidades básicas do Software para controlar Treinamentos</b></span><br />
O software precisa ter algumas qualidades técnicas para atender as necessidades de controle de treinamento, dentre as quais:<br />
<ul>
<li>Abrir Ordens de Serviço (OS`s) para todas as necessidades de
treinamento. Essas OS´s terão classificação de centro de custos e
empresas para o treinamento. Tem que classificar também que se refere ao
tipo de OS de treinamento;</li>
<li>Cadastro de pessoal por empresa que
será treinado, com apropriação de horas de realização do treinamento.
Tem que ser possível identificar para um treinamento (OS)quem participou
do treinamento (apropriações na OS). Assim como uma pessoa matrícula)
em que treinamentos (OS´s) ela participou (apropriações da matrícula);</li>
<li>Possibilidade de associar e anexar documentos de determinado
treinamento (OS),como certificados, conteúdo programático do treinamento
etc.;</li>
<li>Possibilidade de cadastro de Orçamentos por treinamento e por centro de custos referente a treinamento;</li>
<li>Possibilidade de apropriar todo tipo de recurso a cada treinamento
(OS), com: Pessoal (apropriação de mão-de-obra), materiais requisitados
no almoxarifado apropriação de materiais), compras diretas para o
treinamento (SC´s), contratos de subcontratados e medições (apropriação
de contratos) e outras despesas diversas;</li>
<li>Relatórios Gerenciais com custos.</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Controles utilizando o Software</b></span><br />
Todos
os controles acima devem ser obtidos pelo software. Não podemos
imaginar controle de treinamentos sem os principais itens indicados.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Itens mais importantes para controles de Treinamentos</b></span><br />
Dentre todos os itens examinados os mais importantes são:<br />
• Controle de reservas com associação a cadastro de alunos;<br />
• Custos envolvidos;<br />
• Controle de instrutores etc.;<br />
• Avaliações pelos alunos e instrutores.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
A
principal conclusão é que essa atividade de treinamento e
desenvolvimento de pessoal requer todos os controles possíveis, como o
controle de custo, pessoal treinado, presença de pessoal, certificados,
documentação utilizada no treinamento, como apresentação em Power Point
ou outras, visando identificar o que foi passado para o cliente. <br />
<br />
Tudo
isso é possível com o Software de Gerenciamento de Serviços (SGServ). No site www.sgserv.com.br existe uma apresentação
e pode solicitar através de contato um Acesso de Software SGServ de Demonstração.<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b></div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-6819271110981612723" itemprop="description articleBody">
<br />
Empresa
Especializada em Engenharia de Manutenção, Software de Gerenciamento de
Prestação de Serviços e Manutenção, Treinamentos em Engenharia de
Manutenção, Logística e Suprimento de Materiais, Execução de Montagem e
Manutenção Industrial.<br />
<br /></div>
William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-31986196155020345422015-12-13T09:47:00.000-08:002015-12-14T05:52:29.447-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Controle de Medição e Faturamento na Prestação de Serviço
</span></h3>
<div class="post-header">
</div>
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
Um dos controles mais importantes que
existem para a empresa prestadora de serviços e o Controle de Medição de
Serviços Prestados e o Controle de Faturamentos dos Serviços.<br />
<br />
<b><span style="color: blue;">Tipos de Contratos e suas formas de medição</span><br />Tipos:</b><br />
a)Empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;<br />
<br />
b)Empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas; <br />
<br />
c)Tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais; <br />
<br />
d)Empreitada
integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua
entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendido os
requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de
segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às
finalidades para que fosse contratada;"<br />
<br />
<b>Formas de medição:</b><br />
a)Empreitada
por preço global: A medição normalmente é por percentual de execução
física dos itens associados a valores pré-determinados. A medição para
pagamento é comumente por mês e é acumulativa das medições semanais.<br />
<br />
b)Empreitada
por preço unitário: São realizadas semanalmente medições para ter um
controle mensal. Cada item de preço unitário é avaliado percentualmente
ou em quantidades realizadas;<br />
<br />
c)Tarefa: Cada tarefa tem um valor
determinado e sempre que for realizada uma tarefa na sua totalidade,
normalmente independente do prazo. Apesar de o prazo físico estar
determinado para cada tarefa, somente após conclusão da tarefa é feita a
medição e realizado o pagamento. É como o contrato inteiro será medido e
pago por mini contratos de preço global.<br />
<br />
d)Empreitada integral: A medição é feita por intervalos fixos com determinação de percentuais de execução.<br />
<br />
<b>Utilizando Planilhas de Medição</b> - Estando
os contratos definidos, seu tipo e sua forma de medição definidas
restam ter instrumentos para realização das medições para cada caso.
Esses instrumentos são planilhas eletrônicas oriundas de tabelas em
papel ou não. Assim como, módulos de contrato de gestão de contratos
para a medição direta no sistema, utilizando memória de cálculo para
auxílio.<br />
<br />
As planilhas devem reproduzir fielmente os itens e
determinações emanadas do contrato, com as mesmas unidades de medição e
com a definição das quantidades medidas.<br />
<br />
Sugerimos que as
planilhas tenham a mesma formatação constante na opção de medição do
Software de Gerenciamento de Serviços. Não devemos esquecer que o
contrato poderá ter diversas Ordens de Serviço (OS´s) e as medições
podem ser relativas as diversas OS´s. O período de medição é fundamental
ser definido, bem como em que OS foi realizado o serviço.<br />
<br />
<b>Utilizando apropriação de mão-de-obra</b><br />
Alguns
contratos de preço unitário são definidos através de medições de preços
unitários por homens-horas. No contrato existem os itens por
profissionais e os valores do preço do homem-hora por item ou
profissional, assim como as quantidades previstas em determinado prazo
de execução dos serviços desses profissionais.<br />
<br />
Nesses casos é
muito importante ter um controle rígido da mão-de-obra aplicada aos
serviços, principalmente se essa mão-de-obra é utilizada em várias
Ordens de Serviço (OS´s) e com vários profissionais atuando em todas
essas OS´s.<br />
<br />
Recomendamos a utilização de software de
gerenciamento de serviços com o cadastro de pessoal e o cadastro das
diversas Ordens de Serviço (OS´s). Cada horário de realização de serviço
deve ser apropriado do empregado na respectiva OS.<br />
<br />
Dessa forma
poderá ser obtida listagem e relatório de um determinado período de
medição, nas respectivas OS´s e itens de medição do contrato.<br />
<br />
<b>Como controlar as medições</b><br />
Se
o controle de custo e execução física é mensal devem ser feitas
medições semanais e acumuladas para o mês de medição. Assim podem ser
tomadas ações de correção do rumo do contrato antes que se encerre o
período de controle.<br />
<br />
A existência de um Software de Gerenciamento
de Serviços, com um Módulo específico para cadastro e medição de
contratos é também fundamental. Deve existir uma interdependência entre
o Módulo de Contratos com o Módulo de Ordens de Serviço. As
apropriações de contrato devem ser por ordem de Serviço. Devem ser
possíveis relatórios diversos obtidos pelo Sistema de Gerenciamento de
Serviços.<br />
<br />
O que é determinante para o controle de todo o processo
é medir o que realmente é feito, em parcelas menores que o período de
pagamento.<br />
<br />
Há que se ter cuidado com a medição correta para o tipo de contrato. Se for de empreitada não se mede por homem-hora.<br />
<br />
Para
as receitas o software deve ter um Módulo de cadastro de faturamentos,
notas fiscais por OS e Módulo de Orçamento. Com isso permitirá
Relatórios Gerenciais comparativos de valores de receitas e despesas,
orçados e reais, por centro de custo, por OS etc.<br />
<br />
<b>Conclusão</b><br />
Como
pode ter visto é importante o tipo de planilha correta para o tipo de
contrato e sua forma de medição. O período de medição é também muito
importante, além do período de medições parceladas que acumuladas
comporão a medição de pagamento.<br />
<br />
Cuidado com a medição para não existirem erros de medição.<br />
<br />
Se
necessitarem, o Software de Gerenciamento de Serviços (SGServ) possui esses módulos de contrato e de Ordens de Serviço (OS´s), com suas
devidas apropriações ou medições dos serviços.<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b><br />
<br />
Empresa
Especializada em Engenharia de Manutenção, Software de Gerenciamento de
Prestação de Serviços e Manutenção, Treinamentos em Engenharia de
Manutenção, Logística e Suprimento de Materiais, Execução de Montagem e
Manutenção Industrial.<br />
<br />William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-41624872991258397522015-12-13T09:43:00.003-08:002015-12-14T05:52:46.677-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;"><b>Treinamento Planejamento e Controle de Manutenção e Prestação de Serviços em Geral</b></span>
</h3>
<div class="post-header">
</div>
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
É muito importante realizar um correto
planejamento de serviços. E de nada adianta se não houver o controle
sobre o Planejamento realizado. Na Prestação de Serviços em Geral,
incluindo a manutenção devemos sempre adotar ferramentas de última
geração.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Programa</b></span><br />
Isso tudo será abordado no Treinamento sobre Planejamento e Controle de Manutenção e Prestação de Serviços<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conteúdo Programático</b></span><br />
<br />
<i><b><b>Primeiro dia: </b></b></i><br />
1. Desenvolvimento Tecnológico da Manutenção e prestação de Serviços; <br />
2. Análise Organizacional – Organização da Manutenção e de uma prestadora de serviços; <br />
3. Análise e Diagnóstico da Manutenção e de empresas (Auditoria); <br />
4. Engenharia de Manutenção – Planejamento e Controle de Manutenção; <br />
5. Sistema de Gestão de Manutenção e Prestação de Serviços; <br />
6. Conceitos Básicos (terminologia); <br />
7. Identificação de Ativos e Equipamentos (cadastro) e associação com materiais; <br />
8. Como elaborar as Instruções de Trabalho de Manutenção; <br />
10. Planejamento e Programação de Manutenção;<br />
11. Associação de Planejamento com o uso do MS Project; <br />
12. Ordem de Serviço; <br />
13. Exercícios de Planejamento e Programação de Manutenção.<br />
<br />
<i><b>Segundo dia: </b></i><br />
1. Registros de Histórico de serviços nos ativos; <br />
2. Análise de históricos; <br />
3. Criação da Base de Dados para Geração dos Indicadores de Manutenção e prestação de Serviços; <br />
4. Indicadores de Planejamento, Programação, Reprogramação e Execução de Serviços; <br />
5.
Indicadores de Manutenção e para Gestão de Equipamentos (MTBF, MTTR
etc.), com análise de Falhas a partir da seleção feita através dos
Índices de<br />
Disponibilidade dos Equipamentos; Índices para Gestão Financeira (Redução de Custos); <br />
6. Indicadores para Gestão de Recursos (Otimização de Atividades do Pessoal da Manutenção); <br />
7. Exercícios de Análise de Planejamento e Indicadores. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Incluso:</b></span> <br />
Coffe-break, apostila e material didático em meio eletrônico e certificado de conclusão do treinamento eletrônico.<br />
<br />
<b>Local: </b>Centro de treinamento - Espaço Empresarial - Rio de Janeiro<br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;"><b>Carga Horária:</b></span><br />
16 h - 2 dias das 8 às 12 e das 13 às 17h<br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;"><b>Reservas: </b></span><br />
Envie e-mail para treinamento@sgserv.com.br<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Currículo do Instrutor William Dantas</b></span><br />
O
Engo. William Dantas é graduado em 1975 em Engenharia Mecânica de
Sistemas pela UFRJ com especialização e pós graduação em Engenharia de
Manutenção (Treinamento CEMANT em 1976 pela Petrobras S/A) em convênio
com a UFRJ. Pós graduação em Engenharia econômica na UERJ (1981) e
Análise de Sistema (PUC 1982).<br />
<br />
Trabalhou como empregado mais de 40 anos em manutenção exercendo as atividades de Gerencia de Manutenção e
Materiais pela Petrobras nas Empresas Embratel, Petrobras –
Fabor/Petroflex S/A, Nitriflex S/A e posteriormente na empresa
Pan-Americana S/A. Tendo implementado na Nitriflex e Pan-Americana os
setores de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM) e demais setores.
Implementou o sistema e Software de Gerenciamento de Manutenção (SGServ),
para gerenciar e planejar/controlar a engenharia, planejamento e
execução da manutenção das plantas de Processo. Implementou o
departamento de Suprimentos, compras e almoxarifado.<br />
<br />
Implementou nesses 16 anos, implementou diversos sistemas de
gerenciamento de manutenção com Planejamento e Controle de Manutenção
(PCM). Implementou Planos de Manutenção e Estudos de Engenharia de
Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC/RCM) em mais de 50 empresas:
Petrobras – mais de 40 Plataformas Marítimas, Transpetro, Shell,
Nitriflex, White Martins, Glaxo S/A, Schott Vitrofarma, Vulcan Material
Plástico S/A, INCA, Far-Manguinhos, Supermercados Carrefour, Kibon S/A,
Petroflex S/A, Sadia S/A, Ceras Johnson, Are Embalagens, Editora O Dia,
Laboratório Daudt, Norteshopping e outras.<br />
<br />
Como Instrutor
realizou treinamentos no Curso de Gerencia de Manutenção ministrado pela
ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção nos anos de 2004 a 2005.
Treinamentos em Planejamento de Manutenção utilização software de
gerenciamento de manutenção através da empresa NTT Treinamento (2003).<br />
Através
da SGServ tem realizado diversos treinamentos (mais de 350
cursos) nas áreas de Engenharia de Manutenção, Logística de Materiais,
Confiabilidade e Análise de Riscos.<br />
<br />
Apresentou diversos trabalhos
sobre engenharia de manutenção em Congressos Brasileiros de Manutenção
promovidos pela Abraman. Diversos trabalhos publicados em várias edições
sobre engenharia de manutenção e confiabilidade na Revista Manutenção Y
Qualidade, pela Editora Novo Polo Publicações, Coluna Confiabilidade.
Publicação de artigos nos sites www.wrcengenharia.com.br,
www.webartigos.com.br, www.brartigos.com.br ,
http://espaco-manutencao.blogspot.com/, como Gestor do Espaço Gestão
Manutenção. <br />
<br />
Realizou estágio e prestou serviço na Fábrica
Goodyear Química, em Le Havre – França, na gestão de manutenção daquela
planta industrial.<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b>William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-38674190030814353992015-12-13T09:38:00.003-08:002015-12-14T05:53:11.260-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;">Artigo 020 - O que você pode fazer para atender bem seus clientes.
</span></h3>
<div class="post-header">
</div>
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
<br />
Se você é um prestador de serviços e
recebe ligações de clientes para serviços, como assistência técnica de
equipamentos, serviços diversos de manutenção e atendimentos diversos
precisa atender bem as ligações recebidas. Mais do que isso tem que ter
controle sobre todos os atendimentos, prestar informações corretas de
prazos e satisfazer seus clientes.<br />
<br />
Vemos muitas vezes alguns
prestadores de serviço receberem ligações telefônicas e anotarem em
papéis, planilhas em computadores e até softwares para isso. E às vezes
não anotam corretamente, não tem o prazo de entrega sobre controle e se
embaraçam com as informações criando insatisfação do cliente. Muitas
vezes os atendentes pedem aos clientes para informarem novamente os
dados e necessidades para providenciarem alguma informação, pois
perderam as informações passadas anteriormente ou as não encontram.<br />
<br />
Então, o que fazer?<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>A importância do bom atendimento</b></span><br />
<br />
Quando
um cliente pega o telefone e liga para uma empresa que encontrou em
buscas na Internet, folheto publicitário, jornais etc., com certeza ele
quer ser bem atendido e resolver o seu problema. É muito comum esse
cliente ter uma grande dificuldade para transpor as barreiras do
atendimento. Gravações telefônicas com inúmeras opções de escolha,
pessoas mal preparadas para o atendimento, que não conhecem direito a
empresa, longa espera e diversas transferências por pessoas que não
tratam do que você precisa, e muitos outros problemas que todos conhecem
bem.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><i>Mensagens telefônicas</i></b></span><br />
<br />
Se
você tem atendimento eletrônico pense bem antes de realizar as
gravações. Planeje tudo e esteja certo das mais simples mensagem e
objetivas. Procure se colocar no lugar de cada pessoa que liga e escolha
mensagens diretas e específicas para cada problema que você pode
precisar resolver de um cliente. Mas não exagere em mensagens.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><i>Telefonistas ou recepcionistas</i></b></span><br />
<br />
Contrate
pessoas experientes, preparadas, com boa dicção, bom nível e
principalmente objetivas. Cuidado com os modismos, “gerundismos”, tais
como ”estarei verificando que você está precisando”. Isso irrita
qualquer um. A pessoa tem que conhecer a empresa e saber o que ela faz e
que tipos de ligações poderão receber. Assim saberá como encontrar
pessoas que resolvam o problema do cliente. Quando a pessoa não conhece a
empresa e seus produtos e serviços, não saberá como encontrar as
pessoas que resolvam aquele problema específico do cliente. Mantenha
sempre todo esse pessoal muito bem treinado e atualizado com tudo sobre a
empresa e seus produtos e serviços.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><i><b>Sites e e-mails</b></i></span><br />
<br />
No
site sempre é bom ter uma opção de FAQ (principais perguntas com as
respostas) e uma opção de Contato, onde se não se pode permitir uma
comunicação direta com alguém centralizador na empresa, tenha pelo um
e-mail geral da empresa.<br />
<br />
Por exemplo, a SGServ possui o
e-mail: SGServ@sgserv.com.br que pode ser aberto por
qualquer pessoa autorizada. Evite e-mails pessoais, mesmo da empresa,
para evitar perdas de comunicações nas férias, afastamentos etc.<br />
<span style="color: blue;"><br /><b>Os registros dos atendimentos</b></span><br />
<br />
Passamos
pela recepção, mensagem eletrônica, e-mail de comunicação e a ligação
caiu na pessoa que deve concluir a resposta ao cliente, posicioná-lo ou
mesmo registrar para que outra pessoa atenda e resolva o problema.<br />
<br />
Nesse
momento é importantíssimo registrar tudo que o cliente deseja. Algumas
empresas mais organizadas já registram no atendimento da recepção qual o
cliente está ligando, qual a pessoa, função, com quem necessita falar,
assunto etc. Assim quando transfere para a pessoa encarregada de
solucionar o problema já está informado do que se trata.<br />
<br />
Nesse
momento é fundamental ter um Software de Gestão em rede com acesso de
vários usuários simultâneos para o registro de informações e
prosseguimento do atendimento.<br />
<br />
Se tratar de um cliente novo deve ser cadastro com o mínimo de informações:<br />
<br />
<ul>
<li>Cliente ou fornecedor; </li>
<li>Nome principal; </li>
<li>Pessoa de contato que está ligando; </li>
<li>Telefone e e-mail; </li>
<li>Com quem deseja falar e que deseja. Depois outros dados serão complementados.</li>
<li>Com
o cliente cadastrado, verificar se já existe serviço (Ordem de Serviço)
aberto e então usar essa OS para anotar e informar dados. Prazo
atualizado previsto para entrega etc. Tudo deve ser registrado. Se for
cliente novo deve ser aberta uma nova Ordem de Serviço (OS).</li>
</ul>
<br />
Dessa
forma todas as informações referentes aos clientes estão nas Ordens de
Serviços referenciadas as empresas cadastradas. Se a OS estiver pendente
é porque tem serviço pendente. No final de determinados períodos
podem-se verificar o andamentos dos serviços dos clientes, situações em
que se encontram os serviços, qual serviço está pendente a mais tempo,
de que depende para concluir etc.<br />
<br />
<ul>
<li>Alterando o Tipo de Serviço da
OS, pode-se migrar do estágio de Elaboração de Orçamento e Proposta,
codificando o Tipo de Serviço como PR de Proposta, por exemplo. </li>
<li>Com o Serviço Vendido pode-se alterar o Tipo de Serviço para SV. </li>
<li>Na conclusão do serviço basta terminar a OS.</li>
<li>Todos
os recursos utilizados no serviço (OS) devem ser apropriados nas OS´s.
Assim teremos todos os serviços com as quantidades e valores de recursos
gastos (mão-de-obra, materiais requisitados do almoxarifado, materiais
comprados especificamente para os serviços, recursos contratados e
outros diversos).</li>
</ul>
<span style="color: blue;"><b>Planejamento e Controle de Serviços</b></span><br />
<br />
Utilizando
a OS como centralizador de Planejamento e Controle de Serviços (PCS)
pode-se ter total gestão sobre todos os atendimentos, propostas,
serviços e recursos.<br />
<br />
A OS (Ordem de Serviço) tendo o Setor
Executante definido, o Encarregado informado, Prioridade, Homens-horas e
Recursos Requeridos etc., pode-se realizar diversos planejamentos de
serviços de acordo com os recursos disponíveis (hh´s disponíveis,
materiais existentes, terceiros contratados etc.). Tudo de forma fácil e
apresentado no formato de Quadro Gráfico de 52 semanas de vários anos,
se desejar.<br />
<br />
Define-se a semana/ano de execução das diversas OS´s,
data e até hora programada para a execução, incluindo a previsão de
término.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Outras necessidades</b></span><br />
<br />
Cadastrando
toda a documentação, formulários padronizados preenchidos (registros),
desenhos, planilhas, propostas, contratos, medições, cronogramas em
Excel ou MS Project e demais documentos, em um local específico do
servidor podemos salvar os caminhos em pastas ou arquivos associados a
cada Ordem de Serviço (OS), obtendo-se a qualquer momento o rastreamento
de toda a documentação sob controle.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Relatórios Gerenciais e Indicadores</b></span><br />
<br />
Podem
ser emitidos vários relatórios e indicadores de serviços, atendimentos,
satisfação do cliente, tempos gastos, recursos utilizados (hh´s, custo
etc.), proposta elaboradas ganhas em relação às emitidas, valores
orçados em relação aos gastos e muitos outros indicadores.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
<br />
Tudo
que foi mostrado só é possível com total participação da empresa desde a
sua maior hierarquia até o nível mais baixo. Assim todos os
colaboradores devem estar treinados nas rotinas, nos procedimentos e
suas revisões.<br />
<br />
Mas com certeza deve ter a ferramenta adequada
para todos os controles apresentados. A SGServ possui o Software de
Gerenciamento de Serviços e Manutenção SGServ tem todos os recursos e ainda
muitos outros além dos apresentados.<br />
<br />
Estou disponível para esclarecimentos de dúvidas.<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
<b>www.sgserv.com.br Canal no Youtube SGServ com Vídeos Aulas de Treinamento GRATUITO</b><br />
<br />
Empresa
Especializada em Engenharia de Manutenção, Suprimentos, Logística,
Planejamento de Serviços, Gestão Global e Software de Gerenciamento de
Serviços e Manutenção.William Dantashttp://www.blogger.com/profile/04462433537496662554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1797701973890808358.post-55846130975524679132015-12-13T09:29:00.001-08:002015-12-14T05:53:57.514-08:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="color: red;"><a href="http://espaco-manutencao.blogspot.com.br/2011/02/cafe-com-manutencao-e-prestacao-de.html"><b></b></a><b>Artigo 019 - Onde encontrar clientes para vender serviços?</b></span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-7010485928249242835" itemprop="description articleBody">
<span style="color: blue;"><b>Introdução</b></span><br />
Esse
é um tema procurado por todos desde que surgiu a humanidade interagindo
com o comércio. Dizem que a primeira prestação de serviço conhecida foi
a da prostituição. É difícil ter certeza disso, pois mesmo depois da
primeira necessidade de alimentação, básica, alguém, ainda com baixa
capacidade intelectual “terceirizou” alguma atividade de busca de
alimento. Não sabemos com que pagou. Possivelmente com alguma
necessidade mais emergente daquele fornecedor e prestador de serviço.
Mas como ele encontrou o fornecedor? Ou como o fornecedor o encontrou?
Essas perguntas é que vamos tentar encontrar respostas.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Definição de Cliente e Fornecedor na prestação de serviços</b></span><br />
Considerando a busca na Wikipédia na Internet:<br />
O termo cliente pode referir-se a:<br />
• Cliente - pessoa que adquire um produto à venda<br />
• Cliente - aplicativo ou computador integrado numa rede de computadores<br />
• Cliente - empresa ou organização que contrata agência de publicidade<br />
• Cliente - Na Roma Antiga, plebeu associado a um patrono patrício<br />
<br />
O
termo Fornecedor (derivado do francês fournisseur, verbo fournir, em
português: fornecer, abastecer, prover) é aquele que fornece mercadorias
ou serviços ao consumidor. Segundo Plácido e Silva, um fornecedor "é um
comerciante ou estabelecimento que abastece ou fornece habitualmente
uma casa ou um outro estabelecimento dos gêneros e mercadorias
necessários ao seu consumo."[1]<br />
<br />
Então concluímos que o cliente é
quem adquire um produto ou serviço. O fornecedor é aquele que fornece a
necessidade do cliente ou que satisfaz o cliente nas suas necessidades.
Essa interação que ocorre entre ambos satisfaz o cliente e o fornecedor
recebe por isso. O importante é que seja estabelecido o processo ganha x
ganha. Todos devem sair ganhando.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Encontrar o cliente ou o cliente te encontrar?</b></span><br />
Podem
ocorrer as duas situações simultâneas ou uma delas. Numa o fornecedor
tem que sair a procura do seu cliente de todas as formas possíveis. Na
outra é o cliente que procura o seu fornecedor para atender as suas
necessidades. Existem certos tipos de negócio que sempre o cliente é que
procura o fornecedor sobre uma necessidade. <br />
Numa questão de procura
de serviço de necessidade imediata, como por exemplo um chaveiro, uma
farmácia. Nessa hora o fornecedor tem que estar “visível” para ser
achado.<br />
<br />
Já o fornecedor para achar o seu cliente tem que procurar em listagens de sites, empresas etc., grupos etc.<br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;"><b>Como encontrar o cliente</b></span><br />
Em primeiro lugar você tem que identificar o setor de atuação de clientes que deseja achar.<br />
Com
a área de atuação bem definida em função da sua área de atuação de
fornecimento. Esse casamento tem que ser perfeito entre as áreas de
atuação do fornecedor e do cliente. Não adiantar gastar “combustível”
tentando vender para quem não tem interesse no seu produto ou serviço.<br />
<br />
A melhor forma de encontrar clientes é seguir as sugestões passo a passo a seguir:<br />
1. Tenha um software em que possa cadastrar os clientes por diversas áreas de atuação;<br />
2. Identificar sites e listagens de clientes, como por exemplo a Listagem de Empresas cadastraradas na FIRJAN;<br />
3. Cadastrar no Software as empresas com as devidas área de atuação, já identificando as de seu interesse;<br />
<br />
<b>Como o cliente te encontrar</b><br />
Nesse
caso o fornecedor não pode ficar invisível, sem ter alguma apresentação
em sites da área de atuação, participar de feiras, ter um site bem
elaborado, pertencer a comunidades de mesma área de atuação e se
inscrever em listas de divulgação. Algumas dessas listas a inscrição é
gratuita. Se você não tem capital suficiente não assine propagandas em
revistas e outras propagandas, pois o retorno não é certo.<br />
Com algum
custo maior você pode priorizar sua aparição no site de procura da
“google”. Mas não esqueça de definir bem os “marcadores” no seu site
para que facilite a procura de clientes. A mehor propaganda ainda é do
“boca a boca” de seus clientes com outros possíveis clientes. Satisfazer
totalmente seu cliente e ir além, ainda é a melhor propagando.
Costuma-se dizer que um cliente pode te trazer diversos novos clientes.<br />
<br />
O
cliente te encontrou não esqueça de cadastrá-lo no software com a
descrição do que foi conversado, quais os interesses dele, qual a área
de atuação etc. Essas informações são importantes. Não se esqueça de
colocar alguma providência para voce encontrar esse cliente e talvez
enviar um e-mail, uma ligação telefônica, pois ele pode ter te
esquecido. A busca no software é super importante.<br />
<br />
<b>Qual o maior segredo para vender depois que encontrou o cliente ou ele te encontrou</b><br />
O
mais difícil já passou. Agora a aquestão é manter contato constante,
sem pressão, mas sempre lembrando ao cliente que você existe. Nesses
momentos é muito importante ter todas as informações sobre o cliente na
fase de contatos iniciais. No momento que deve ser elaborada uma
proposta para fornecimento de serviço e/ou produto é conveniente
cadastrar uma Ordem de Serviço (OS) para centralizar todas as
informações e documentos na OS, antes da venda, durante a venda e após a
venda, com desenvolvimento da execução do serviço até a sua
finalização.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Conclusão</b></span><br />
Pudemos notar que o
mais difícil é sempre encontrar ou ser encontrado pelo cliente. Nesse
período deve-se gastar muita energia e esforço para conquistar o
cliente. Depois ter todo o controle sobre contato, propostas, envio de
documentos, propostas, desenhos, memoriais descritivos, planilhas,
fotos, vídeos etc. É importante o Software de Gestão de Serviços que
tenha todos os recursos para os controles e planejamento.<br />
<br />
Estou disponível para esclarecimentos através do e-mail dantas@wrcengenharia.com.br <br />
<br />
Obrigado pela atenção, leiam nossos artigos</div>
<br />
<br />
<b>William Dantas (21) 98104 1906 (21) 99778 4860 william@sgserv.com.br</b><br />
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Especializada em Engenharia de Manutenção, Logística e Suprimento de
Materiais, Análise de Risco, Planejamento e Controle de Manutenção.</div>
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<br /></div>
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